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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Lúpus Eritematoso Sistêmico

O lúpus eritematoso sistêmico (LES ou lúpus) é uma doença autoimune do tecido conjuntivo,1 de causa desconhecida2 que pode afetar qualquer parte do corpo. Assim como ocorre em outras doenças autoimunes, o sistema imune ataca as próprias células e tecidos do corpo, resultando em inflamação e dano tecidual.Uma a cada duas mil pessoas possui esse problema, sendo mais comum em mulheres negras e latinas 



Prevalência 

A doença ocorre nove vezes mais frequentemente em mulheres do que em homens, especialmente entre as idades de 15 e 50 anos, sendo mais comum em pessoas de ascendência africana ou nativos-americanos. No Brasil deve haver entre 16.000 e 80.000 casos de Lúpus sistêmico.

 Existe uma predominância quanto a:

 - Sexo: Há um nítido predomínio no sexo feminino(8 mulheres em cada 10 portadores), aparecendo geralmente durante os anos férteis (da menarca à menopausa).

- Faixa etária: Os primeiros sintomas ocorrem geralmente entre os 20 e 40 anos. Com maior incidência ao redor dos 30 anos.

- Localidade: É mais comum nos países tropicais, onde a luz do Sol é mais forte.

- Prevalência: Varia entre 1 a 1000 nos países tropicais até 1 a 10000 nos países frios.

- Prevalência étnica e feminina: 1:700 para mulheres brancas e 1:245 para mulheres negras, nos EUA.

 Sinais e sintomas

Possui grande variedade de sintomas que se assemelham ao de várias outras doenças e, em geral, são intermitentes dificultando assim o diagnóstico precoce. Os primeiros sintomas mais comuns são:

 - Febre

- Mal-estar

- Inflamação nas articulações

- Inflamação no pulmão (pleurisia)

- Inflamação dos gânglios linfáticos

- Dores pelo corpo (por causa das inflamações)

- Manchas avermelhadas

- Úlceras na boca (aftas)

 A detecção precoce pode prevenir lesões graves no coração, articulações, pele, pulmões, vasos sanguíneos, fígado, rins e sistema nervoso. O desenvolvimento da doença está ligado a predisposição genética, fatores emocionais e fatores ambientais, como luz ultravioleta e alguns medicamentos, como hidralazina, procainamida e hidantoinatos. Com o tempo as reações imunológicas causam lesões teciduais, formação de complexos antígeno-anticorpo e fixação de complemento, além de citotoxicidade mediada por anticorpos (anti-hemácias, antiplaquetários e antilinfócitos).

 Manifestações dermatológicas

30% dos pacientes sofrem de sintomas dermatológicos, enquanto 65% dos pacientes sentem estas manifestações num determinado momento. Grande parte dos pacientes sofrem de Eritema malar, que está associada à doença. Alguns pacientes podem apresentar espessura na pele ou manchas vermelhas na mesma (o chamado Lúpus eritematoso discoide).

 Manifestações muscoloesqueléticas

A manifestação muscoloesquelética mais comum, são as dores nas articulações. Apesar de todas estarem vulneráveis, a mais afetada é a articulação do punho e da mão. Segundo a Lupus Foundation of America, existe uma estimativa de que 80% dos pacientes, irão, em alguma fase da doença, experimentar manifestações deste género. Ao contrário da artrite reumatoide, a artrite lúpica apresenta menor risco de incapacidade motora e geralmente não causa graves danos nas articulações. Menos de 10% dos doentes irão apresentar deformidade nos pés e nas mãos. Os pacientes estão particularmente em risco de desenvolver tuberculose osteoarticular. O LES aumenta o risco de fratura de ossos nas mulheres mais jovens e a doença tem vindo a ser associada à artrite reumatoide.

 Manifestações hematológicas

50% dos casos correm o risco de sofrer de anemia. Uma significante baixa de plaquetas e leucócitos pode se dar. Esta baixa pode estar associada ao LES, mas também pode ser um efeito colateral dos tratamentos farmacológicos. Pessoas com LES podem sofrer de síndrome de Hughes 

 Manifestações cardíacas

Uma pessoa com LES apresenta várias infecções no coração, nas suas diversas zonas, como a pericardite, endocardite e miocardite. A endocardite do LES envolve tanto a válvula mitral como a válvula tricúspide. Aterosclerose também tende a ocorrer mais frequentemente nas pessoas com LES do que na população geral.

