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segunda-feira, 21 de março de 2016

Níveis da Sacroileíte


A radiografia da pélvis é, segundo Van der Horst-Bruinsma (2006, p. 59), necessária para avaliar as articulações sacroilíacas, as quais podem apresentar sinais de sacroileíte, um sinal obrigatório para o diagnóstico de EA. A severidade da sacroileíte pode ser graduada de: 

Grau I (sacroileíte suspeita, sem anomalias específicas, existindo apenas uma 
reabsorção subcondral).

Grau II (sacroileíte mínima, aspecto mal definido das margens articulares, com pseudo-alargamento da interlinha).

Grau III (sacroileíte moderada, com 
esclerose ou erosões das margens articulares, com diminuição da interlinha).

Grau IV (sacroileíte severa, com anquilose completa das articulações sacroilíacas e desaparecimento da interlinha articular.
Fonte: Ponte de Lima, 2006

domingo, 20 de março de 2016

Travessia da Represa Guarapiranga 2016

A Travessia Aquática Guarapiranga,tem como objetivo o esporte,lazer, e a conscientização da necessidade da preservação do meio ambiente!!

A natação tem como característica, uma atividade aeróbica de baixo impacto que trabalha todos os músculos de forma global, como um todo, hoje tive o prazer de competir pela primeira vez na Travessia da Represa Guarapiranga, um circuito de três provas, participei na categoria Master H, como pessoa com deficiência física, com laudo médico do Hospital das Clínicas da USP (São Paulo) no laudo o meu médico cita, Espondilite Anquilosante, Síndrome do Túnel do Carpo Bilateral, Neuropatia de membros inferiores e superiores com mais intensidade à direita, síndrome de hipermobilidade ligamentar. Fui o único concorrente com deficiência física, terminei a prova com um tempo de 21 minutos para percorrer 1km em água aberta, concluí bem, mas com dores no quadril direito e diafragma.

Recomendo à todos pacientes que esteja em remissão ou com dores de leve a moderada.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Perícia Médica Poderá Ser Feita Por Medicos (as) do SUS


Os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) poderão requerer auxílio-doença com exames feitos por médicos do Sistema Único de Saúde (SUS), sem a necessidade de passar pela análise dos peritos do instituto. A presidente Dilma Rousseff publicou nesta terça-feira, 15, decreto que permite ao INSS fazer convênios com órgãos e entidades públicas do SUS para a realização de perícia médica, o que na prática acaba com a exclusividade da avaliação dos profissionais do instituto.
No caso da prorrogação, bastará o reconhecimento pelo INSS de atestados médicos trazidos pelos segurados, inclusive de hospitais privados. A medida, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, valerá para pedidos de prorrogação do benefício para empregados e para aqueles que estiverem internados, sem condições de se deslocar a um posto do INSS.
Ato dos Ministérios do Trabalho e da Saúde vai regulamentar a cooperação entre o INSS e os órgãos do SUS e estabelecer as cidades que serão atendidas, os médicos que serão designados e o tipo de benefício abrangido.
O secretário nacional de Previdência, Carlos Gabas, citou como exemplo os centros de referência em saúde do trabalhador. Para ele, o fim da exclusividade da exigência de perícias feitas por profissionais do INSS acabará com “contrassensos”, como exigir que peritos se desloquem para hospitais para atestar a incapacidade de segurados internados. A medida permitirá reduzir o tempo médio de espera para agendamento - que saltou de 20 para 89 dias com a greve dos peritos, encerrada em janeiro - para 10 a 15 dias.
A Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social (ANMP) vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a constitucionalidade da medida, que classifica como falsa flexibilização. “Vai arrebentar com a Previdência Social nesse momento em que são necessárias medidas para conter os gastos. O céu é o limite para a concessão dos benefícios com essa facilitação”, disse Luiz Argôlo, diretor da ANMP.
Ele criticou a prorrogação dos benefícios por meio de atestados médicos e a transformação dos médicos assistentes em peritos do próprio paciente, o que prejudica os julgamentos. A entidade defende que o atestado informa a presença da doença, mas não tem o poder legal nem formal de reconhecer a incapacidade para o trabalho, sem a chancela de um perito médico.
Para Argôlo, é dramático quebrar o sigilo médico ao fazer com que o segurado exponha a doença ao servidor do INSS responsável por receber atestados. Disse ainda que a medida vai implodir a rede de atendimento do SUS. Para acalmar a categoria, o ministro do Trabalho, Miguel Rossetto, disse que o governo abrirá concurso público para o INSS neste ano. Serão 7.351 vagas, sendo 1.530 para peritos.
Veja o que muda na perícia médica:
1. INSS poderá fazer convênios com órgãos e entidades públicas do SUS para a realização de perícia médica.
2. Para prorrogar o auxílio, basta o reconhecimento pelo INSS de atestados pelos segurados, que poderá ser de instituições privadas.
3. Peritos não precisarão se deslocar para hospitais para atestar a incapacidade de segurados internados.
4. A medida vai permitir reduzir o tempo médio de espera para o agendamento, que saltou de 20 para 89 dias com a greve dos peritos, terminada em janeiro, para o intervalo de 10 a 15 dias. 
http://m.economia.estadao.com.br/noticias/geral,inss-perde-exclusividade-em-pericia-medica,10000021424

