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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Saiba como a rizotomia trata dores de coluna

Rizotomia para tratar de dores na coluna. Esse é o tema de uma notícia publicada pela Folha WEB, referindo-se a um tipo de procedimento em que alguns dos nervos responsáveis pela dor são “queimados” por meio de agulhas ligadas a um equipamento que emite calor e pulsos elétricos. 


Segundo o texto, a rizotomia é indicada para quando há desgaste da articulação. Nesse caso, o motivo da ocorrência, segundo a reumatologista Luiza Helena Ribeiro, membro da Comissão de Coluna Vertebral da SBR, a articulação zigoapofisaria, também conhecida como facetaria, pode evoluir para um quadro de desgaste ou degeneração por alterações na cartilagem articular que ocorrem, principalmente, por sobrecarga sobre a articulação. Como resultado, diz Luiza, tem-se a artrose.


Referindo-se especificamente à rizotomia, Luiza explica que o procedimento, também denominado denervação facetária ou zigoapofisária, consiste na lesão térmica provocada no nervo responsável pela inervação de tal articulação. “É um ramo do nervo espinhal que se subdivide, formando o ramo dorsal. Essa lesão térmica do nervo é realizada através da  emissão de ondas de calor em pulsos, num mecanismo conhecido como radiofrequência”, diz Luiza, informando ainda que, menos frequentemente, se pode utilizar agentes químicos para induzir a lesão química desses ramos nervosos.


Sobre a credibilidade do procedimento, a reumatologista disse que é grande, já que há vários estudos que já avaliaram sua efetividade “e, a partir deles, revisões sistemáticas que apontam para um bom nível de evidência que a denervação facetária por radiofrequência é efetiva no tratamento da lombalgia, cujo lugar de origem é a articulação facetária ou zigoapofisária.


Quanto aos benefícios advindos da rizotomia, Luiza explica que, conforme as evidencias científicas, seriam a melhora da dor e da função da coluna (capacidade de realizar as atividades do dia a dia). Os trabalhos demonstram efetividade a curto e médio prazo, diz Luiza.


Diz ainda a reportagem da Folha WEB que o procedimento de rizotomia percutânea existe, mas não pode ser realizado. Esclarecendo essa questão, Luiza explica que o termo “percutâneo” é utilizado para denominar qualquer procedimento não invasivo, utilizando-se uma agulha que ultrapasse a pele e chegue ao local predeterminado, sem a necessidade de cortes ou cirurgias abertas. “Ou seja, a rizotomia ou denervação facetária é um procedimento percutâneo, por isso chamado minimamente invasivo”, diz Luiza.

Fonte: SBR (Sociedade Brasileira de Reumatologia

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Pulsoterapia o que é?

Pulsoterapia com Metilprednisolona


É a administração de altas doses de corticóide, através da veia. Por um curto período. O corticóide utilizado na Pulsoterapia é o Solumedrol (Metilprednisolona) a dose varia de 1000 mg/dia em 3 dias ou 5 dias. A pulsoterapia é um procedimento comum no tratamento de inúmeras doenças auto-imune, tais como Lupus, artrite reumatóide, espondilite anquilosante, esclerose múltipla, doença de devic, neurite ótica .. enfim.. uma infinidade de doenças podem ser tratadas com pulsoterapia. A pulsoterapia é uma conduta médica, geralmente em momentos de “crises” ou “surtos” da doença. É uma imunossupressão forte que tem como principal objetivo neutralizar os efeitos da doença, buscando a estabilização da crise.