Causa/etiologia

Embora a causa do LES não seja conhecida, acredita-se que é necessário que envolvam simultaneamente fatores genéticos e hormonais estimulados por fatores ambientais (como luz do Sol) para o desencadeamento desta doença. É uma doença autoimune, ou seja, se caracteriza por apresentar alterações da resposta imunológica, com presença de anticorpos dirigidos contra o próprio organismo.

Conforme a doença se desenvolve as seguintes alterações são detectadas:

Diminuição das células T citotóxicas.

Diminuição dos linfócitos T reguladores (inibidores de resposta imunológica).

Aumento de CD4+.

Ativação anticorpo policlonal (estágios iniciais).

Excesso de linfócito B por defeitos na apoptose (morte celular programada).

Defeito nos sinais das células do sistema imunológico resultando em aumento da resposta para o cálcio, fosforilação de proteínas do citosol e baixo fator nuclear kappa B (NFkB).

Aumento da produção de citocinas Th2.

Por causa dessas alterações acredita-se que a patogenia envolva algum defeito básico na manutenção da auto-tolerância com ativação das células B (linfócitos B). Esse processo pode ocorrer secundariamente a alguma combinação de defeitos hereditários na regulação das células T auxiliares (Th-T helper). Acredita-se também que o defeito primário ocorra nas células T CD4 que impulsionam as células B auto-antígeno-específicas a produzir anticorpos. Estes defeitos acabam resultando na degradação celular e produção de auto-anticorpos contra vários antígenos nucleares.

 Diagnóstico

Autoanticorpos

 É talvez o achado laboratorial mais consistente da doença. Alguns autoanticorpos como o anti-Sm e o anti-DNA de dupla hélice (dsDNA) têm valor diagnóstico, pois são altamente específicos para o LES. Os demais anticorpos não são específicos, mas a sua presença auxilia o diagnóstico.

Tratamento

Os sintomas gerais na maioria das vezes respondem ao tratamento das outras manifestações clínicas. A febre isolada pode ser tratada com aspirina ou antiinflamatórios não hormonais. Corticoides e imunossupressores (especialmente a ciclofosfamida) são indicados nos casos mais graves.

 É recomendado o uso de antimaláricos como cloroquina no caso de lesões cutêneas disseminadas. Caso não melhore pode-se associar prednisona em dose baixa a moderada por curto período de tempo.

 Como não existe um diagnóstico muito preciso para as doenças chamadas auto-imunes, deve-se ter cuidado ao administrar medicamentos, uma vez que seus efeitos colaterais podem ser muito agressivos ao organismo.

 Gestantes portadoras de lúpus necessitam de um acompanhamento médico rigoroso ao longo da gravidez, visto que a doença pode atingir também o feto. É mais preocupante em caso de problemas renais. Durante o aleitamento é recomendado um intervalo de 4h entre a tomada da medicação e a amamentação. vacinas contra pneumococos e influenza são seguras. O uso de aspirina em baixas doses pode conter os efeitos do anticorpo antifosfolípede, associado ao lúpus neonatal.

 As vacinas com vírus vivos não devem ser prescritas a pacientes com LES. Já as vacinas contra pneumonia e gripes são comprovadamente seguras.

 Belimumab

Belimumab (nome comercial americano Benlysta, anteriormente conhecido como LymphoStat-B), é um anticorpo monoclonal humano que inibe estimulador de linfócitos B, um conhecido fator de ativação de células B. Foi aprovado em março de 2011 nos EUA para o tratamento de lúpus sistêmico erythmatosis (SLE), e está sob investigação para uso em outras doenças auto-imunes. Fazia 56 anos que um medicamento para lupus não era aprovado pelo FDA americano. Esse medicamento também é usado para artrite reumatoide. Seus principais efeitos colaterais são náuseas, diarréia e febre.

