Postagens populares

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Primeiro biossimilar do Adalimumab

Após uma espera de mais de uma década, a terapia revolucionária, que proporcionou uma nova chance para milhões de pacientes no mundo sofrendo de artrite reumatoide e outras doenças autoimunes, já está acessível aos pacientes na Índia. A Zydus Cadila é a primeira empresa no mundo a lançar o biossimilar do Adalimumab – o tratamento mais vendido no mundo. Desenvolvido por pesquisadores do Zydus Research Centre, o biossimilar foi aprovado pela Controladoria Geral de Drogas da Índia e será comercializado com o nome comercial de Exemptia, sendo usado para o tratamento de doenças autoimunes como artrite reumatoide, artrite idiopática juvenil, artrite psoriásica e espondilite anquilosante.


Um processo avançado sem violação de patente para o Adalimumab e uma fórmula avançada igualmente sem violação de patente foram pesquisados, desenvolvidos e produzidos por cientistas do Zydus Research Centre. O biossimilar é o primeiro a ser lançado globalmente e possui as características exatas do produto originador em termos de segurança, pureza e potência. O biossimilar do Adalimumab faz parte do sólido programa de biológicos do Zydus que conta com o maior número de anticorpos monoclonais em desenvolvimento na Índia. A linha de produtos do departamento de Pesquisa e Desenvolvimento do grupo, que consiste de 24 biológicos, inclui biossimilares e três biológicos avançados. Estes biológicos estão sendo desenvolvidos para o tratamento de doenças autoimunes como a artrite, o câncer, a infertilidade e derrames.

O Adalimumab, o anticorpo monoclonal totalmente humano anti-TNF, foi primeiro aprovado globalmente em 2002 e, desde então, tem sido a terapia preferida para o tratamento de pacientes sofrendo de doenças autoimunes. Porém, a terapia não estava disponível para pacientes na Índia. Estima-se que mais de 12 milhões de pacientes na Índia padecem dessas doenças crônicas que progressivamente se deterioram causando uma vida inteira de dores e até incapacidade, em alguns casos.

"No Zydus, nós acreditamos que a inovação deve preencher as lacunas das necessidades de cuidados de saúde e fornecer soluções para pacientes sofrendo de doenças e incapacidades provenientes destas condições crônicas. Esta terapia oferecerá uma nova opção para milhões de pessoas na Índia que não tinham acesso a este tratamento até agora. Estamos felizes por poder lhes proporcionar esperança, uma vida sem dor e de melhor qualidade com o Exemptia", disse Dr. Sharvil P. Patel, vice-diretor executivo da Zydus Cadil.

Os biossimilares são produtos biológicos que são 'similares' ou 'altamente similares' aos produtos fármacos de referência (produtos originadores) de acordo com as diretrizes regulatórias da EMA (Agência Europeia de Medicamentos), da FDA (Administração de Medicamentos e Alimentos dos Estados Unidos) e da CDSCO. Os biossimilares apresentam um nível similar de eficácia e de segurança comparado ao dos produtos originadores e oferecem vantagens adicionais aos pacientes quanto ao preço e acessibilidade.

O Exemptia é administrado através de uma injeção subcutânea de 40 mg uma vez por semana, em semanas alternadas. O paciente deve seguir o tratamento normalmente por seis meses. Observações clínicas indicam que a terapia pode conter a degeneração fazendo com que o paciente entre em remissão – o que significa que a doença autoimune está sob controle, permitindo que o paciente viva sem dor e tenha uma vida bem ativa.

Fonte: Estadão

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Professor com Espondilite Anquilosante, receberá indenização de R$ 30 mil após demissão

A Justiça do Trabalho de Pernambuco julgou abusiva a demissão de um professor portador de doença crônica e condenou o colégio onde ele trabalhava a pagar indenização de R$ 30 mil. Para o Tribunal, o Colégio Nossa Senhora de Lourdes, no bairro da Jaqueira, Zona Norte do Recife, não poderia ter demitido o funcionário.

