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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Fator Psicológico Influencia nas Crises de EA



Caros companheiros! Nesta quinta-feira 17-02, estive em consulta médica com um gastro e um cirurgião da equipe do hospital da USP o qual cuidaram de mim por 17 dias quando estive internado , sendo dois dias numa UTI para tratamento de uma obstrução intestinal causada por anti-inflamatórios que eu tomo para a EA estou me recuperando bem destes problemas e estive em visita a Bahia, quando na oportunidade minha dieta saiu totalmente de controle, churrasco, refrigerantes, farinha de mandioca, pimenta e todos os condimentos baianos e mesmo assim não tive nenhum distúrbio gastrointestinal, porém quando cheguei em São Paulo e voltando a minha dieta, pouca gordura, tempero quase zero, controle total, na segunda semana tive problemas com má digestão, gases etc. ambos médicos me questionarm se eu estava deprimido com a volta a SP, se tinha muita saudade da Bahia conclusão: quando sai de lá deixei uma paixão não correspondida e aqui fiquei muito deprimido, com muita saudade, muito triste e o diagnóstico dos médicos meu emocional influência diretamente em meu sistema digestivo. A cura? Voltar a morar na Bahia ou esquecer esse amor e partir pra outro ou procurar atividades que eu goste de fazer que ocupará meu tempo, estou tentando, já me matriculei num curso de dança de salão.

Pesquisando o assunto emocional percebo que todas minhas crises com EA e problemas digestivos vem depois de situações emocionais no qual entro em depressão, a primeira crise vem após um câncer de pele, a segunda após fim da faculdade e do meu estágio ao qual fui dispensado.

Resultados de pesquisas mostram que a maioria dos pacientes portadores de doenças reumáticas tem problemas psicológicos, problemas sociais ou seja: são pessoas fechadas que não abre o coração pra os outros que não contam seus problemas, eu sei que é difícil mudar rápido mais está na hora de abrir nossos corações, amar mais, permitir serem amados, vamos dançar nos divertir, isto quando a nossa saúde permitir, nos momentos de crises pensem em coisas boas que faremos quando essa crise passar, planejem o futuro pensem em coisas boas abortem pensamentos maus, quando você acredita naquilo em que pede você consegue, leiam a bíblia, livros de auto-ajuda, leiam O Segredo (The Secret), acreditem de verdade eu não acreditava que meus problemas psicológicos poderiam influenciar minha saúde tão diretamente e hoje vejo claramente a interconexão entre ambos, caros amigos, contem aqui suas experiências e permitam a publicação neste blog, abram seus corações mesmo que no anonimato isso ajudará a muitos.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Espondilite Anquilosante

A Espondilite anquilosante (do grego angkylos dobrados e spondylos coluna) é uma doença inflamatória de causa desconhecida, caracterizada pela inflamação das articulações vertebrais e das estruturas adjacentes, levando à fusão óssea progressiva ascendente. As articulações periféricas comprometem-se menos freqüentes.



 A espondilite anquilosante tem uma freqüência que varia entre 3 - 14 por 1.000, sendo

mais comum em homens que em mulheres. O quadro clínico é diferente dependendo do gênero. Nos homens, o comprometimento da coluna que consiste em rigidez, é comum. Nas mulheres existe mais artrite periférica e a rigidez da coluna vertebral é menos aparente. Nas mulheres pode ser confundida com um quadro de artrite reumatóide com fator reumatóide negativo no qual também não há nódulos subcutâneos.

Na patogênese da espondilite anquilosante fatores genéticos e ambientais estão envolvidos. A taxa de concordância entre gêmeos é de 50%.

  • Patologia: A sacroileíte é geralmente a primeira manifestação da espondilite anquilosante. A lesão inicia-se com tecido inflamatório na região subcondral (debaixo da cartilagem), que consiste em linfócitos, células plasmáticas, mastócitos, macrófagos e condrócitos.

    Ocorre inicialmente a erosão da cartilagem do osso do quadril (ilíaco) por ser mais fina e posteriormente a do sacro que é mais grossa. As bordas da articulação são erodidas de forma irregular sendo substituída por fibrocartilagem que posteriormente se ossifica, finalmente, a articulação desaparece. Todas essas alterações podem ser acompanhadas através de radiografias.