 Tratamento psicológico

Assim como outras doenças crônicas, é recomendado um tratamento multiprofissional que inclua psicólogo e assistente social. O portador de Lúpus está sujeito à limitações de longo prazo, provavelmente terá dificuladade em atividades profissionais e acadêmicas devido à fadiga e às dores das articulações e, frequentemente, lida com depressão, ansiedade, estresse, irritabilidade e raiva. Além disso, com a impredictibilidade dos episódios da Lúpus, os problemas causados na aparência pelas manchas e cicatrizes e a dificuldade para obter resposta ao tratamento agravam ainda mais o desgaste psicológico.

 Um motivo de desgaste extra nas mulheres são os problemas associados à gravidez e à lactação. Mulheres que desejem ter filhos são obrigadas a esperar até a doença estar sob controle e mesmo esperando os episódios são imprevisíveis e podem causar sérias dificuldades na gravidez e durante o aleitamento.

 Alguns especialistas defendem que fatores psicológicos (como ansiedade e desgaste emocional) podem aumentar a gravidade dos problemas imunológicos e assim aumentar o risco de desenvolver episódios águdos (somatização).

Prognóstico

O LES é tratável sintomaticamente principalmente com corticosteroides e imunossupressores. Atualmente ainda não há cura. O LES pode ter complicações fatais, no entanto, atualmente as fatalidades têm-se tornado cada vez mais raras. A taxa de sobrevivência para pessoas com LES nos Estados Unidos, Canadá e Europa é de aproximadamente 95% em 5 anos, 90% em 10 anos e 78% em 20 anos.

Fontes e Referências

HealthLine - www.healthline.com

UpToDate  - www.uptodate.com

domingo, 10 de maio de 2015

10/05 Dia internacional de conscientização sobre o Lúpus

A História do Lúpus
O dia 10 de Maio


O Dia Mundial do Lúpus enfoca a necessidade de aumentar a consciência pública, a compreensão da doença, uma maior atenção dos médicos, bem como o aumento da investigação sobre as causas e a procura de uma cura,
A História do Lúpus
A história de LES pode ser dividida em três períodos: clássico, neoclássico, e modernos. Em cada período, a pesquisa e a documentação avançou a compreensão e diagnóstico da doença, levando à sua classificação como uma doença autoimune em 1851, e para as várias opções de diagnóstico e tratamentos agora disponíveis para pacientes com LES. Os avanços da ciência médica no diagnóstico e tratamento do LES tem melhorado consideravelmente a expectativa de vida de uma pessoa diagnosticada com LES. 
Etimologia
Há várias explicações o nome  lúpus eritematoso. A palavra Lúpus em Latim significa  lobo, e "erito" é derivado do "ερυθρός", palavra grega para "vermelho". Todas as explicações se originaram da cor avermelhada, em forma de asa de borboleta, o Eritema Malar ou Rash Malar que a maioria dos pacientes com a doença apresentam em todo o nariz e bochechas.
Em alguns relatos médicos, via -se que o nome Lúpus era por causa do desenho da pelagem do lobo, em outros já se afirmava que as erupções na pele se assemelhavam a mordidas de lobos.
Outro relato afirma que o termo "lúpus" não veio do latim diretamente, mas a partir do termo para um estilo francês de máscara que as mulheres supostamente usavam para esconder a erupção em seus rostos. A máscara é chamada de "loup", lobo em francês.