segunda-feira, 14 de março de 2016

Mitos e Verdades sobre Espondilite Anquilosante

você tem espondilite anquilosante? Você provavelmente sabe que há muito a aprender sobre esta doença  que afeta principalmente a coluna vertebral

Mito 1: A espondilite anquilosante é uma doença rara.
Fato: A EA é mais comum do que você imagina. Estimativas mostraram que a espondilite anquilosante afeta até 1,4 por cento da população em geral, diz Elyse Rubenstein, reumatologista. Isso significa que é mais comum do que a esclerose múltipla, fibrose cística e doença de Lou Gehrig combinado, de acordo com a Associação de Espondilite Anquilosante da América. A espondilite anquilosante é a condição mais comum dentro de um grupo de várias doenças reumáticas chamadas espondiloartropatias, que causam problemas articulares crônicos.
Mito 2: A espondilite anquilosante é exclusivamente masculina 
Fato: Embora os homens jovens tem duas a três vezes mais probabilidade de ser afetada por espondiloartropatias do que as mulheres jovens, espondilite anquilosante afeta ambos os sexos, diz o Dr. Hadler. "O caso é  que nos homens tendem a ser mais grave", diz ele. Somando-se o equívoco é que os sintomas da espondilite anquilosante em mulheres pode torná-la mais difícil de diagnosticar. Por exemplo, algumas mulheres podem começar a ter sintomas no pescoço, em vez da parte inferior das costas.
Mito 3: A espondilite anquilosante afeta apenas as suas costas.
Fato: A dor crônica  nas costas é o sintoma mais  comum que leva a um diagnóstico -  Mas espondilite anquilosante também pode afetar outras partes do corpo, incluindo a válvula aórtica do coração; os olhos, através de um processo inflamatório chamada uveíte; a pele, através da psoríase; as costelas; o sistema digestivo; e os rins.
Mito 4: O descanso é uma das melhores maneiras de combater a dor espondilite anquilosante.
Fato: A atividade é realmente uma das melhores coisas que você pode fazer para sua espondilite anquilosante, diz o Dr. Rubenstein. "Eu recomendo um bom regime de exercícios e fisioterapia", diz ele. De fato, uma pesquisa publicada na edição de março 2014, Anais de Doenças Reumáticas descobriram que os participantes do estudo que seguiram uma rotina de exercícios de, força muscular postural, alongamento e exercícios respiratórios melhoraram sua qualidade de vida e a diminuição do stress emocional e fadiga associada a espondilite anquilosante . Pergunte ao seu médico sobre exercícios específicos que pode ser bom para você fazer em casa.
Mito 5: Você não deve tomar medicamentos anti-inflamatórios não esteróides ou AINEs, se você tem espondilite anquilosante.
Fato: Algumas pessoas hesitam  em tomar AINEs para espondilite anquilosante, porque eles já ouviu os medicamentos utilizados a longo prazo pode ter muito efeitos colaterais. No entanto, os AINE são realmente o analgésico mais comum prescrito para as pessoas nos estágios iniciais da doença, diz Rubenstein. Quando você utiliza  sob supervisão de um médico, você pode minimizar o risco de efeitos colaterais.
Mito No. 6: espondilite anquilosante sempre resulta em coluna de bambu. (Calcificação total da coluna)
Fato: A fusão total da coluna só ocorre em estágios tardios da EA, diz Rubenstein. Para algumas pessoas, a condição nunca chega tão longe. Seguindo seu plano de tratamento , que deve incluir tanto exercício e medicação, pode ajudar no seu prognóstico.
Mito 7: A espondilite anquilosante é sempre diagnosticada pela dor nas costas.
Fato: É difícil diagnosticar a espondilite anquilosante só com base na dor nas costas. "Dificilmente alguém vai ter um ano inteiro sem dor nas costas", diz Hadler. Embora algumas pessoas persistem em busca de respostas para a sua dor nas costas crônica, outros podem rejeitá-lo, não percebendo que eles têm uma doença mais grave. Porque espondilite anquilosante pode afetar outras partes do corpo, o diagnóstico pode realmente vir de um outro problema, diz Hadler.
Fonte:http://curehealthline.info