O professor, que não teve o nome divulgado, trabalhava na instituição há mais de cinco anos. De acordo com o Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro), a diretoria sabia do estado de saúde do profissional e o demitiu um mês após ele voltar do benefício previdenciário. O homem foi diagnosticado em fevereiro de 2013 com uma doença grave e degenerativa. Mesmo com Espondilite Anquiolosante, o professor poderá voltar a trabalhar normalmente. A denúncia da demissão foi feita pelo sindicato.
ESPONDILITE ANQUIOLOSANTE – É uma doença inflamatória crônica e que não tem cura. Ela afeta e causa dor em diversas articulações do corpo, principalmente na coluna.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Colágeno pode formar novo tecido e tratar lesões na cartilagem articular

Os dois principais problemas que acometem a saúde das cartilagens articulares são: aosteoartrite e a artrite reumatóide.
A osteoartrite consiste em um problema puramente da cartilagem, sem nenhum componente autoimune. Os principais sintomas são doredema (inchaço), crepitação, deformação da cartilagem e, consequentemente, da articulação acometida.
A artrite reumatoide consiste em uma doença autoimune que, dentre outros acometimentos sistêmicos, está acompanhada da inflamação das articulaçõesfadiga dor muscular, e cuja progressão leva a deformação articular.
Devido ao quadro inflamatório presente em ambas as doenças, o tratamento consiste na administração de anti-inflamatórios não hormonais e analgésicos e na manutenção da mobilidade articular, a fim de prevenir e/ou diminuir a deformação. Apesar de esses tratamentos controlarem os sintomas decorrentes do processo inflamatório, eles não alteram o curso da doença, o que só é possível com a reconstrução da cartilagem.
joelho-hg








Há algumas décadas, a administração oral desuplementos nutricionais a base de Glicosamina e Condroitina tem sido utilizada em grande escala, com o objetivo de se conseguir mesmo que uma tênue reconstrução cartilaginosa. Mais recentemente parece ter surgido uma nova alternativa com resultados animadores. O uso do colágeno ativado do tipo II, com uma quebra programada, apresenta evidências de favorecer a formação de um novo tecido cartilaginoso.
Até o momento, os resultados obtidos em estudos baseados em avaliação de imagem, como ressonância magnética, e os de percepção subjetiva de dor têm sido bastante satisfatórios. Este sucesso tem levado ao aumento do consumo deste nutriente por diversos pacientes acometidos por ambas as doenças, acenando com um prognóstico animador para um problema de tão difícil tratamento.
Fonte: Eu Atleta

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

O que é ATM?

O que é ATM?

É a articulação temporomandibular, uma articulação que liga o maxilar ao crânio. A DATM é a disfunção da articulação temporo mandibular que pode, por exemplo, não estar funcionando adequadamente. Essa articulação é uma das mais complexas do corpo humano, responsável por mover a mandíbula para frente, para trás e para os lados. Qualquer problema que impeça a função ou o adequado funcionamento deste complexo sistema de músculos, de ligamentos, de discos e de ossos é chamado de D-ATM. Geralmente, a D-ATM dá a sensação ao indivíduo acometido de que sua mandíbula está saltando para fora, fazendo um estalo e até travando por um instante. A causa exata desta disfunção, em geral, é impossível de ser identificada.


Aqui abro um paragrafo sobre a dor da artrite nessa articulação, quando a dor nessa articulação é causada por uma inflamação causada pela AR podemos apresentar esses mesmos sintomas atribuídos a D-ATM podendo ser de um lado da face ou dos dois lados ao mesmo tempo, a simetria da inflamação causada pela AR, a dificuldade da mastigação e ao articular a fala pode ser muito desconfortável ou doloroso, nesse caso os medicamentos utilizados para a AR pode diminuir a dor ou regredir a inflamação, massagem localizada e panos quentes pode diminuir a dor, fisioterapia, acupuntura podem ser auxiliar nessa terapia.


Quais os sintomas da D-ATM?

Disfunções de ATM apresentam muitos sinais e sintomas. É difícil saber com certeza se você tem D-ATM, porque um destes sintomas ou todos eles podem também estar presentes em outros problemas. Seu dentista poderá ajudá-lo a fazer um diagnóstico preciso, através de uma história médica e dentária completa, um exame clínico e de radiografias adequadas.

Alguns dos sintomas mais comuns de D-ATM são:

Dores de cabeça (freqüentemente parecidas com enxaquecas), dores de ouvido, dor e pressão atrás dos olhos;
Um "clique" ou sensação de desencaixe ao abrir ou fechar a boca;
Dor ao bocejar, ao abrir muito a boca ou ao mastigar;
Mandíbulas que "ficam presas", travam ou saem do lugar;
Flacidez dos músculos da mandíbula;
Uma brusca mudança no modo em que os dentes superiores e inferiores se encaixam.
Como tratar a D-ATM?

