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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Fármacos biológicos causam 11 vezes menos internamentos

Menos internamentos, menos urgências, menos cirurgias e menos baixas. E, sobretudo, mais qualidade de vida. Este é, segundo o estudo que é apresentado esta terça-feira pela Plataforma Mais Saúde (PMS), o impacto que os medicamentos biológicos (fabricados por métodos de biotecnologia, com produtos de origem biológica, geralmente envolvendo organismos vivos ou seus componentes activos) têm nos doentes, avança o jornal Público.

Preocupados com as possíveis dificuldades de acesso dos doentes a esta resposta terapêutica com custos muito elevados para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), os responsáveis da PMS apresentam um estudo que quer demonstrar a importância daqueles fármacos.

“São medicamentos caros, sem dúvida, mas o mais importante a ter em conta são os ganhos em saúde. Os doentes bem tratados significam menos baixas, menos internamentos, menos urgências e mais qualidade de vida”, sublinha a presidente da PMS, Arsisete Saraiva, em declarações ao Público. A responsável admite que a divulgação deste estudo está intimamente ligada à preocupação com eventuais dificuldades de acesso dos doentes a estes fármacos (apenas disponíveis em farmácia hospitalar mediante prescrição do médico). Aliás, segundo afirma, “alguns hospitais já estarão a colocar alguns obstáculos”, nomeadamente com a decisão de não disponibilizar as doses necessárias para mais de um mês de tratamento, optando antes por dispensar apenas a quantidade necessária para uma semana, obrigando o doente a deslocar-se várias vezes ao hospital.

Arsisete Saraiva lembra que a lei não permite que os hospitais recusem esta medicação e revela ainda que já recebeu algumas reclamações de doentes. “Devo ter recebido cerca de uma dezena e foram todas remetidas para o secretário de Estado da Saúde. Reconheço que são poucas, mas é preciso lembrar que os doentes têm medo de reclamar porque têm medo de sofrer retaliações”, acrescenta. Apesar de já ter recebido a garantia do secretário Estado da Saúde, Leal da Costa, sobre a continuidade deste tratamento para os doentes que actualmente têm acesso a medicamentos biotecnológicos, Arsisete Saraiva continua inquieta. “E os novos doentes? Vamos ver”, refere a responsável, aproveitando para lembrar que a “falida Grécia faz este tratamento três vezes mais do que nós e a Espanha duas vezes mais”.

O estudo da PMS – que será esta terça-feira apresentado no Infarmed, numa sessão que conta com a presença do secretário de Estado da Saúde, Leal da Costa, e dos membros da Comissão Parlamentar de Saúde, entre outros – baseia-se nos resultados de um inquérito telefónico junto de mais de 1500 doentes e quis avaliar o impacto da terapêutica biológica na qualidade de vida daqueles que sofrem de doenças inflamatórias crónicas, tais como artrite reumatóide, espondilite anquilosante, doença de Crohn e psoríase, avança o Público.

As quatro associações que constituem a PMS representam cerca de 400 mil doentes. O trabalho da PMS conclui que “existem diferenças significativas do controlo da doença entre os doentes que se encontram sob terapêuticas biológicas em contraste com os doentes sob terapia convencional”.

Tomando como exemplo o caso da artrite, os resultados do estudo revelam, por exemplo, que “os doentes a fazer biotecnológicos foram seis vezes menos operados que aqueles que os não faziam (4% contra 26%), tiveram 11 vezes menos internamentos (4% vs 47%) e recorreram seis vezes menos às urgências (11% vs 72%)”. Já “o número de dias perdidos por baixa foi cinco vezes menor após o início da toma dos medicamentos biotecnológicos (11% vs 56%)”. Os gastos dos doentes com fármacos também são menores. “O gasto com medicação suportada pelos doentes foi abaixo dos 50 euros apenas para 1/3 dos doentes sem tratamentos com biotecnológicos contra mais de 2/3 dos que faziam estes medicamentos”.

Por fim, o impacto no dia-a-dia: “92,5% dos doentes consideravam que a sua doença os impedia muito de fazer actividades do dia-a-dia, porção que passa para os 8,3% após o início do tratamento com biológicos”.

Abbott apresenta resultados de 5 anos de tratamento com HUMIRA® (Adalimumabe) de espondilite anquilosante

Espondilite anquilosante é uma doença autoimune que afeta as grandes articulações, como quadril. Geralmente, se desenvolve entre 17 e 35 anos e é mais frequente em homens do que mulheres (ao contrário da maioria das doenças autoimunes). A doença atinge cerca de 1 por cento da população mundial. Resultados do estudo chamado de ATLAS demonstram o impacto positivo de HUMIRA nos Sinais e sintomas da doença em pacientes com Espondilite Anquilosante.




