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quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Artrite Reumatóide

Artrite reumatóide, também conhecida como artrite degenerativa, artrite anquilosante, poliartrite crônica evolutiva (PACE) ou artrite infecciosa crônica é uma doença auto-imune sistêmica, caracterizada pela inflamação das articulações (artrite), e que pode levar a incapacitação funcional dos pacientes acometidos. Além de danificar as articulações possui manifestações sistêmicas como: rigidez matinal por pelo menos uma hora, fadiga e perda de peso.




Acredita-se que a origem da doença seja uma alteração do sistema imunológico, que passa a agir contra proteínas próprias do organismo e localizadas nas articulações (embora possa agir também em outros sistemas do organismo).



A primeira descrição da doença foi feita em 1800 por Landré Beauvais.

Epidemiologia 

A artrite reumatóide é uma doença que acomete mais os indivíduos do sexo feminino (de 3 a 5 vezes mais do que os do sexo masculino). E tem seu pico de incidência entre 40 e 70 anos. Afeta de 0,6% a 2% dos adultos representando entre 90% e 100% dentre as artrites.

Etiopatogenia

Existem várias hipóteses para seu surgimento (infecciosa, hereditária, endócrina, imunológica, psicogênica…) porém sua verdadeira origem permanece polêmica. Provavelmente existem fatores genéticos pois há um risco 6 vezes maior em parentes de primeiro grau e 30 vezes maior em gêmeos monozigóticos comparado com o resto da população (~1%). A hipótese infecciosa aponta o efeito cronificador que a rubéola, a hepatite B e arbovírus e a quantidade elevada de antígenos de Epstein-Barr nos portadores. Essa doença é resultado do auto-ataque das células imunológicas que entram nos tecidos, e no líquido sinovial causando um intenso processo inflamatório e produzindo enzimas, citocinas e anticorpos.

Quadro clínico 

Freqüentemente acomete inúmeras articulações tais como punhos, mãos, cotovelos, ombros, e pescoço; podendo levar à deformidades e limitações de movimento permanentes.



É geralmente simétrica e as articulações afetadas podem apresentar sinais inflamatórios intensos, tais como: edema, calor, rubor e dor, além de rigidez matinal. Os sintomas extra-articulares mais comuns são: anemia, cansaço extremo, perda de apetite, perda de peso, pericardite, pleurite e nódulos subcutâneos.

 Diagnóstico 

Para se fazer o diagnóstico de artrite reumatóide é necessário que estejam presentes quatro ou mais dos seguintes critérios.



- Rigidez matinal (dificuldade de movimentação ao acordar)com duração superior a uma hora por dia.

- Artrite de três ou mais áreas, com sinais inflamatórios

- Artrite das articulações das mãos ou punhos (Pelo menos 1 área com edema em punho, metacarpofalangeana ou interfalangeana proximal)

- Artrite simétrica - Envolvimento simultâneo bilateral (para as metacarpofalangeanas e interfalangeanas proximais, não precisa haver simetria perfeita)

- Nódulos reumatóides

- Fator reumatóide sérico positivo

- Alterações radiográficas, tais como: erosões ou descalcificações articulares.



Para que os 4 primeiros critérios sejam válidos, é necessário que perdurem por, no mínimo, 6 semanas.



Fatores relacionados a mau prognóstico

- Idade precoce de ínício

- Altos títulos do Fator reumatoide e anti-CCP

- Provas de função inflamatória elevadas persistentemente

- Artrite em mais de vinte articulações

- Comprometimento extra-articular: nódulos reumatóides, síndrome de Sjogren, episclerite, esclerite, doença pulmonar intersticial, pericardite, vasculite sistêmica

- Erosões detectáveis radiograficamente já nos dois primeiros anos de actividade da doença



Tratamento médico

Normalmente é instituído precocemente para impedir a progressão da doença evitando assim possíveis deformidades permanentes.



Os objetivos do tratamento geralmente são: prevenir lesões articulares, melhorar a qualidade de vida e diminuição da dor.



O tratamento medicamentoso baseia-se no uso de medicamentos para alívios dos sintomas e as drogas que modificam o curso da doença, as chamadas DARMDs. Com relação aos primeiros é possível citar os antiinflamatórios não-esteroidais (AINEs) e os corticóides, e no segundo caso: hidroxicloroquina, cloroquina, sulfasalazina, metotrexato, leflunomide, azatioprina, ciclosporina e outros.



O diagnóstico e a instituição de um tratamento precoce sob a orientação de profissionais capacitados permite que o paciente tenha uma vida normal e sem limitações na grande maioria dos casos.



Cirurgias podem ser feitas mesmo nos estágios iniciais da doença. Tem por objetivos principais alívio da dor e recuperação da funcionalidade.



Fontes e Referências

HealthLine - www.healthline.com

UpToDate  - www.uptodate.com




sábado, 22 de outubro de 2011

Abaixo Assinado para Incorporação Novos Medicamentos Artrite Reumatoide



Ministério da saúde pode recomeçar do zero a incorporação de novos medicamentos para o tratamento da artrite reumatoide, não podemos ver isso acontecer sem fazermos nada!! 
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoAssinada.aspx?pi=Priscila
nós, pacientes Artríticos estamos esperando atualização dos Protocolos Clínicos de Tratamento.. AR não espera, dor não tem hora. Recebi este e-mail e estou repassando do blog Encontrar