Embora não exista uma cura para a D-ATM, existem diversos tratamentos que você pode seguir para diminuir consideravelmente os sintomas. Seu dentista pode recomendar um ou mais dos seguintes tratamentos:

Tentar eliminar a dor e o espasmo muscular através da aplicação de calor úmido ou através de medicamentos como relaxante muscular, aspirina ou outros analgésicos comuns, ou ainda antiinflamatórios;
Reduzir os efeitos prejudiciais de travamento ou rangido, por meio de um aparelho, algumas vezes chamado de placa de mordida ou "splint". Este aparelho, feito sob medida para sua boca, se encaixa nos dentes superiores e ao deslizar sobre os dentes inferiores impede estes dentes inferiores de ranger contra os dentes superiores;
Aprender técnicas de relaxamento para ajudar a controlar a tensão muscular na mandíbula. Seu dentista pode sugerir que você procure condicionamento e aconselhamento para ajudar a evitar o estresse;
Quando partes da mandíbula são afetadas e os tratamentos não surtiram efeito, uma cirurgia na articulação poderá ser recomendada.

Fonte: Colgate

domingo, 12 de outubro de 2014

Ergonomia Postural

Hoje em dia, cada vez mais usuários ficam “plugados” diante deste instrumento indispensável.
posicaocorretaNas escolas, nas empresas, em casa, nos cyber cafés, o número de pessoa que ficam horas diante do computador aumenta mais, cada dia.
Ao mesmo tempo, no mundo todo, registra-se aumento alarmante de doenças ocupacionais chamadas músculo-esqueléticas, dentre as quais se destacam as tendinites (LER- DORT) e lombalgias. Alem disso, quase 100 % dos usuários se queixam de dores nas costas. As mesmas patologias podem ser adquiridas em atividades estudantis, lazer, pesquisa, apenas não chamadas de LER DORT.
Aqui vão alguns conselhos úteis de prevenção quando estiver diante de um computador:
  • Mantenha a cabeça na posição vertical, com o pescoço relaxado.
  • Suas costas devem estar retas ou ligeiramente inclinadas para frente, mantendo a curvatura natural da coluna lombar.
  • Os cotovelos devem situar-se em um ângulo reto, confortável, com os antebraços em posição paralela em relação ao solo.
  • Evite reflexos no antigo monitor de vidro ou os notebooks com tela LCD com proteção de vidro, com iluminação indireta. Aqueles em LCD não protegidos por vidro, não precisam de proteção.
  • A parte superior da tela do seu monitor deverá estar ao nível dos olhos e a uma distância equivalente ao comprimento do braço estendido. Quando usar um note book, transforme-o em monitor através de dispositivos ergonômicos e use um teclado e mouse separados.
  • Os punhos devem estar descontraídos e confortáveis, sem flexionamento perceptível.
  • Posicione o teclado no mesmo nível dos cotovelos. Use um descanso para o punho no teclado de no mínimo8,5 cmde largura, de espuma de poliuretano ou gel revestido. Use um mouse pad com descanso para o punho principalmente se
  • Mantenha os pés inteiramente apoiados sobre o piso. Use um descansa-pés de preferência móvel, leve, facilmente posicionado e que não escorregue no piso.
  • Conheça a limitação de seu corpo, mude de posição com freqüência e faça intervalos periódicos (a cada 55 minutos) para caminhar ou "esticar o corpo".
  • Faça de seu local de trabalho um local agradável. Não fique tenso.
Ao  sinal de dor, formigamento ou fadiga no seu punho, braço ou ombro, consulte seu médico. As LERs são implacáveis!!
Fonte: Osny Telles Orselli
Engenheiro Mecânico e de Segurança do Trabalho. Professor e Consultor em ergonomia.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Treinamento funcional



O treinamento funcional primeiramente era indicado aos praticantes de esportes de alto desempenho.Agora foi adequado para frequentadores de academia e pacientes com doenças reumáticas em geral. Essa prática pode beneficiar crianças, adultos, idosos e atletas. Treinamento Funcional ajuda a evitar lesões nas atividades do dia a dia a ideia principal é que o treino físico seja adaptado à funcionalidade dos movimentos do dia a dia, ou de uma modalidade especifica de esporte. Portanto, além de trabalho muscular e alongamento, o repertório inclui exercícios de resistência física, equilíbrio e coordenação motora. O resultado, além  do fortalecimento muscular e do ganho de agilidade, é a prevenção de lesões e a melhora na qualidade de vida.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Laboratórios deixam de exigir jejum para exames

Laboratórios do país começam, aos poucos, a não exigir mais jejum dos pacientes para a realização da maioria dos exames laboratoriais.