segunda-feira, 7 de março de 2016

Espondilite anquilosante na mídia

Não dê as costas à dor nas costas: Dor lombar durante repouso pode ser Espondilite Anquilosante
Conheça a história do professor universitário Val Fontoura, que adotou um novo ritmo de vida depois de ser diagnosticado com a doença


Uma queixa comum entre todos os sexos e idades: a dor nas costas. O que não pode ser comum é deixar de procurar um especialista para o diagnóstico de como anda a saúde. O Hojemais conversou com a reumatologista Joara Martins da Silva Gordo de Paula, que alertou sobre a Espondilite Anquilosante, doença que causa dor lombar durante o repouso. Então se você sente ou conhece alguém que acorda com desconforto na coluna, acompanhe o conteúdo que preparamos para alertar sobre a importância do diagnóstico precoce dessa patologia.

A Espondilite Anquilosante atinge ambos os sexos, mas principalmente os homens e surge no final da adolescência. Os sintomas são dor lombar ou nas nádegas, consequência de uma inflamação na coluna. Essas dores surgem durante o repouso. “O paciente acorda com dor, com as costas ‘travada’, mas ao longo do dia vai melhorando”, e completou falando que dor nos pés também é característica da patologia”.

"Sua vida está em um pique e a doença te leva a outro" (Val Fontoura)

A causa é multifatorial e a doença é rara, segundo a médica. “É uma doença que o próprio organismo produz. É uma alteração genética chamada HLA-B27”, explicou.
A cada 1 mil pessoas, 77 tem o fator genético e 3 desenvolvem a doença. Em Três Lagoas, a médica em 6 pacientes de Espondilite Anquilosante.

A doença não tem cura, mas possui tratamento, que é feito a partir de medicamentos antinflamatórios associados a exercícios físicos e biológicos, sendo esse último item descrito, um dos responsáveis pela garantia de mais qualidade de vida dos pacientes nos últimos anos.
A orientação deixada pela médica é clara: “Sentiu dor lombar ou rigidez, procure um reumatologista. Se não tratar, a inflamação pode calcificar, a coluna perde a mobilidade e pode causar sequelas. Quanto antes for feito o diagnostico, maiores são as chances não ficar com sequelas”.

"Meu pensamento era: Vou ficar inválido; Isso me fez surtar" (Val Fontoura)

A (nova) vida dele começou aos 40

Sabe aquele ditado de que “a vida começa aos 40”? Pois bem, assim foi para o professor universitário Valdeci Fontoura, o Val, como é conhecido carinhosamente pela centena de alunos da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), campus I, de Três Lagoas. Mas ela começou de um jeito diferente. O educador teve que iniciar uma nova vida depois de ser diagnosticado com Espondilite Anquilosante.

Val descobriu a doença em 2014, mas já eram refém das dores e rigidez lombar desde a adolescência, entretanto, tratava da doença como se fosse uma lombalgia inespecífica, tomando corticoide, o que enfraqueceu seus rins, devido vários anos de uso continuo do remédio receitado para um diagnóstico errôneo.

Val conta que uma crise de dor na coluna, durante a madrugada de um final de ano o levou ao hospital onde por intermédio do médico que estava de plantão conheceu a reumatologia Joara. No mesmo dia ela propôs exames a ele e foi a primeira vez que ele ouviu duas palavras que o deixou reflexivo: Espondilite Anquilosante. “Eu tive medo e também queria muito ir embora para casa, então eu neguei tudo o que a médica perguntou”, disse o professor.

Entretanto a médica havia pedido exames genéticos, que comprovaram que Val tinha a patologia. “Comecei a pesquisar sobre a doença antes mesmo do retorno. Logo depois questionei minha mãe sobre histórico na família e não encontramos, mas alertei todos os parentes, tanto da parte do meu pai, quanto da minha mãe, porque não fui o primeiro e nem serei o último a ter essa alteração genética”, contou.

Foi logo depois do diagnóstico que o professor entrou em processo de negação e buscou por uma psicóloga. “Você está com sua vida em um pique, a doença te coloca em outro. Meu pensamento era: Eu vou ficar inválido; isso me fez surtar”, lembrou.