Como é feita a pulsoterapia:

A pulsoterapia é como um soro que recebemos na veia. O enfermeiro punciona uma acesso venoso e instala um soro com o corticóide dentro (metilprednisona – Solumedrol).
O procedimento costuma demorar de 2 a 4 horas.
Geralmente é feito em 03 ou 05 dias.
03 dias de infusão venosa de 1000 mg de solumedrol por dia. 05 dias de infusão venosa de 1000 mg de solumedrol por dia.
Antigamente a pulsoterapia era realizada apenas em ambiente hospitalar com o paciente internado, hoje os grandes hospitais já realizam a pulso em esquema de hospital-dia, onde o paciente vai até o hospital recebe a medicação e volta pra casa.
A pulsoterapia às vezes pode ser continuada com administração oral de corticóide, tipo;
Recebemos os 3 dias de corticoide na veia, e vamos pra casa com uma dose alta de corticoide (tipo 60 mg de prednisona/por dia), isso em esquema de cascata de corticoide.
A cascata de corticoide é: a administração de predninosa em doses elevadas em ordem descrecente, começamos com 60 mg e vamos fazendo o desmame até a dose de retirada ou substituição do corticoide por outro medicamento. 

O que sentimos durante a pulsoterapia

Durante a infusão da pulsoterapia cada pessoa reage de uma forma diferente, sendo o mais comum sentir;
– Aumento dos batimentos cardíacos.
– Aumento da Pressão Arterial
– Súor frio
– Sensação de medo, opressão.
– Euforia
– Sono
Deve ser verificado a Pressão Arterial e o Pulso antes da infusão, durante e depois.
Em alguns pacientes deve ser feito também o controle da Glicemia Capilar (dextro para verificar a glicose).

Cuidados a serem tomados antes e depois da Pulsoterapia

Cuidados Antes

– O médico costuma pedir exames de sangue (hemograma + VHS), raio de tórax e UrinaI, além do exame físico para excluir a possibilidade de infecção ativa.
– Uma pulsoterapia não deve ser realizada se o paciente apresenta sinais de infecção ativa, tais como febre, tosse persistente e indeterminada, infecção urinária, por isso é um procedimento médico que deverá ser realizado na unidade hospitalar e sob supervisão de um enfermeiro.

Depois da Pulsoterapia

Beber muito líquidos, àgua, sucos e evite refrigerantes.
Deve-se evitar aglomeração de pessoas.
Manter dieta, com pouco sal e controle do açucar.
Contato com pessoas gripadas.
Evite esforço físico (nos primeiros dias pós-pulso)

O que sentimos depois da pulsoterapia

Cada pessoa reage de uma forma diferente, a quem diga que não sente nada, outras pessoas como eu, tem reações desagradaveis tais como;
– Aumento de peso por retenção de líquido
– Rosto quente e vermelho, eu sinto meu rosto pegando fogo.
– Insônia
– Sonolência nos primeiros dias pós-pulso
– Insônia depois de uns 10 dias que recebi a pulso.
– Hiperglicemia (diabetes medicamentosa, após o efeito imediato da pulso, a glicemia volta ao normal).
– Hipertensão (pressão alta)
– Irritabilidade: na semana que recebo a pulsoterapia eu tenho períodos de extrema irritabilidade, falta de paciência, qualquer coisa é capaz de me tirar do sério.
– Dor Muscular: após a pulso costumo sentir dores musculares em todo o corpo, sendo mais frequente na altura do pescoço, braços, pernas.
– Sensação de fadiga
– Fadiga Muscular
Apesar de tudo, a pulsoterapia é um mal necessário, digo, mal, pois tem efeitos colaterais chatos de serem vividos, ninguém gosta de engordar, de ter a cara como uma lua, de ficar inchada derrepente. Porém, a pulsoterapia é uma forma de tentar estabilizar a crise com rapidez, evitando assim o progresso da doença.
Converse com seu médico, com o enfermeiro, tire todas as suas dúvidas e acredite é um procedimento segurbr

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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Musculação e Espondilite Anquilosante

Exercício moderado é recomendado para melhorar sua saúde e bem-estar  é seguro para quase todos. No entanto, a espondilite anquilosante (EA) pode às vezes afetar o coração ou os pulmões e causar condições que possam ser agravadas pelo exercício. Por esta razão,  recomendo que você consulte seu médico antes de iniciar um programa de  atividade física.