O assunto foi tema de debate no Congresso Brasileiro de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial, na semana passada, no Rio.
Em São Paulo, a rede Delboni Auriemo começou a fazer uma campanha para informar funcionários, médicos e pacientes sobre a coleta sem restringir a alimentação.
De acordo com o patologista clínico Luiz Gastão Rosenfeld, diretor de relações institucionais do Delboni, o avanço dos equipamentos, dos reagentes químicos e das análises afastou a interferência da alimentação.
"Ficou, porém, uma cultura do jejum. Médicos e pacientes já pensam em restringir a alimentação para fazer qualquer exame. Estamos treinando funcionários para instituir essa mudança."
Ele afirma que 5% dos exames no Delboni ainda requerem jejum, como os de glicose e triglicérides (tipo de gordura), cujos valores mudam após a refeição.
Já os exames de colesterol total, HDL (colesterol "bom"), de LDL (colesterol "ruim") dosado diretamente (e não calculado através de uma fórmula que usa os triglicérides), o hemograma e grande parte dos hormônios não exigem mais a restrição.

"A necessidade do jejum deve ser avaliada para cada exame. O que não pode é deixar as pessoas de jejum por 12 horas para coisas inúteis", diz. Segundo Rosenfeld, a ideia é expandir a mudança para toda a rede Dasa, da qual o Delboni faz parte.
Em Brasília, o laboratório Exame segue esse mesmo padrão desde 2009, quando a instituição começou a discutir a necessidade do jejum com os médicos da cidade.
"O laboratório ficava sobrecarregado de manhã e vazio depois. Exames de urgência são colhidos sem jejum e sem prejuízo", diz Adilia Segura, diretora médica de análises clínicas. "Reunimos os maiores laboratórios para padronizar o atendimento. Dá trabalho explicar a mudança, mas é uma tendência."
Estudos têm questionado a necessidade do jejum para medir o colesterol. Isso porque a maior parte dele é produzida pelo corpo e pouco muda com a alimentação, com exceção dos triglicérides.
Gianfranco Zampieri, coordenador da patologia clínica do Salomão Zoppi Diagnósticos, afirma que para a maioria dos exames, incluindo o colesterol, o jejum é de fato desnecessário por causa das novas metodologias.
"É uma tradição, e acabamos exigindo para garantir que não haverá interferências." Segundo ele, seria preciso estabelecer valores de normalidade para diferentes períodos após as refeições para criar uma nova padronização e não errar o diagnóstico.
Ainda que nem todos os laboratórios tenham eliminado o jejum, muitos estão diminuindo o período para 3h ou 4h dependendo do exame. É o caso do CDB, do Fleury e do Laboratório Sabin.
Mas Rafael Munerato, diretor médico do Delboni, lembra que, apesar das mudanças nos laboratórios, continua prevalecendo a exigência do médico.
Fonte: Folha de São Paulo

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Biossegurança

Especialistas defendem aspectos regulatórios para as “cópias” de medicamentos biológicos; para a população, benefício é o acesso às drogas de alta tecnologia com possível redução de preço
Se por um lado a biotecnologia tem se mostrado como uma ferramenta de inovação na indústria farmacêutica e, consequentemente, no tratamento de doenças crônicas – como câncer, diabetes, artrite reumatoide, hepatites, psoríase, escleroses múltiplas, entre outras -, por outro, ainda há uma série de questões a serem esclarecidas.