    Na lesão da coluna vertebral inicialmente aparece tecido inflamatório de granulação no local onde se juntam o anel fibroso da cartilagem do disco intervertebral, com a margem óssea do corpo vertebral. As camadas externas das fibras anulares são erodidas e, eventualmente, são substituídas por osso. Formam assim um emaranhado ósseo chamado sindesmófito em seu início. O crescimento continua por ossificação endocondral para estabelecer uma ponte óssea entre os corpos vertebrais adjacentes. A progressão ascendente leva através da coluna deste processo, levando à chamada coluna de bambu como pode ser observada nas radiografias. Podem ocorrer outras lesões na coluna vertebral como a osteoporose, erosões nas margens dos discos intervertebrais e as margens ósseas dos corpos vertebrais. Há também artrite das articulações interapofisiarias com a formação de pannus que provoca a erosão da cartilagem e pode ser seguida por anquilose óssea.

  • Sinais e Sintomas: A espondilite anquilosante pode começar no final da adolescência ou no começo da idade adulta, a idade média de início é 26 anos. É raro iniciar-se após os 45 anos. Existe uma inflamação crônica ao início que afeta simetricamente ambas as articulações sacro-ilíacas (bacia), cápsula e os ligamentos articulares que unem o ilíaco ao sacro. Nesta fase, os pacientes se queixam de dor nas costas ou nádegas do lado esquerdo ou direito alternadamente, que piora à noite em repouso deitado e melhora ao levantar-se ou aumentar a atividade e o exercício durante o dia.

    Posteriormente começa o comprometimento ascendente pela coluna vertebral lombar e dorsal, na qual a doença provoca uma ossificação pós inflamatória nas camadas mais externas do anel fibroso ou sindesmófitos. Assim, a espondilite anquilosante provoca graus variáveis de rigidez lombar e da caixa torácica.

    Os pacientes com espondilite anquilosante referem:

    1) dor lombar do tipo inflamatória de início insidioso e curso crônico, normalmente o paciente já tem três ou mais meses de sintomas até realizar a primeira consulta médica, apresenta também rigidez lombar matinal que pode durar algumas horas e, normalmente, a dor e a rigidez diminuem com as atividades.

    2) Dor por entesite do tendão de Aquiles próximo a sua inserção, ou entesite na fáscia plantar próxima à inserção no calcâneo.

    3) Em menos de metade dos pacientes existe artrite dos ombros e quadris, que são os locais que os pacientes se queixam de dor noturna e rigidez.

    4) Pode apresentar-se dactilites no dedos das mãos ou mais frequentemente nos dedos dos pés (dedos em salsicha) decorrentes da combinação de inflamação das pequenas articulações dos dedos e de entesites ligamentosas.

    Em sua apresentação inicial entre 10 e 20% dos casos de espondilite anquilosante cursam com artrite periférica.

    Ao exame físico, a mobilidade da coluna lombar está limitada em todos os planos. A mobilidade dorsal diminui tardiamente na espondilite anquilosante. O exame físico das articulações sacroilíacas é difícil, assim, o diagnóstico de sacroileíte é feito pela história clínica e confirmado pela radiografia de pelve. O diagnóstico pode ser confirmado por outras técnicas de imagem como a tomografia, ressonância magnética nuclear ou cintilografia óssea esta última com muitos falsos positivos e falsos negativos. Na sacroileíte nas radiografias se observam as margens das articulações sacroilíacas apagadas, erosões e esclerose. Nas crianças, adolescentes e homens jovens a interpretação das imagens é extremamente difícil devido à presença de cartilagem de crescimento.

    As primeiras alterações são observadas nas radiografias das articulações sacro-ilíacas em seguida, o comprometimento da coluna lombar e posteriormente da caixa torácica. As vértebras se vêm quadradas, sem bordas ocorre ossificação progressiva das camadas mais externas do anel fibroso levando à formação de sindesmófitos claramente visíveis nas radiografias como pontes ósseas que conectam os corpos vertebrais. No caso de muitos corpos vertebrais unidos a coluna vertebral aparece como caule de bambu.

    No laboratório se encontra anemia leve em metade dos casos, VHS aumentada, elevação da proteína C-reativa (PCR), aumento de IgA sérica e algumas vezes aumentam a CPK e a fosfatase alcalina.

    Suspeita-se de espondilite anquilosante em pacientes com história de dor lombar de tipo inflamatória, aumenta a possibilidade em caso de prova de Schober (mede a mobilidade lombar) positiva e menor expansão torácica e é comprovada quando é observada na radiografia ou tomografia sacroiliítes.