O tratamento foi iniciado, as vacinas de Val foram refeitas e o Programa de Assistência à Saúde (PAS), da UFMS de apoio ao professor, fornecendo as quatro primeiras doses de um medicamento de alto custo. “A depressão foi reflexo do seguinte pensamento: como você estuda tanto, chega ao topo da carreira, como professor de uma universidade pública e não tem renda para o tratamento médico? A caixa custa R$ 8 mil”, contou Val.

Atualmente ele recebe o medicamente gratuitamente, depois de aprovação do Ministério da Saúde.
Apesar de tardia, a busca por um diagnóstico feito pela especialista garantiu a Val um tratamento que pode garantir a ele melhor qualidade de vida, e evitar sequelas que são causadas quando a doença não é tratada. “Como parte do tratamento, tomo antidepressivos específicos para quem tem dor crônica, isso tem auxiliado na aceitação da doença e maior cuidado com minha saúde”.

O professor também tem aliado os medicamentos à prática de exercícios físicos. Ele pratica natação antes do trabalho e faz o percurso de casa para a universidade de bicicleta.

O TRABALHO

Apesar de ter como companheira permanente uma bengala, ele a usa apenas para percorrer a pé por caminhos mais extensos.

Depois de longos meses de licença médica, o professor retorna as atividades. “Não estou voltando à minha vida de antes, estou voltando ao trabalho em uma nova vida”.
A rotina de Val mudou depois de sua reorganização de prioridades. “Eu pretendo prosseguir minha carreira profissional, então dou uma pausa a alguns projetos para cuidar da minha saúde e seguir para um doutorado”.

ALERTA

Assim como a reumatologista, o professor também orienta que aqueles que sentem dor ou rigidez na coluna durante o repouso, que procurem um especialista. “Apesar do diagnóstico tardio não tenho um centímetro de osso crescido. Estou confiante que as sequelas não vão surgir”.
Não vire costas à dor de costas”, concluiu o professor, fazendo referência ao slogam de uma campanha em Portugal, para conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce da doença.


quinta-feira, 3 de março de 2016

Cuidado! Seu smartphone está destruindo sua postura e seu humor

Estudos revelam que a curvatura da cabeça pode deixar as pessoas mal humoradas

Que os smartphones estão prejudicando nossa postura todo mundo já sabe. A novidade agora é que esse problema pode influenciar diretamente em nosso humor. Segundo pesquisas demonstraram, nossa tendência a ficarmos encurvados enquanto vemos o celular nos torna mais propensos a ficar mal humorados pelo fato da postura encurvada indicar geralmente pessoas ranzinzas.
Uma pesquisa feita por Steve August, um fisioterapeuta da Nova Zelândia que publicou um trabalho no site da Associação Médica da Nova Zelândia intitulado “O Problema do iCorcunda” (iHunch, no termo original em inglês).

A cabeça do ser humano pesa em torno de 4 a 6 kg numa posição neutra e de 27kg numa posição inclinada a 60 graus, com todo esse peso e pressão no pescoço pode causar pressão sobre nervos da região do pescoço impedindo atividade elétrica neurológica causando dores de cabeça, e a longo prazo neuralgia occiptal que só pode ser corrigida com cirurgia. 
Prevenção 
Uma maneira para amenizar esse problema é utilizar a altura dos olhos, evite segurar o telefone com o ombro, a cada 30 ou 40 minutos faça pausa para descansar a musculatura, evite utilizar no colo, isso faz você olhar para baixo. 
Para nós pacientes com espondilite anquilosante é fundamental evitar esses vícios posturais já que essa postura é semelhante a posição do esquiador que é comum a nós em um estágio avançado da EAé isso irá agravar nosso encurtamento da região cervical causando danos irreversível 
Fonte: Tecmundo

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Pulsoterapia o que é?

Pulsoterapia com Metilprednisolona


É a administração de altas doses de corticóide, através da veia. Por um curto período. O corticóide utilizado na Pulsoterapia é o Solumedrol (Metilprednisolona) a dose varia de 1000 mg/dia em 3 dias ou 5 dias. A pulsoterapia é um procedimento comum no tratamento de inúmeras doenças auto-imune, tais como Lupus, artrite reumatóide, espondilite anquilosante, esclerose múltipla, doença de devic, neurite ótica .. enfim.. uma infinidade de doenças podem ser tratadas com pulsoterapia. A pulsoterapia é uma conduta médica, geralmente em momentos de “crises” ou “surtos” da doença. É uma imunossupressão forte que tem como principal objetivo neutralizar os efeitos da doença, buscando a estabilização da crise.