Há cerca de cinco anos o tema vem sendo debatido globalmente com ênfase nos medicamentos biossimilares, um assunto ainda pouco conhecido entre a população. A principal questão sob a ótica de muitos especialistas é a qualidade desses produtos, considerando a eficácia e segurança aos pacientes.
Os biossimilares são cópias autorizadas (desenvolvidas após a expiração das patentes) dos medicamentos biológicos, que são produzidos a partir de células vivas. Porém, não podem ser considerados genéricos.
“Ao contrário dos medicamentos sintéticos, os biológicos não permitem cópias idênticas e, portanto, isso pode implicar tanto na eficácia quanto na segurança desses produtos”, justifica o consultor em medicina farmacêutica, Valdair Pinto.
Ele explica que os medicamentos biológicos são produzidos por meio de processos de alta complexidade, por organismos vivos, como por exemplo, bactérias, fungos, vírus, células vegetais e, portanto, podem sofrer modificações quando submetidos a variações das condições de conservação e armazenamento.
E por serem formados por moléculas complexas têm ação direcionada a alvos terapêuticos únicos, não acessíveis às drogas farmacêuticas tradicionais. Ou seja, os biológicos são desenvolvidos para atingir as moléculas específicas do sistema imunológico, responsáveis pelo surgimento de uma determinada doença. Esse é um motivo pelo qual vêm sendo muito utilizados no tratamento de neoplasias (tumores) e da artrite reumatoide. Já os sintéticos, agem em múltiplos locais.
Apesar da produção dos biossimilares e biológicos ainda ter um custo muito alto para as indústrias, esse mercado tem se mostrado crescente e alertado a classe médica em relação ao padrão de qualidade.
“É uma história recente, de pouco mais de 30 anos. O que implica é que a manufatura é bem mais complexa. As moléculas biológicas demandam especificidades pelo tamanho, estrutura, formulação, manuseio, vias de administração, entre outros“, explica o doutor em reumatologia Valderílio Feijó Azevedo, que nesta semana coordenou o 4° Fórum Latino-Americano de Biossimilares (FLAB) e 5° Fórum Brasileiro de Biossimilares, realizados paralelamente em Brasília (DF).
De acordo com ele, “todo fabricante deve ter um plano de manejo de risco de seu produto biossimilar aprovado com as mesmas exigências e adequações solicitadas para moléculas inovadoras. A intenção é harmonizar as regulamentações no Brasil. É buscar manter o padrão de qualidade e eficácia desses produtos”, completa.
Em uma projeção de especialistas, o crescimento do mercado de biológicos se configura hoje em quase o dobro dos sintéticos. Para se ter uma ideia, cerca de 40% dos medicamentos que as indústrias em todo o mundo produzem são biológicos. Segundo Azevedo, atualmente são mais de 700 moléculas em ensaios clínicos.
Entre alguns exemplos dessa classe estão os hormônios como insulinas, vacinas, fatores de coagulação, trombolíticos, citocinas como interferonas, heparinas, fator anti-hemofílico e anticorpos monoclonais e proteínas de fusão.
A repórter viajou a convite da Pzifer, Janssen e Abbvie
Fonte: Folha de Londrina

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Dores crônicas



A dor crônica, seja ela vem e vai ou é constante, faz com que seja impossível de fazer suas atividades normais, sem desconforto. A dor crônica pode ser o resultado de uma lesão, doença ou doença médica, ou a sua causa pode ser desconhecida. No entanto, a maioria das pessoas com dor crônica pode diminuí-la a níveis toleráveis, independentemente da causa, de acordo com a Associação Europeia de dor crônica.

Estes são os tipos mais comuns de dor crônica:
Dor de cabeça
Baixa dor nas costas
A dor do câncer
Artrite Reumatoide
Fibromialgia
Espondilite Anquilosante
A dor da lesão do nervo
Dor de doença falciforme




Dor e inflamação pode efectivamente alterar o sistema nervoso. Devido a isso, a dor pode demorar muito tempo após a lesão física que causou isso foi curado.

Viver com dor crônica pode atraí-lo para se sentir impotente sobre sua doença. Ela pode causar problemas emocionais ou limitações físicas que ameaçam seus relacionamentos, dificultar o seu desempenho no trabalho e limitar suas atividades. Ansiedade, depressão, raiva, desesperança ou desespero sobre a dor pode fazê-lo parecer pior. Isto pode, por sua vez, alterar a sua personalidade e perturbar as relações familiares e de trabalho. A dor crônica pode interferir com o sono, deixando-o cansado e menos capazes de lidar com a dor.

Não existe um tratamento único dor funciona para todos, e é fácil de sentir vontade de desistir se você já tentou vários tratamentos que não funcionaram. Você pode ter que percorrer um monte de hype e controvérsia que te deixar coçando a cabeça e se perguntando: O que é eficaz? O que é seguro? Qual é o meu melhor estratégia?