    Exame para o HLA-B27

    A herança do HLA-B27 é fortemente associada à doença, em determinadas condições pode ser útil na prática clínica, por exemplo, no início da evolução da doença antes do desenvolvimento da sacroiliíte.

    Os resultados do exame aumentam ou diminuem substancialmente a probabilidade de doença, mas não estabelece ou exclui definitivamente o diagnóstico.

    A determinação do HLA-B27 não é necessária se o paciente preenche os critérios para o diagnóstico clínico e radiológico de espondilite anquilosante.

  • Manifestações extra-articulares da Espondilite Anquilosante

    Alguns casos são muito pouco sintomáticos do ponto de vista da coluna vertebral e podem ser diagnosticados pelas manifestações extra-articulares da doença: uveite recorrente, insuficiência aórtica e amiloidose.

    As uveítes recorrentes. Os olhos são vermelhos e a íris inflamada e com. Consiste em uma inflamação da úvea anterior ou irite. São episódios de inflamação ocular aguda em um olho e, em outro episódio pode afetar o outro olho. A uveíte é tratada com esteróides por via oral ou local, com citotóxicos ou com ambos. Crianças com espondilite anquilosante podem perder a visão de um olho e não perceber a perda já que somente se perde a visão de profundidade quando se vê com um só olho. O acompanhamento oftalmológico das crianças com espondilite ou artrite reativa ser realizado a cada seis meses.
    Cardite. Os pacientes com espondilite ancilosante têm insuficiência aórtica e defeitos da condução atrioventricular com graus variáveis de bloqueio AV. Estão associados com o HLA-B27.

    Amiloidose tipo SAA (proteína sérica amilóide A). É adquirida ou secundária. Os pacientes apresentam proteinúria com insuficiência renal secundária à doença inflamatória crônica.

  • História Natural: Na maioria dos pacientes, a espondilite é de curso lento, às vezes imperceptível para o próprio paciente, mas progressivo para a rigidez de coluna e restrição da mobilidade articular que pode levar à invalidez. Os episódios de inflamação continuam até que o segmento se fusiona, quando a fusão está completa desaparece a inflamação. Sem tratamento os pacientes com espondilite ancilosante desenvolvem deformidades em flexão do pescoço, quadris e joelhos com grande instabilidade da marcha e restrição do campo visual por limitação dos movimentos da cabeça.

    Em alguns casos as manifestações extra-articulares são predominantes e podem acontecer antes, durante ou tardiamente no curso da espondilite ancilosante.

    No pacientes com espondilite ocorrem mais freqüentemente fraturas de coluna às que contribuem a osteoporose vertebral e fusão dos corpos vertebrais.

  • Tratamento: Ainda existe um número de pacientes com deformidades importantes que não foram diagnosticados por diversas causas, entretanto, se é feito um diagnóstico e um tratamento adequado do paciente com espondilite ancilosante desde o início, as expectativas são de deter o avanço da doença, reduzindo ao mínimo as deformações da coluna vertebral e das extremidades inferiores, assim como do aparecimento de manifestações extra-articulares. Embora não exista cura conhecida para a espondilite ancilosante o diagnóstico precoce da doença e a implantação de um programa completo de reabilitação diminuirá a dor melhorará a mobilidade das articulações e reduzirá a deformação da coluna vertebral

  • Reabilitação: As indicações para o paciente são que ele se mantenha ativo que realize exercícios para fortalecer e treinar os músculos do diafragma e os músculos do tórax, que se exercite de modo a manter a amplitude de movimento de todas as articulações comprometidas ou não, e fazer exercícios dos músculos da bacia e ombros, praticar cuidadosamente o alongamento muscular, manter uma correta posição do corpo ou pelo menos conseguir uma posição aceitável da coluna para que a deformidade e incapacidade sejam mínimas.

    Algumas recomendações incluem dormir sem travesseiro, fortalecer os extensores espinhais para impedir a cifose e realizar exercícios de respiração diafragmática varias vezes ao dia, usar sapatos com sola de borracha para amortecer o impacto do solo.

    O paciente com espondilite ancilosante pode praticar natação sobre tudo estilo peito porque fortalece a extensão da coluna cervical e torácica e aumenta a mobilidade do quadril. Quanto maior o nível de exercício melhor o prognóstico.