Como é feita a pulsoterapia:

A pulsoterapia é como um soro que recebemos na veia. O enfermeiro punciona uma acesso venoso e instala um soro com o corticóide dentro (metilprednisona – Solumedrol).
O procedimento costuma demorar de 2 a 4 horas.
Geralmente é feito em 03 ou 05 dias.
03 dias de infusão venosa de 1000 mg de solumedrol por dia. 05 dias de infusão venosa de 1000 mg de solumedrol por dia.
Antigamente a pulsoterapia era realizada apenas em ambiente hospitalar com o paciente internado, hoje os grandes hospitais já realizam a pulso em esquema de hospital-dia, onde o paciente vai até o hospital recebe a medicação e volta pra casa.
A pulsoterapia às vezes pode ser continuada com administração oral de corticóide, tipo;
Recebemos os 3 dias de corticoide na veia, e vamos pra casa com uma dose alta de corticoide (tipo 60 mg de prednisona/por dia), isso em esquema de cascata de corticoide.
A cascata de corticoide é: a administração de predninosa em doses elevadas em ordem descrecente, começamos com 60 mg e vamos fazendo o desmame até a dose de retirada ou substituição do corticoide por outro medicamento. 

O que sentimos durante a pulsoterapia

Durante a infusão da pulsoterapia cada pessoa reage de uma forma diferente, sendo o mais comum sentir;
– Aumento dos batimentos cardíacos.
– Aumento da Pressão Arterial
– Súor frio
– Sensação de medo, opressão.
– Euforia
– Sono
Deve ser verificado a Pressão Arterial e o Pulso antes da infusão, durante e depois.
Em alguns pacientes deve ser feito também o controle da Glicemia Capilar (dextro para verificar a glicose).

Cuidados a serem tomados antes e depois da Pulsoterapia

Cuidados Antes

– O médico costuma pedir exames de sangue (hemograma + VHS), raio de tórax e UrinaI, além do exame físico para excluir a possibilidade de infecção ativa.
– Uma pulsoterapia não deve ser realizada se o paciente apresenta sinais de infecção ativa, tais como febre, tosse persistente e indeterminada, infecção urinária, por isso é um procedimento médico que deverá ser realizado na unidade hospitalar e sob supervisão de um enfermeiro.

Depois da Pulsoterapia

Beber muito líquidos, àgua, sucos e evite refrigerantes.
Deve-se evitar aglomeração de pessoas.
Manter dieta, com pouco sal e controle do açucar.
Contato com pessoas gripadas.
Evite esforço físico (nos primeiros dias pós-pulso)

O que sentimos depois da pulsoterapia

Cada pessoa reage de uma forma diferente, a quem diga que não sente nada, outras pessoas como eu, tem reações desagradaveis tais como;
– Aumento de peso por retenção de líquido
– Rosto quente e vermelho, eu sinto meu rosto pegando fogo.
– Insônia
– Sonolência nos primeiros dias pós-pulso
– Insônia depois de uns 10 dias que recebi a pulso.
– Hiperglicemia (diabetes medicamentosa, após o efeito imediato da pulso, a glicemia volta ao normal).
– Hipertensão (pressão alta)
– Irritabilidade: na semana que recebo a pulsoterapia eu tenho períodos de extrema irritabilidade, falta de paciência, qualquer coisa é capaz de me tirar do sério.
– Dor Muscular: após a pulso costumo sentir dores musculares em todo o corpo, sendo mais frequente na altura do pescoço, braços, pernas.
– Sensação de fadiga
– Fadiga Muscular
Apesar de tudo, a pulsoterapia é um mal necessário, digo, mal, pois tem efeitos colaterais chatos de serem vividos, ninguém gosta de engordar, de ter a cara como uma lua, de ficar inchada derrepente. Porém, a pulsoterapia é uma forma de tentar estabilizar a crise com rapidez, evitando assim o progresso da doença.
Converse com seu médico, com o enfermeiro, tire todas as suas dúvidas e acredite é um procedimento segurbr

www.artritereumatoide.blog.br

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Musculação e Espondilite Anquilosante

Exercício moderado é recomendado para melhorar sua saúde e bem-estar  é seguro para quase todos. No entanto, a espondilite anquilosante (EA) pode às vezes afetar o coração ou os pulmões e causar condições que possam ser agravadas pelo exercício. Por esta razão,  recomendo que você consulte seu médico antes de iniciar um programa de  atividade física.