Aqui estão os passos que você pode tomar para gerenciar a sua dor e se sentir mais no controle:
Saiba tudo o que puder sobre sua doença.

Mantenha um diário da dor que inclui onde está a dor, como é ruim, quantas vezes ele ocorre e o que faz com que a dor melhor ou pior.

Encontre um médico que entende a dor crônica, tem experiência no tratamento de dor semelhante ao seu, está disposto a conversar e ouvi-lo, e está disposto a conversar com sua família. Nem todos os médicos foram treinados para tratar a dor. Às vezes, uma equipe de profissionais de saúde podem precisar de ser envolvidos.

Com o seu prestador de cuidados de saúde, identificar a dor e descobrir um plano de manejo da dor. Este plano pode incluir medicamentos, bem como tratamentos não-médicos, como exercícios e meditação.

Cuide de sua saúde mental. Se você acha que pode estar deprimido ou está tendo dificuldade com outro problema mental ou emocional, informe o seu médico. É importante trabalhar em estreita colaboração com o seu fornecedor para ajustar seu plano de manejo da dor, conforme necessário.

Muitas opções de tratamento

A maioria dos tratamentos não vai se livrar de toda a dor, mas podem reduzir a quantidade de dor que você tem e com que freqüência você tem. O tratamento pode aumentar a sua capacidade de mover-se e manter-se independente. A maioria dos planos de tratamento envolvem uma combinação de medicamentos, terapia e mudanças de estilo de vida.

Medicação

Muitos tipos de medicamentos são usados para tratar a dor crônica. Algumas drogas são de ação prolongada para tratar a dor que é contínuo, outros são de curto atuar no tratamento da dor que vem e vai. Alguns medicamentos vêm em forma de pílula, alguns como injeções.

Estes são medicamentos comuns de alívio da dor, de acordo com a Sociedade Europeia de Anestesiologia (ASA), um grupo de médicos que se especializam em aliviar a dor:

Paracetamol. Este é um analgésico não-aspirina mais comumente vendido como Tylenol. Ele pode aliviar a dor menor, mas não reduz o inchaço. O acetaminofeno é frequentemente usado em combinação com outros medicamentos prescritos e over-the-counter . Não deixe de ler os rótulos de todos os medicamentos você tomar para se certificar que você não está recebendo muito paracetamol.

Aspirina. Essa droga, por si só ou como um ingrediente com outros medicamentos, podem reduzir o inchaço e a inflamação e aliviar a dor.

Fármacos anti-inflamatórios não-esteróides (AINEs). Estes medicamentos, tais como o ibuprofeno eo naproxeno, aliviar a dor e reduzir a inflamação e febre.

Drogas esteróides. Cortisol e prednisona são dois exemplos desses medicamentos. Estes são para doenças inflamatórias mais graves, como a crônica da artrite.

Analgésicos opióides. Este é utilizado para tratar a dor oncológica aguda, ocasionalmente, estes são prescritos para a dor crônica não é causada por câncer.

Antidepressivos. Estes medicamentos podem aliviar alguns tipos de dor e pode ajudar com problemas de sono.

Medicamentos anti-convulsivos. Estes são prescritos para a dor causada por nervos danificados.
Os anestésicos locais. Estes medicamentos, com ou sem cortisona, são injetados em torno de raízes nervosas - um grupo de nervos - ou nos músculos ou articulações para diminuir o inchaço, irritação, espasmos musculares e atividade nervosa anormal.

Você e seu médico precisa escolher cuidadosamente os medicamentos, com base na causa de sua dor e como é grave, assim como o risco de problemas gastrointestinais ou cardiovasculares e vício.

Se estiver a tomar medicação para a dor prescritos, não tome analgésicos , medicamentos à base de plantas ou suplementos alimentares, a menos que você verifique com seu médico primeiro. Muitos destes podem interagir com medicamentos prescritos e causar problemas graves.

Mais opções

A vida seria mais simples se tomar uma pílula significou o fim da dor crônica, mas isso não é verdade para muitos que sofrem de dor. Os medicamentos podem não ser a melhor opção para dor leve. Os medicamentos não ajudam algumas pessoas, e outras pessoas não querem levá-los todos os dias. Mesmo quando os medicamentos ajudam, muitas pessoas ainda enfrentam muita dor.