    Recomenda-se que o paciente evite movimentos violentos ou choques que podem provocar uma fratura vertebral. Esportes de contato estão proibidos.



 

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

PASSE LIVRE INTERESTADUAL - MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES



MANUAL DO BENEFICIÁRIO

O Passe Livre é um benefício que demonstra um avanço da sociedade e conquista do portador de deficiência, pois trouxe mais respeito e dignidade para o portador de deficiência dentro do contexto social.

O bom funcionamento do benefício do Passe Livre depende da fiscalização de todos. Cabe o benefício aos portadores de deficiência carente, tendo pois o direito de viajar por todo o país.

Quem tem direito ao Passe Livre?

Portadores de deficiência física, mental, auditiva ou visual comprovadamente carentes.

Quem é considerado carente?

Aquele com renda familiar mensal per capita de até um salário mínimo. Para calcular a renda, faça o seguinte:

Veja quantos familiares residentes em sua casa recebem salário. Se a família tiver outros rendimentos que não o salário (lucro de atividade agrícola, pensão, aposentadoria, etc.), esses devem ser computados na renda familiar.

Some todos os valores.

Divida o resultado pelo número total de familiares, incluindo até mesmo os que não têm renda, desde que morem em sua casa.

Se o resultado for igual ou abaixo de um salário mínimo, o portador de deficiência será considerado carente.

Quais os documentos necessários para solicitar o Passe Livre?

Cópia de um documento de identificação. Pode ser um dos seguintes:
certidão de nascimento;
certidão de casamento;
certidão de reservista;
carteira de identidade;
carteira de trabalho e previdência social;
título de eleitor.

Atenção: Quem fizer declaração falsa de carência sofrerá as penalidades previstas em lei.

Como solicitar o Passe Livre?

Fazendo o donwload dos formulários acima, preenchendo-os e anexando um dos documentos relacionados. Uma vez preenchidos, os formulários devem ser enviados ao Ministério dos Transportes no seguinte endereço: Ministério dos Transportes, Caixa Postal 9800 - CEP 70001-970 - Brasília (DF). Neste caso, as despesas de correio serão por conta do beneficiário; ou

Escrevendo para o endereço, acima citado, informando o seu endereço completo para que o Ministério dos Transportes possa lhe remeter o kit do Passe Livre. A remessa ao Ministério dos Transportes, dos formulários preenchidos, junto com a cópia do documento de identificação e o original do Atestado (laudo) da Equipe Multiprofissional do Sistema Único de Saúde (SUS), é gratuita e deve ser feita no envelope branco, com o porte pago.

Atenção: Não aceite intermediários. Você não paga nada para solicitar o Passe Livre.

Quais os tipos de transporte que aceitam o Passe Livre?

Transporte coletivo interestadual convencional por ônibus, trem ou barco, incluindo o transporte interestadual semi-urbano. O Passe Livre do Governo Federal não vale para o transporte urbano ou intermunicipal dentro do mesmo estado, nem para viagens em ônibus executivo e leito.

Como conseguir autorização de viagem nas empresas?

Basta apresentar a carteira do Passe Livre do Governo Federal junto com a carteira de identidade nos pontos-de-venda de passagens, até três horas antes do início da viagem. As empresas são obrigadas a reservar, a cada viagem, dois assentos para atender às pessoas portadoras do Passe Livre do Governo Federal.

Atenção:

Se as vagas já estiverem preenchidas, a empresa tem obrigação de reservar a sua passagem em outra data ou horário. Caso você não seja atendido, faça a sua reclamação pelo telefone 0800-61-0300. A ligação é grátis.

O Passe Livre dá direito a acompanhante?

Não. O acompanhante não tem direito a viajar de graça.

Informações:

Posto de atendimento - SAN Quadra 3 Bloco N/O térreo - Brasília/DF
telefones: (61)315.8257, 315.8261 e 315.8253.
Caixa Postal - 9.800 - CEP 70.001-970 - Brasília/DF
e-mail: passelivre@transportes.gov.br

Reclamações:

Ligue grátis: 0800-61-0300
e-mail: passelivre@transportes.gov.br
Departamento de Transportes Rodoviários
Caixa Postal - 9.800 - CEP 70.001-970 - Brasília/DF
Site: http://www.transportes.gov.br/ascom/PasseLivre/Manual.htm