Isto é muito importante se:

Você já sabe que tem uma condição médica, particularmente se ela pode afetar seu coração ou, causar falta de ar, tontura, já desmaiou ou perdeu a  consciência, se toma medicação, se tem pressão alta ou baixa, se a EA  está afetando suas articulações, especialmente as articulações das pernas, causando inchaço, dor, se tem mais de 40 anos.

É claro que a maioria das pessoas com EA está em contato constante com seu reumatologista e o mesmo o aconselha a prática de atividades físicas.

Se tiver quaisquer sintomas inexplicáveis ​​durante o exercício, tais como dor no peito, palpitações, falta de ar inesperada, tonturas, desmaios ou perder a consciência, por favor, pare e consulte um médico imediatamente.

Alguns professores de educação física poderá não ter ouvido falar de espondilite anquilosante e pode não entender como isso afeta você. Tire um tempo para explicar a sua condição.

Não exagere

Mantenha-se dentro de seus limites. Muitas vezes, diferentes marcas de equipamentos da academia  são configurados de forma ligeiramente diferente. Não exagere você terá dias bons e ruins, onde você será capaz de fazer um pouco mais ou um pouco menos, pela manhã pode não ser uma boa hora para treinar já que poderá ter rigidez matinal. Não se preocupe se você ter algumas dores durante o treino ou até 24h após o treino é a dor muscular tardia (DMT). Se você tiver dores leves ou dores que não alivia após os exercícios, alongue-se.

Foco no fortalecimento de grupos musculares extensores (músculos da parte de trás do corpo - parte inferior das costas, tronco, ombros e glúteos) .Priorize treino de resistência muscular, baixos pesos e muitas repetições - lembre-se que você está tentando melhorar a mobilidade ganhar força  de maneira saudável. Você não está treinando para uma competição de levantamento de peso. Mantenha  uma boa postura em todos os seus exercícios, você pode não notar grandes mudanças em sua aparência, mas lembre-se os exercícios são para ajudá-lo a ter saúde, manter a mobilidade e para ajudar a manter uma boa postura. Lembre-se que você precisa fazer treino de fortalecimento, exercícios aeróbicos e alongamento. 

Antes do treino aquecer é obrigatório, alongamentos após o treino. 

Introdução

O exercício é muito útil na EA, reduz a dor e rigidez, melhora a postura e bem-estar. No longo prazo, ele pode ajudar a sua coluna manter a  mobilidade. É por isso que o exercício geralmente é recomendado como parte do tratamento da EA  por reumatologistas e fisioterapeutas, e também por aqueles que têm EA e já os faz. No entanto, embora muitas pessoas com EA já ouviu falar sobre os benefícios do exercício, muitos não faz regularmente. 

Aquecimento 

O aquecimento é um curto período de exercício suave que prepara o corpo para exercícios mais vigorosos e ajuda a prevenir lesões. Você deve iniciar cada sessão de atividade  com um aquecimento que dura cerca de 5 minutos.

Cardiovascular/aeróbio

exercício aeróbico regular é extremamente bom para a sua saúde geral e melhora o condicionamento cardiovascular. Ele reduz a pressão arterial e ajuda a prevenir doenças cardíacas e AVC/AVE. Exemplos bem conhecidos de exercícios aeróbicos incluem caminhada, corrida pedalada ou natação, mas qualquer atividade que você pode fazer por um período prolongado e faz você aumentar a frequência cardíaca é aeróbica. Recomendo que você faça 30 minutos de exercício aeróbico 5 vezes por semana. Lembre-se que ele só precisa ser vigorosa o suficiente para torná-lo difícil falar e manter o exercício; ele não precisa ser desgastante. Passeio rápido é um bom exemplo de exercício aeróbico. Para maior comodidade, você pode dividi-lo em segmentos de 10 minutos ou mais.