Isto é muito importante se:

Você já sabe que tem uma condição médica, particularmente se ela pode afetar seu coração ou, causar falta de ar, tontura, já desmaiou ou perdeu a  consciência, se toma medicação, se tem pressão alta ou baixa, se a EA  está afetando suas articulações, especialmente as articulações das pernas, causando inchaço, dor, se tem mais de 40 anos.

É claro que a maioria das pessoas com EA está em contato constante com seu reumatologista e o mesmo o aconselha a prática de atividades físicas.

Se tiver quaisquer sintomas inexplicáveis ​​durante o exercício, tais como dor no peito, palpitações, falta de ar inesperada, tonturas, desmaios ou perder a consciência, por favor, pare e consulte um médico imediatamente.

Alguns professores de educação física poderá não ter ouvido falar de espondilite anquilosante e pode não entender como isso afeta você. Tire um tempo para explicar a sua condição.

Não exagere

Mantenha-se dentro de seus limites. Muitas vezes, diferentes marcas de equipamentos da academia  são configurados de forma ligeiramente diferente. Não exagere você terá dias bons e ruins, onde você será capaz de fazer um pouco mais ou um pouco menos, pela manhã pode não ser uma boa hora para treinar já que poderá ter rigidez matinal. Não se preocupe se você ter algumas dores durante o treino ou até 24h após o treino é a dor muscular tardia (DMT). Se você tiver dores leves ou dores que não alivia após os exercícios, alongue-se.

Foco no fortalecimento de grupos musculares extensores (músculos da parte de trás do corpo - parte inferior das costas, tronco, ombros e glúteos) .Priorize treino de resistência muscular, baixos pesos e muitas repetições - lembre-se que você está tentando melhorar a mobilidade ganhar força  de maneira saudável. Você não está treinando para uma competição de levantamento de peso. Mantenha  uma boa postura em todos os seus exercícios, você pode não notar grandes mudanças em sua aparência, mas lembre-se os exercícios são para ajudá-lo a ter saúde, manter a mobilidade e para ajudar a manter uma boa postura. Lembre-se que você precisa fazer treino de fortalecimento, exercícios aeróbicos e alongamento. 

Antes do treino aquecer é obrigatório, alongamentos após o treino. 

Introdução

O exercício é muito útil na EA, reduz a dor e rigidez, melhora a postura e bem-estar. No longo prazo, ele pode ajudar a sua coluna manter a  mobilidade. É por isso que o exercício geralmente é recomendado como parte do tratamento da EA  por reumatologistas e fisioterapeutas, e também por aqueles que têm EA e já os faz. No entanto, embora muitas pessoas com EA já ouviu falar sobre os benefícios do exercício, muitos não faz regularmente. 

Aquecimento 

O aquecimento é um curto período de exercício suave que prepara o corpo para exercícios mais vigorosos e ajuda a prevenir lesões. Você deve iniciar cada sessão de atividade  com um aquecimento que dura cerca de 5 minutos.

Cardiovascular/aeróbio

exercício aeróbico regular é extremamente bom para a sua saúde geral e melhora o condicionamento cardiovascular. Ele reduz a pressão arterial e ajuda a prevenir doenças cardíacas e AVC/AVE. Exemplos bem conhecidos de exercícios aeróbicos incluem caminhada, corrida pedalada ou natação, mas qualquer atividade que você pode fazer por um período prolongado e faz você aumentar a frequência cardíaca é aeróbica. Recomendo que você faça 30 minutos de exercício aeróbico 5 vezes por semana. Lembre-se que ele só precisa ser vigorosa o suficiente para torná-lo difícil falar e manter o exercício; ele não precisa ser desgastante. Passeio rápido é um bom exemplo de exercício aeróbico. Para maior comodidade, você pode dividi-lo em segmentos de 10 minutos ou mais.

Exercícios de Força

Exercícios de força exigem os músculos para vencer a resistência dos pesos, elásticos ou às vezes apenas o peso do próprio corpo. Os músculos tornam-se mais forte nos dias após uma sessão de treino eles se reconstituem. Os músculos das costas, ombros e quadris fortes protegem a coluna. O treinamento de força é uma parte importante para  melhorar o seu estado. Também é bom para a saúde geral, queimando calorias  pode prevenir algumas condições médicas, como diabetes. Uma sessão de treinamento de peso é composto de séries e as séries de repetições. Geralmente, há um descanso entre cada série para permitir o músculo se recuperar. A quantidade de peso faz uma diferença importante para o efeito sobre os músculos. Mais peso e menos repetições vai aumentar a força absoluta hipertofiando (ganho de massa muscular) enquanto pouco peso e mais repetições  irá melhorar a força e resistência. Deve haver pelo menos 48 horas entre cada sessão para permitir que o músculo se recupere reconstituindo-se ou não irá  funcionar. Sugiro 2 ou 3 sessões de peso por semana com pelo menos um dia entre cada.