Período clássico
O período clássico começou quando a doença foi identificada pela primeira vez na Idade Média. O termo lúpus é atribuída ao médico italiano do século 12 Rogerius Frugard, que a usou para descrever as feridas ulcerosas  nos pés de pacientes. Não existia muitos tratamentos para aliviar os sintomas da doença.
Período neoclássico
O período neoclássico começou em 1851, quando a doença de pele conhecida agora como lúpus discoide foi documentada por médico francês, Pierre Cazenave. Cazenave  acrescentou a palavra eritematoso para distinguir esta doença de outras doenças que afetam a pele.  Cazenave observou a doença em vários pacientes e fez notas muito detalhadas para ajudar os outros no seu diagnóstico. Ele foi um dos primeiros a documentar o lúpus em adultos afetados desde a adolescência. 
A pesquisa e a documentação da doença continuou no período neoclássico com o trabalho de Ferdinand Von Hebra e seu filho, Moritz Kaposi. Eles documentaram os efeitos físicos do lúpus, bem como algumas possibilidades de que a doença causava danos internos. Von Hebra observou que sintomas do lúpus poderiam durar muitos anos e que a doença poderia "adormecer" depois de anos de atividade agressiva e, em seguida, re-aparecer com sintomas seguindo o mesmo padrão geral. Estas observações levaram Hebra a classificar o lúpus como uma doença crônica, em 1872. 
Kaposi observou que o lúpus assumiu duas formas:. As lesões de pele (agora conhecida como lúpus discoide) e uma forma mais agravada que afetou não só a pele, mas também causou febre, artrite e outras doenças sistêmicas em pacientes.  Este último também apresentou uma erupção confinado à face, aparecendo nas bochechas e pela ponte do nariz; Ele chamou isso de "rash butterfly". Kaposi também observaram aqueles pacientes que desenvolveram a "erupção borboleta" (ou eritema malar) freqüentemente sofriam de outras doenças como a tuberculose, anemia, o que muitas vezes causou a morte do paciente. Kaposi foi uma das primeiras pessoas a reconhecer o que que existiam dois tipos de lúpus, o sistêmico e o discoide.
A pesquisa do século 19 em lúpus continuou com o trabalho de Sir William Osler, que, em 1895, publicou o primeiro de seus três trabalhos sobre as complicações internas de eritema exsudativo multiforme. Nem todos os casos de pacientes em seu papel sofriam de LES mas o trabalho de Osler expandiu o conhecimento de doenças sistêmicas e documentadas complicações viscerais extensas e críticas de várias doenças, incluindo lúpus. Observando que muitos pacientes com lúpus tinha uma doença que não só afetou a pele, mas muitos outros órgãos do corpo, Osler acrescentou a palavra "sistêmico" para o lúpus eritematoso e para distinguir este tipo de doença de lúpus eritematoso discoide. Segundo as anotações de Osler, ele observou que a recorrência é uma característica especial da doença e que os ataques podem ser sustentadas durante meses ou mesmo anos. Um estudo mais aprofundado da doença levou a um terceiro papel, publicado em 1903, documentando aflições, como a artrite, a pneumonia, a incapacidade de formar ideias coerentes, delírio, e danos no sistema nervoso central como todos os pacientes que afetam diagnosticados com LES.
Esta descoberta inaugurou a era atual da aplicação da imunologia para o estudo do lúpus eritematoso; ele também permitiu o diagnóstico de indivíduos com formas muito mais leves da doença. Essa possibilidade, juntamente com a descoberta da cortisona como um tratamento, mudou a história natural do lúpus como era conhecido antes desse tempo.
Período moderno
O período moderno, a partir de 1920, viu grandes desenvolvimentos na investigação sobre a causa e tratamento de lúpus discoide e sistêmico. Pesquisa realizada em 1920 e 1930 levou às primeiras descrições detalhadas de lúpus patológicos e demonstrou como a doença afetou o rim, coração e tecido pulmonar. Um grande avanço foi feito em 1948 com a descoberta da célula LE. Descoberto por uma equipe de pesquisadores da Clínica Mayo, eles descobriram que as células brancas do sangue contido no núcleo de outra célula que estava empurrando contra a própria célula núcleo do branco. Observando que o núcleo invasor foi revestido com um anticorpo que permitiu que possa ser ingerido por uma célula fagocítica ou sequestrante, eles chamado o anticorpo que faz com que uma célula para outra ingerir o fator de LE e da célula de dois núcleos resultar da célula LE. A célula LE, determinou-se, era uma peça de uma reação de anticorpos anti-nucleares (ANA); o corpo produz anticorpos contra seus próprios tecidos. Esta descoberta conduziu a um dos primeiros testes definitivos para lúpus desde células LE são encontrados em cerca de 60% de todas as pessoas diagnosticadas com lúpus  (Nota:. O teste de células LE raramente é realizado como um teste definitivo lúpus hoje, como células LE nem sempre ocorrem em pacientes com lúpus e pode ocorrer em indivíduos com outras doenças autoimunes. A sua presença pode ser útil para estabelecer um diagnóstico, mas não indica um diagnóstico definitivo LES). Dois outros marcadores imunológicos foram reconhecidos na década de 1950 como sendo associado com lúpus: o teste falso-positivo biológica para sífilis e o teste de imunofluorescência para antibodies antinuclear Moore, trabalhando em Baltimore, demonstrou que o lúpus sistêmico desenvolvido em 7 por cento dos 148 indivíduos com testes falso-positivos para sífilis crônicas e que mais 30 por cento tinham sintomas consistentes com doença colágeno.
A descoberta da célula LE levou a novas pesquisas e isso resultou em testes mais definitivos para lúpus. Com base no conhecimento de que aqueles com LES tinham auto-anticorpos que se ligam aos núcleos de células normais, fazendo com que o sistema imunológico enviasse células brancas do sangue para combater estes "invasores", foi desenvolvido um teste de olhar para o anti- anticorpos antinucleares (ANA), em vez de células LE especificamente. Este teste ANA era mais fácil de executar e levou não só para um diagnóstico definitivo para o lúpus, mas também muitas outras doenças relacionadas. Esta descoberta levou ao desenvolvimento do que são agora conhecidos como doenças autoimunes. 
Para garantir que o paciente tem lúpus e não outra doença autoimune, o Colégio Americano de Reumatologia (ACR) estabeleceu uma lista de critérios clínicos e imunológicos que, em qualquer combinação, apontam para LES. Os critérios incluem sintomas que o paciente possa identificar (por exemplo, dor) e as coisas que um médico pode detectar por um exame físico e pelos resultados de testes de laboratório. A lista foi compilada originalmente em 1971, inicialmente revisto em 1982, e posteriormente revisto e melhorado em 2009. 
Historiadores médicos têm teorizado que as pessoas com porfíria (uma doença que compartilha muitos sintomas com LES) foi imaginado histórias folclóricas de vampiros e lobisomens, devido à fotossensibilidade, cicatrizes, o crescimento do cabelo, e porfirina dentes manchados marrom-avermelhadas em formas recessivas graves de porfiria ( ou combinações de o distúrbio, conhecido como dupla, homozigótica, heterozigótica ou composto porfírias)
Medicamento útil para a doença foi encontrada pela primeira vez em 1894, quando o quinino foi relatada pela primeira vez como uma terapia eficaz. Quatro anos mais tarde, o uso de salicilatos em conjunto com quinina foi anotado para ser de ainda maior benefício. Este foi o melhor tratamento disponível até o meio do século XX, quando Hench descobriu a eficácia de corticosteróides no tratamento de LES. 