Exercícios de Força

Exercícios de força exigem os músculos para vencer a resistência dos pesos, elásticos ou às vezes apenas o peso do próprio corpo. Os músculos tornam-se mais forte nos dias após uma sessão de treino eles se reconstituem. Os músculos das costas, ombros e quadris fortes protegem a coluna. O treinamento de força é uma parte importante para  melhorar o seu estado. Também é bom para a saúde geral, queimando calorias  pode prevenir algumas condições médicas, como diabetes. Uma sessão de treinamento de peso é composto de séries e as séries de repetições. Geralmente, há um descanso entre cada série para permitir o músculo se recuperar. A quantidade de peso faz uma diferença importante para o efeito sobre os músculos. Mais peso e menos repetições vai aumentar a força absoluta hipertofiando (ganho de massa muscular) enquanto pouco peso e mais repetições  irá melhorar a força e resistência. Deve haver pelo menos 48 horas entre cada sessão para permitir que o músculo se recupere reconstituindo-se ou não irá  funcionar. Sugiro 2 ou 3 sessões de peso por semana com pelo menos um dia entre cada.

Isometria 

A isometria muscular consiste em exercícios voltados para a contração de um determinado músculo ou um grupo. É um método comprovado de exercícios que podem ajudar na construção muscular e aumento de força, é quando não há repetições o ângulo articular permanece o mesmo, estende a articulação para o movimento e segura por 30 segundos, relaxa e inicia novamente por 3 ou 4 vezes. Recomenda-se não prender a respiração durante os exercícios de força com isometria muscular, pois essa é uma das formas de contribuir para o aumento da pressão arterial. A respiração correta é fundamental para a realização da isometria muscular. Entretanto, o treinamento isométrico tem mostrado resultados positivos na redução da pressão arterial quando feito em uma base regular. 

Professor Samuel Oliveira
CREF 077530G/SP

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Nova atualização sobre Espondilite Anquilosante

Espondilite anquilosante (EA) é um tipo de reumatismo que provoca a inflamação (inchaço) e dor e em torno da coluna vertebral, bem como nas origens e inserções musculares chamada enteses, ligamentos e tendões. A origem do nome desta doença  vem das palavras gregas, angkylos (dobradura) e spondylos (vértebras). 

A causa exata não é conhecida, mas como é uma "auto-imune", isto é, uma doença na qual o sistema imunitário ataca outras partes do corpo. Neste caso, o sistema imunológico ataca a coluna vertebral e enteses e faz com que as articulações, tendões e ligamentos pare de trabalhar de forma  eficiente, geralmente começando com a inflamação, na coluna vertebral e pélvis, em um lugar chamado de articulação sacro-ilíaca. Praticamente todos, ciclos de atividade da doença e remissão.

EA afeta a todos de forma diferente, com algumas pessoas dor nas costas e rigidez que vem e vai, enquanto outros sofrem dor mais grave que leva a diferentes graus de rigidez da coluna vertebral quando a doença progride. 

Quando as enteses e ossos tornam-se mais danificado pela EA, o corpo faz reparos com tecido que se transforma lentamente em ossos. Isto pode conduzir às articulações da coluna vertebral a se fundir (coluna de bambu). Se a EA não for tratada adequadamente, pode ser  muito dolorosa e debilitante.  


A espondilite é uma doença comun?

Na Inglaterra é quase tão comum como a artrite reumatóide, que afeta um número estimado de 0,35-1,3% da população. No Brasil de 0,2 - 0,5%.

Quem pode ter espondilite anquilosante?

Homens desenvolve espondilite anquilosante três vezes mais do que as mulheres, e geralmente começa entre as idades de 15 e 30 anos, com as pessoas com mais de 40 raramente desenvolve a doença.


Como evitar a espondilite anquilosante?

Pelo que sabemos até agora da espondilite anquilosante, parece que a doença não pode ser prevenida por causa do papel de fatores genéticos parecem desempenhar no seu desenvolvimento. O foco em EA  é mais sobre estar consciente do risco pessoal fatores para a doença, que podem ajudar na detecção precoce e tratamento. 


Quais são os sinais e sintomas?