Isometria 

A isometria muscular consiste em exercícios voltados para a contração de um determinado músculo ou um grupo. É um método comprovado de exercícios que podem ajudar na construção muscular e aumento de força, é quando não há repetições o ângulo articular permanece o mesmo, estende a articulação para o movimento e segura por 30 segundos, relaxa e inicia novamente por 3 ou 4 vezes. Recomenda-se não prender a respiração durante os exercícios de força com isometria muscular, pois essa é uma das formas de contribuir para o aumento da pressão arterial. A respiração correta é fundamental para a realização da isometria muscular. Entretanto, o treinamento isométrico tem mostrado resultados positivos na redução da pressão arterial quando feito em uma base regular. 

Professor Samuel Oliveira
CREF 077530G/SP

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Nova atualização sobre Espondilite Anquilosante

Espondilite anquilosante (EA) é um tipo de reumatismo que provoca a inflamação (inchaço) e dor e em torno da coluna vertebral, bem como nas origens e inserções musculares chamada enteses, ligamentos e tendões. A origem do nome desta doença  vem das palavras gregas, angkylos (dobradura) e spondylos (vértebras). 

A causa exata não é conhecida, mas como é uma "auto-imune", isto é, uma doença na qual o sistema imunitário ataca outras partes do corpo. Neste caso, o sistema imunológico ataca a coluna vertebral e enteses e faz com que as articulações, tendões e ligamentos pare de trabalhar de forma  eficiente, geralmente começando com a inflamação, na coluna vertebral e pélvis, em um lugar chamado de articulação sacro-ilíaca. Praticamente todos, ciclos de atividade da doença e remissão.

EA afeta a todos de forma diferente, com algumas pessoas dor nas costas e rigidez que vem e vai, enquanto outros sofrem dor mais grave que leva a diferentes graus de rigidez da coluna vertebral quando a doença progride. 

Quando as enteses e ossos tornam-se mais danificado pela EA, o corpo faz reparos com tecido que se transforma lentamente em ossos. Isto pode conduzir às articulações da coluna vertebral a se fundir (coluna de bambu). Se a EA não for tratada adequadamente, pode ser  muito dolorosa e debilitante.  


A espondilite é uma doença comun?

Na Inglaterra é quase tão comum como a artrite reumatóide, que afeta um número estimado de 0,35-1,3% da população. No Brasil de 0,2 - 0,5%.

Quem pode ter espondilite anquilosante?

Homens desenvolve espondilite anquilosante três vezes mais do que as mulheres, e geralmente começa entre as idades de 15 e 30 anos, com as pessoas com mais de 40 raramente desenvolve a doença.


Como evitar a espondilite anquilosante?

Pelo que sabemos até agora da espondilite anquilosante, parece que a doença não pode ser prevenida por causa do papel de fatores genéticos parecem desempenhar no seu desenvolvimento. O foco em EA  é mais sobre estar consciente do risco pessoal fatores para a doença, que podem ajudar na detecção precoce e tratamento. 


Quais são os sinais e sintomas?

Não só espondilite anquilosante afeta as pessoas de maneiras diferentes, também os sintomas varia em cada pessoa, iniciando pela coluna ou por articulações periféricas são comuns a muitos pacientes a dor que se move de um lado para outro na articulação sacro-ilíaca, na base da coluna vertebral. Este sintoma é muitas vezes chamado de "dor indefinida". Outros sintomas comuns incluem dor crônicas nas costas que duram mais de três meses e crescente rigidez da coluna vertebral, que são geralmente primeiros sintomas que levam as pessoas a consultar um médico. Estes sintomas de dor e rigidez geralmente pioram com a inatividade ou após um longo descanso ou sono. Outro sinal é o alívio da dor e rigidez por uma ducha quente ou exercício. A inflamação associada com a doença pode causar febre, diarreia, inchaço e perda de peso. As áreas mais comuns afetadas pela EA  são coluna vertebral e grandes articulações, como os quadris e os ombros, mas  também pode causar problemas de pele e inflamação dos olhos.


Como a doença é diagnosticada?