Felizmente, outras opções, sozinho ou com a medicação, pode ajudar. Aqui estão alguns a considerar:

Lifestyle mudanças. Você pode ser capaz de aliviar a sua dor por perder peso, parar de fumar ou se exercitar mais. Exercício pode ajudar você a ficar flexível e móvel. Nutricionistas e fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais podem ajudar você a atingir suas metas de fitness.

A estimulação elétrica. Baixa tensão correntes elétricas a partir de dispositivos pequenos, funciona com bateria pode estimular os nervos através da pele e interromper os sinais de dor normais do cérebro. De acordo com a ASA, a estimulação elétrica nervosa transcutânea é a forma mais comum. Ele não é doloroso de um tratamento.

O apoio psicológico. Os antidepressivos prescritos para ajudar a aliviar a dor também pode ajudar a depressão relacionada com a dor. Pode ser necessário o apoio e aconselhamento de um psiquiatra ou psicólogo, bem como terapias de auto-ajuda, como relaxamento ou treinamento biofeedback.

Cirurgia. Diversos procedimentos cirúrgicos alvo doenças que causam dor. Novas técnicas, por exemplo, pode combater certas doenças costas dolorosas. O ASA diz que a cirurgia é considerada somente após todos os outros métodos falharam.

As terapias complementares. Muitas pessoas acham que a acupuntura, imaginação guiada, meditação e outras terapias alternativas podem aliviar a dor e melhorar a sensação de bem-estar. A evidência científica que apoia estas terapias varia.

Fonte: OLOBOT

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Atividade física

Proteína específica aumenta ganho de massa muscular de pacientes reumáticos 



Para ajudar pacientes a criar massa muscular e poderem se exercitar melhor, pesquisadores deram a elas uma proteína chamada creatina, uma dose pequena para não prejudicar os rins e o fígado. Antes de tomar elas passaram por vários exames médicos. Ao final de quatro meses, todas tiveram ganho de massa muscular. Lembrando que pacientes crônicos utilizam um grande número de medicamentos e não devem utilizar creatina sem consentimento médico já que a creatina pode sobrecarregar os rins possivelmente já combalido pelo excesso de medicamentos. 

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Ações Judiciais



A enxurrada de ações judiciais contra os planos privados e o governo indicam que há muito por resolver na saúde brasileira - tanto no âmbito público quanto no privado. Ações envolvendo custos elevados, novos tratamentos, lentidão no atendimento, falta de transparência e aumentos abusivos abarrotam os tribunais.

sábado, 21 de junho de 2014

Informação Segura


Uma boa fonte de informação é imprescindível para o seu tratamento, aquilo que eu uso para uma mesma doença pode não fazer bem para você, não utilizem remedios SEM prescrição de seu médico

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Profissão e EA

Risco ergonômico no trabalho são aqueles riscos que a profissão pode trazer sobre a sua saúde física ou psicológica. Pontos importante a serem avaliados para quem tem Espondilite se a profissão requer longos períodos em pé, longas caminhadas, pegar peso, subir escadas, ficar longos períodos sentados e, também, fatores de estresse, como sobrecarga emocional. Não posso deixar de citar que, a pessoa com EA que insiste em uma profissão pesada, pode desenvolver um impacto psicológico grande, pois a frustração de não conseguir produzir pode levar à depressão.

sábado, 31 de maio de 2014

Gens e Artrite

Cientistas nos Estados Unidos descobriram 42 regiões do DNA humano que estão associadas ao desenvolvimento da artrite reumatoide, uma doença que provoca uma inflamação dolorosa das articulações e que frequentemente acomete idosos.


A descoberta foi resultado do maior estudo genético já feito, envolvendo cerca de 30 mil pacientes e publicado na prestigiada publicação científica Nature.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

CONTRASTE NO ALIVIO DA DOR



Pode ser que alternar calor e frio funcione melhor para você. Para obter os melhores resultados, a Arthritis Foundation recomenda um banho de contraste: mergulhe as mãos e pés em água quente (não mais do que 43ºC) por cerca de três minutos e então coloque-os em água fria (por volta de 18ºC) por um minuto. Repita o processo três vezes e finalize com imersão em água quente.


terça-feira, 22 de abril de 2014

Deficiente Eficiente



A dificuldade de conseguir emprego é grande para um paciente reumático, com a agenda lotada de consultas, exames e medicações o empregador não contrata essas pessoas, não nos encaixamos no perfil de Portador de Necessidade Especial(PNE), e o INSS cada vez mais dão alta aos pacientes.