Não só espondilite anquilosante afeta as pessoas de maneiras diferentes, também os sintomas varia em cada pessoa, iniciando pela coluna ou por articulações periféricas são comuns a muitos pacientes a dor que se move de um lado para outro na articulação sacro-ilíaca, na base da coluna vertebral. Este sintoma é muitas vezes chamado de "dor indefinida". Outros sintomas comuns incluem dor crônicas nas costas que duram mais de três meses e crescente rigidez da coluna vertebral, que são geralmente primeiros sintomas que levam as pessoas a consultar um médico. Estes sintomas de dor e rigidez geralmente pioram com a inatividade ou após um longo descanso ou sono. Outro sinal é o alívio da dor e rigidez por uma ducha quente ou exercício. A inflamação associada com a doença pode causar febre, diarreia, inchaço e perda de peso. As áreas mais comuns afetadas pela EA  são coluna vertebral e grandes articulações, como os quadris e os ombros, mas  também pode causar problemas de pele e inflamação dos olhos.


Como a doença é diagnosticada?

Como pode ser difícil de diagnosticar nas suas fases iniciais,  por um número de razões. Na verdade, o tempo médio de surgimento até o diagnóstico é de cerca de 8 anos, em parte porque, geralmente é lenta a evolução, mas também porque, como mencionado anteriormente, pode começar a parecer como um outro tipo de artrite. Para aumentar a dificuldade com o diagnóstico, não há atualmente nenhum teste para identificar a doença. Por esta razão, antes de um diagnóstico de EA, as pessoas podem passar por uma variedade de diferentes especialistas de saúde para tratar os seus sintomas, incluindo médicos de família, especialistas cirúrgicos, ortopedistas quiropráticos, specialistis na coluna  e clínicas de dor. A dificuldade em diagnosticar a EA  torna importante informar o seu médico sobre todos os seus sintomas. 

Para um diagnóstico, o médico provavelmente irá: 


• Perguntar sobre seu histórico médico 
• Considerar todos os seus sintomas 
• Examiná-lo fisicamente 
• Executar alguns testes laboratoriais 
• taxa de sedimentação de eritrócitos (VHS) e proteína C-reativa (PCR) testes para detectar inflamação 
• teste de HLA-B27, que encontra este gene que é mais comum em pessoas com EA, e pode ser útil se existe suspeita da doença 
• Raios-x ou uma ressonância magnética (exame de imagem por ressonância magnética) para procurar mudanças em suas articulações. 

Como é tratada a espondilite anquilosante?


A espondilite anquilosante é uma doença crónica grave que pode reduzir a mobilidade causar debilitação progressiva. Além de drogas, outras opções de tratamento incluem fisioterapia, exercícios leves, descanso, e cirurgia.


Existem quatro tipos de medicamentos que podem ser usado para tratar a EA nessa sequência: 

1. Aanti-inflamatórios não esteróides  (AINEs) 
2. Corticosteróides ou esteróides 
3. Drogas modificadoras do curso da doença ou drogas anti-reumáticas (DMARDs), que são usados ​​para os sintomas da artrite não envolvendo a coluna vertebral.
4. Drogas modificadores de resposta biológica (biológicos), um tipo de DMARD.

Você pode utilizar  uma outra  combinação dessas drogas para reduzir a dor e para evitar que a EA piore.


AINEs são utilizados para tratar o inchaço das articulações e para aliviar a dor e rigidez da EA um  tipo mais recente de anti-inflamatório é chamado de inibidor de COX-2. O AINEs pode levar algumas semanas para se tornar plenamente eficaz, e alguns podem funcionar melhor do que outros, dependendo da pessoa. Se eles não estabilizar a EA  os corticosteróides são, por vezes necessários as infiltrações que são injeções  nas articulações inflamadas  para o alívio mais imediato, mas só podem ser utilizadas por um curto período de tempo, devido aos seus efeitos secundários graves.


DMARDs são um tipo de medicamento usado para limitar lesões articulares em pessoas com artrite periférica. Eles não têm, no entanto, se mostrado eficaz para a dor nas costas e rigidez. Eles são utilizados principalmente para pacientes que têm sintomas de artrite em outras partes do seu corpo. 