Ao longo da última década, temos assistido a avanços significativos na compreensão da base genética de lupus, e dos distúrbios imunológicos que levam às manifestações clínicas da disease. Avanços foram feitos na avaliação do impacto da doença no general, e em grupos populacionais minoritários, em particular e os esforços estão sendo feitos para a definição de biomarcadores lúpus que podem ajudar tanto para prever a evolução da doença e orientar tratamentos. 
Finalmente, nenhuma discussão sobre a história do lúpus é completa sem uma avaliação do desenvolvimento de terapia. Payne, em 1894, relatada pela primeira vez a utilidade de quinina no tratamento de lúpus Quatro anos mais tarde, o uso de salicilatos em conjunto com quinina também foi observado ser de benefico Como se observa, cortisona / corticosteróides foram introduzidos para o tratamento do lúpus na parte do meio do século 20 por Hench. Atualmente, os corticosteróides são a terapia primária para quase todos os indivíduos com lúpus.
Antimaláricos, usados ​​no passado principalmente para o lúpus pele e comprometimento articular, são agora reconhecidos para prevenir a ocorrência de chamas, o acúmulo de danos, e a ocorrência das primeiras mortalidades citotóxicas / imunossupressores são usados ​​para glomerulonefrite, vasculite sistêmica, e outras manifestações fatais graves de lúpus recente agentes biológicos são agora usados, ou off-label ou após a aprovação pelos órgãos reguladores em os EUA, Europa e outros países. Outros produtos potenciais da droga estão sendo investigados como novos caminhos da doença estão sendo descobertos.
Assim, a história do lúpus, sofreu uma explosão neste século, principalmente durante a era moderna e ao longo dos últimos 60 anos. Espera-se que este crescimento permita uma melhor compreensão da imunopatogénese da doença assim como se desenvolvam tratamentos mais eficazes.
Créditos: http://porcelanamenina.blogspot.com.br/2015/05/a-historia-do-lupus.html?m=1