Abbott Park, Illinois — Resultados de cinco anos de estudo apresentado pela Abbott, durante o ACR (congresso da Associação Americana de Reumatologia, que aconteceu na primeira quinzena de novembro em Chicago, EUA) indicam que o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe) melhora a mobilidade espinhal e a qualidade de vida de pacientes com espondilite anquilosante ativa. A melhora na atividade da doença foi medida por cinco anos, segundo os critérios do Índice de Atividade da Doença Espondilite Anquilosante (“BASDAI”), cuja pontuação foi de 6.0 (+/-2.0) e 1.8 (+/-1.9), respectivamente para a medição realizada no início e depois no quinto ano de estudo. O índice BASDAI é uma composição de medidas da atividade da doença que avaliam a intensidade do cansaço, a dor nas juntas periféricas e da espinha, inchaço localizado e rigidez matinal, com pontuação numa escala de 0 a 10. Quanto maior a pontuação, maior a severidade/atividade da doença.

O ATLAS (Adalimumab Trial Evaluating Long-Term Safety and Efficacy for Ankylosing Spondylitis) é um dos primeiros estudos sobre o inibidor do fator de necrose tumoral (TNF) a avaliar por cinco anos a eficácia e segurança do tratamento de espondilite anquilosante.

A espondilite anquilosante é uma doença autoimune que atinge mais de 1 por cento da população no mundo. A doença afeta as grandes juntas periféricas, como do quadril, e da espinha, e pode ser associada a outras doenças inflamatórias da pele, olhos e intestinos. Geralmente, os sintomas iniciais são sutis e incluem dor e rigidez na região lombar inferior e nádega. Nos casos mais avançados, a espondilite anquilosante pode levar a uma nova formação óssea na espinha, que pode causar uma fusão numa determinada posição fixa. É cerca de três vezes mais frequente em homens do que mulheres.

"A espondilite anquilosante é uma doença que pode ser debilitante e que pode ficar sem diagnóstico correto por mais de dez anos. Por isso, é muito importante que as pessoas com alguns dos seus sintomas procurem um reumatologista para o início o quanto antes do tratamento adequado”, afirmou o médico Philip Mease, chefe da divisão de pesquisa clínica em reumatologia do Hospital Sueco, de Seattle, EUA.

No estudo ATLAS, os pacientes com espondilite anquilosante foram divididos de forma randomizada em dois grupos – por 24 semanas, um grupo recebeu, a cada duas semanas, 40 g de HUMIRA e o outro, placebo. O prazo inicial de 24 semanas do estudo foi ampliado para 5 anos, período em que os pacientes puderam passar para a dose semanal. Dos 125 pacientes que completaram o estudo de cinco anos de tratamento com HUMIRA, 30 (24 por cento) receberam dose semanal. A dose recomendada de HUMIRA para o tratamento de Espondilite Anquilosante é de 40 mg a cada duas semanas, aplicada por injeção subcutânea.

"A segurança e eficácia de HUMIRA tem sido avaliada em seis doenças autoimunes e seu uso em artrite reumatoide tem sido analisado em vários estudos ao longo dos últimos 14 anos”, afirmou o médico John Leonard, vice-presidente sênior de Pesquisa e Desenvolvimento Global da Abbott. “HUMIRA é aprovado para o tratamento de pessoas com espondilite anquilosante desde 2006 e com o estudo ATLAS, HUMIRA é um dos primeiros inibidores de TNF a apresenta cinco anos de dados sobre eficácia em espondilite anquilosante”.

O ATLAS é um estudo multicêntrico de Fase 3, que inclui um total de 315 pacientes com Espondilite Anquilosante ativa, divididos de forma randomizada em dois grupos (208 receberam HUMIRA/107 receberam placebo); dos 315, 311 receberam pelo menos uma dose de HUMIRA. Os resultados mostraram que HUMIRA foi eficaz na redução dos sinais e sintomas da Espondilite Anquilosante ativa, segundo os critérios de Resposta ASAS 20 (um índice que combina vários critérios de medição da atividade geral da doença), incluindo a atividade geral da doença, grau de dor nas costas, inflamação e aspectos funcionais. [www.spondylitis.org ].

HUMIRA (adalimumabe) é um medicamento sob prescrição, usado para redução dos sinais e sintomas de espondilite anquilosante em adultos e outras doenças autoimunes, incluindo artrite reumatoide, artrite psoriásica, psoríase, artrite reumatoide juvenil [incluir todas as indicações aprovadas no Brasil]

Perfil-A Abbott é uma empresa global, da área da saúde, dedicada à descoberta, desenvolvimento, produção e comercialização de produtos farmacêuticos e médicos, incluindo nutricionais, dispositivos médicos e diagnósticos. A empresa emprega aproximadamente 90.000 pessoas e comercializa seus produtos em mais de 130 países.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Mais uma Crise

Queridos amigos, ha 3 meses comecou a aumentar minhas dores que estavam sob controle apareceu dor no calcâneo esquerdo, antepé, tornozelos de ambos pés, punhos e quadril, o infliximab está perdendo a luta contra a EA, falei com o médico da infusão e ele surgerio que fosse esporão mais eu conheço infelizmente o inicio da crise e dai pra cá vei aumentando a intensidade, o INSS me deu alta, minha medica está de licensa maternidade, tudo conspira contra os exames de laboratório estão normais porém as dores estão intensas, tenho um ortopedista agendado pra janeiro e ultrassonografia dos ombros para verificar que ambos estão tendo luxações espontâneas, não vou chorar mais... vai ficar difícil.