Também conhecidos como inibidores de TNF-alfa, os produtos biológicos têm tido um grande impacto no tratamento da EA, especialmente para pacientes que não respondem a terapias convencionais. Eles podem ser utilizados isoladamente para tratar pacientes que não obtiveram respostas aos tratamentos anteriores muitas vezes levando a uma redução na dor e rigidez da coluna vertebral, artrite periférica  e outros tipos de inflamação.

Biologicos tem o potencial de reduzir ou mesmo parar a progressão da EA na maioria das pessoas. Você deve ter em mente que diferentes medicamentos podem ter diferentes efeitos colaterais potenciais, algumas das quais são comuns e controlável, e outros que são menos comuns e mais graves. Com base em suas necessidades de tratamento e história médica, você e sua equipe de saúde vai determinar quais os medicamentos parecem mais adequado à sua situação única, enquanto é mantenha vigilante  sobre quaisquer efeitos secundários que acontecer, é a melhor forma de gerenciá-los.


Cirurgia às vezes são necessárias  para melhorar o funcionamento do corpo por causa das limitação de movimentos e dor intensa em 
articulações danificadas, como o quadril ou joelho. Por exemplo, a substituição cirúrgica da articulação do joelho ou quadril pode restaurar a mobilidade e função em uma pessoa com doença avançada. Cirurgia da coluna vertebral também é uma opção.


Convivendo com espondilite anquilosante:

• Durma o suficiente e tenha uma dieta saudável. Às vezes, comer mais peixe e óleos vegetais e menos carne vermelha pode melhorar a inflamação um pouco. 
• Não use severamente uma articulações inflamada descanse. No entanto, estas articulações deve ser suavemente alongadas para não perder a mobilidade.
• Quando os sintomas são menos severos, exercício, especialmente em água pode ajudar. Nunca exercite até o esgotamento.
• Evite alto impacto e esportes de contato, ou atividades que requira movimentos rápidos da coluna vertebral, especialmente se você tiver limitação de mobilidade da coluna
• Use bengalas, muletas e andadores se necessário.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Tipos de problemas que podem ser provocados pelo salto alto errado

É incrível a sensação de beleza e poder que um salto alto proporciona às mulheres. Mas o que não é nada incrível é a dor que esse sapato pode causar após um dia ou uma noite inteira de uso, e quando se tem uma doença crônica como a espondilite anquilosante que afeta muito nossos pés devemos ter muito cuidado com os calçados. 

Além do incômodo, o excesso dos saltos altos pode provocar problemas à coluna, aos joelhos e, principalmente, aos pés. Por esse motivo, é preciso ter cuidado ao usá-los, já que, com dores e problemas de saúde, não será possível usar novamente essa peça tão glamourosa e importante para o look. A variedade de modelos torna a escolha do melhor sapato mais difícil. Mas, além de pensar na beleza, é preciso estar atenta à saúde.

O ideal para o dia a dia é um salto de 3 a 4 centímetros de altura, com taco (parte física do salto, que determina seu modelo) mais largo. Entretanto, só quem é mulher sabe que na prática isso não é possível.

O queridinho das mulheres é também o que oferece mais riscos à saúde, segundo a terapeuta ocupacional, Julia Fonseca: “ao usar salto agulha, a mulher concentra todo o peso de seu corpo na parte frontal dos pés, assim, tem que andar com os joelhos flexionados para se equilibrar, o que causa dores e desconforto.”
Não é preciso deixar de usar o modelo agulha. Uma alternativa é dispor de opções diferentes para todos os dias da semana, inclusive ter um sapato com salto baixo, que é o mais recomendado. O resultado estético pode não ser 100% satisfatório para todas as mulheres, mas a melhora na qualidade de vida, com certeza, será.
Doutora Julia sugere que “quem aposta no modelo Anabela (que é como uma plataforma) acerta em cheio.” Como a plataforma percorre toda a extensão da sola, consegue fazer melhor a distribuição do peso. Outras boas alternativas são os saltos grossos porque também oferecem sustentação ao corpo, sem forçar demais a panturrilha, por exemplo.
O abuso dos saltos pode causar, no mínimo, 5 tipos de lesões diferente aos pés. Não acredita? Confira:
Joanete: Além de fatores genéticos, o uso excessivo de sapatos apertados na parte frontal, como os de bico fino, por exemplo, pode causar uma deformidade logo abaixo ao primeiro dedo do pé, que é chamada de joanete. Esse problema resulta em dores, inflamações e infecções;

Dedos “Martelo”: O uso de sapatos pequenos, apertados e com saltos elevados pode desenvolver o chamado dedo martelo, que acontece quando o dedo assume forma de garra. Esse problema é causado pelo desenvolvimento de calos na parte superior dos dedos e uma formação calosa na sola dos pés. Imagine caminhar desse jeito? Quem já tem joanete corre risco ainda maior de desenvolver o dedo martelo;

Neuroma de Morton: A falta de circulação sanguínea causada por sapatos apertados, estreitos ou altos comprime os nervos plantares e causam inflamação. Essa é uma lesão que afeta todo o pé, mas, principalmente, os terceiros e quartos dedos. O neuroma de morton provoca dor e dormência que podem ser aliviadas ao retirar o sapato;

Inflamação no tendão de Aquiles: O hábito de usar continuamente saltos altos pode provocar alteração na tensão do tendão de Aquiles, o que causa dor e, consequentemente, tendinite. Algumas pessoas podem, até mesmo, romper o tendão, que é responsável por conectar a perna à panturrilha;
Instabilidade no tornozelo: A recomendação é que o salto tenha entre 3 e 4 centímetros porque, quem anda acima dessa altura, corre o frequente risco de ter torções e microtraumas, que causam dor recorrente do lado exterior (lateral) do tornozelo.
Quando estiver de salto, retire-o por alguns momentos e alongue os músculos da coxa e da panturrilha com os movimentos que a perna faria naturalmente se não estivesse apoiada sob os sapatos altos.

Fonte: Dicas de Mulher

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

BASDAI

BASDAI (Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity Index): 

Questionário desenvolvido para medir a atividade da Espondilite Anquilosante. Provou ser válido, reprodutível e sensível a mudanças. Consiste em seis questões que abordam domínios relacionados à fadiga, dor na coluna, dor e sintomas articulares, dor devido ao acometimento das enteses, e duas questões relacionadas à qualidade e quantidade de rigidez matinal. O escore é medido em escala visual analógica (EVA) de 0 a 10 (0 = bom; 10 = ruim). É considerado, atualmente, um dos mais importantes instrumentos para a utilização em ensaios clínicos. Esse teste é aplicado sempre antes da medicação quando essa é feita num centro de infusão ou em todas consultas com seu reumatologista para verificação da eficácia do tratamento e a atividade da doença. 

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Cuidados para sua vida após a espondilite anquilosante

Gerenciando sua vida após o diagnóstico de Espondilite Anquilosante.

Após o diagnóstico da espondilite anquilosante querendo ou não sua vida mudará muito, aquilo que não tinha valor passa a ter um grande valor, coisas que passavam despercebidas passa a ser vistas de um ponto de vista diferente, assim relações pessoais, emocionais/afetivas, profissionais, tudo mudará, mas o ser humano tem a característica de se moldar de acordo com o ambiente e também moldar o ambiente para se encaixar.

Uma cadeira adequada:

A cadeira ideal em casa ou no trabalho tem um assento firme e uma posição vertical e firme, de preferência estendendo-se para a cabeça. Uma cadeira com braços também irá ajudar a aliviar o peso da coluna vertebral. O assento não deve ser muito longo, como você pode ter dificuldade em colocar a sua parte inferior da coluna na parte de trás da cadeira. A cadeira deve ser de uma altura que vai permitir que você mantenha um ângulo reto com as articulações do joelho e quadril. cadeiras de escritório deve ser ajustável. Faça o que fizer, evitar, cadeiras e sofás muito  macios e baixos eles irão encorajar a má postura e aumentar a dor.

Observe como você se senta:

Tente mover sua coluna regularmente, endireitá-la e esticá-la para o alto e puxando os ombros para trás. Tente não ficar por muito tempo. Levante-se, caminhe e alongue.



Dormir / Escolhendo uma cama:

Tome cuidado com a sua cama, colchão e travesseiro. A cama ideal deve ser firme, e a altura dela deve permitir que ao se sentar seu fêmur faça um ângulo de 90° com a tíbia e os pés apoiados no chão. Se o estrado for de molas deverá por uma folha de compensado entre a cama e o colchão. Tente usar alguns travesseiros. Um travesseiro de penas pode ser moldado para se adequar a qualquer posição e ainda dar ao seu pescoço um bom suporte. Se possível, deitar no colchão por 20 minutos antes de comprar para ver se ele é confortável. Verifique sempre a densidade do colchões de acordo com seu peso. Na fase ativa da doença verifique a possibilidade de adicionar uma camada de espuma tipo caixa de ovos para aliviar a pressão.


Deite de lado, coloque uma almofada na cabeça na altura adequada que mantenha a cabeça alinhada com a coluna, uma almofada entre os braços para conforto e uma entre as pernas com objetivo de deixar a coluna lombar em uma posição mais neutra.

Melhor posição para dormir 

(Este é o melhor exercício para manter a postura ereta.) Deite de bruços sobre uma superfície firme, como o chão ou uma cama firme. Se não for possível permanecer deitado nessa posição, coloque um travesseiro sob seu peito e uma toalha dobrada sob sua testa. Comece devagar; talvez você não consiga ficar deitado inicialmente  por um minuto ou dois. Muitas vezes é útil fazer este treinamento postural depois de um banho ou ducha quente ou sempre que o corpo estiver aquecido. A cabeça pode ser posicionado diretamente para baixo, descansando sobre as mãos, ou virado para a esquerda ou direita, ou alternado durante o curso de vinte minutos. Quando estiver confortável é hora de manter essa posição para dormir, ela ajudará na postura do dia-a-dia. 
(Fonte: Associação Americana de Espondilite Anquilosante )



Tente calor ou frio:

O calor vai ajudar a aliviar a dor e rigidez. Muitas pessoas tomam um banho ou ducha quente pela manhã e / ou antes de dormir para reduzir a dor e rigidez, especialmente se fizer alguns exercícios de alongamento  ao mesmo tempo é muito eficaz. Você também pode utilizar compressas e bolsas  de água quente. Se tiver uma área específica inflamada gelo pode ajudar mas tome cuidado como o gelo pode queimar: óleo sobre a pele ajuda a evitar a queima, mas não deixe uma bolsa de gelo no local por mais de 10 minutos.


Não use espartilho ou  cinta:

Alguns médicos que não estão familiarizados com a gestão moderna da espondilite anquilosante  (EA) pode prescrever espartilhos e cintas. Estes, muitas vezes pode piorar a situação, uma vez que segurar a coluna rígida e sem movimento na coluna pode acelerar a calcificação/anquilose. Mova-se!

Coma bem :

Você precisa ter uma boa dieta nutritiva com abundância de proteína encontrada em carnes, peixes e legumes. Comer frutas e legumes para absorver as vitaminas necessarias, e beber o leite desnatado e seus derivados para suprir suas necessidades de cálcio. No entanto, evitar o excesso de peso.

álcool:

Álcool com moderação não é ruim para EA. No entanto, as drogas anti-inflamatórias e álcool pode afetar o revestimento do estômago e não deve, portanto, ser tomados em conjunto.

Não fume:

EA pode reduzir a capacidade dos pulmões. Fumar pode tornar isso ainda pior, tornando-o mais propenso a infecções pulmonares e falta de ar. Se você é um fumante, isso é importante que você. Pare!


Atividade física : 

A atividade física, por exemplo. Ela fortalece os músculos, que absorvem o impacto e alivia as articulações. O fisiologista lembra que o exercício mantem o tônus, relaxa a musculatura, melhora a flexibilidade, aumenta o condicionamento e aumenta o equilíbrio.