Como pode ser difícil de diagnosticar nas suas fases iniciais,  por um número de razões. Na verdade, o tempo médio de surgimento até o diagnóstico é de cerca de 8 anos, em parte porque, geralmente é lenta a evolução, mas também porque, como mencionado anteriormente, pode começar a parecer como um outro tipo de artrite. Para aumentar a dificuldade com o diagnóstico, não há atualmente nenhum teste para identificar a doença. Por esta razão, antes de um diagnóstico de EA, as pessoas podem passar por uma variedade de diferentes especialistas de saúde para tratar os seus sintomas, incluindo médicos de família, especialistas cirúrgicos, ortopedistas quiropráticos, specialistis na coluna  e clínicas de dor. A dificuldade em diagnosticar a EA  torna importante informar o seu médico sobre todos os seus sintomas. 

Para um diagnóstico, o médico provavelmente irá: 


• Perguntar sobre seu histórico médico 
• Considerar todos os seus sintomas 
• Examiná-lo fisicamente 
• Executar alguns testes laboratoriais 
• taxa de sedimentação de eritrócitos (VHS) e proteína C-reativa (PCR) testes para detectar inflamação 
• teste de HLA-B27, que encontra este gene que é mais comum em pessoas com EA, e pode ser útil se existe suspeita da doença 
• Raios-x ou uma ressonância magnética (exame de imagem por ressonância magnética) para procurar mudanças em suas articulações. 

Como é tratada a espondilite anquilosante?


A espondilite anquilosante é uma doença crónica grave que pode reduzir a mobilidade causar debilitação progressiva. Além de drogas, outras opções de tratamento incluem fisioterapia, exercícios leves, descanso, e cirurgia.


Existem quatro tipos de medicamentos que podem ser usado para tratar a EA nessa sequência: 

1. Aanti-inflamatórios não esteróides  (AINEs) 
2. Corticosteróides ou esteróides 
3. Drogas modificadoras do curso da doença ou drogas anti-reumáticas (DMARDs), que são usados ​​para os sintomas da artrite não envolvendo a coluna vertebral.
4. Drogas modificadores de resposta biológica (biológicos), um tipo de DMARD.

Você pode utilizar  uma outra  combinação dessas drogas para reduzir a dor e para evitar que a EA piore.


AINEs são utilizados para tratar o inchaço das articulações e para aliviar a dor e rigidez da EA um  tipo mais recente de anti-inflamatório é chamado de inibidor de COX-2. O AINEs pode levar algumas semanas para se tornar plenamente eficaz, e alguns podem funcionar melhor do que outros, dependendo da pessoa. Se eles não estabilizar a EA  os corticosteróides são, por vezes necessários as infiltrações que são injeções  nas articulações inflamadas  para o alívio mais imediato, mas só podem ser utilizadas por um curto período de tempo, devido aos seus efeitos secundários graves.


DMARDs são um tipo de medicamento usado para limitar lesões articulares em pessoas com artrite periférica. Eles não têm, no entanto, se mostrado eficaz para a dor nas costas e rigidez. Eles são utilizados principalmente para pacientes que têm sintomas de artrite em outras partes do seu corpo. 

Também conhecidos como inibidores de TNF-alfa, os produtos biológicos têm tido um grande impacto no tratamento da EA, especialmente para pacientes que não respondem a terapias convencionais. Eles podem ser utilizados isoladamente para tratar pacientes que não obtiveram respostas aos tratamentos anteriores muitas vezes levando a uma redução na dor e rigidez da coluna vertebral, artrite periférica  e outros tipos de inflamação.

Biologicos tem o potencial de reduzir ou mesmo parar a progressão da EA na maioria das pessoas. Você deve ter em mente que diferentes medicamentos podem ter diferentes efeitos colaterais potenciais, algumas das quais são comuns e controlável, e outros que são menos comuns e mais graves. Com base em suas necessidades de tratamento e história médica, você e sua equipe de saúde vai determinar quais os medicamentos parecem mais adequado à sua situação única, enquanto é mantenha vigilante  sobre quaisquer efeitos secundários que acontecer, é a melhor forma de gerenciá-los.


Cirurgia às vezes são necessárias  para melhorar o funcionamento do corpo por causa das limitação de movimentos e dor intensa em 
articulações danificadas, como o quadril ou joelho. Por exemplo, a substituição cirúrgica da articulação do joelho ou quadril pode restaurar a mobilidade e função em uma pessoa com doença avançada. Cirurgia da coluna vertebral também é uma opção.


Convivendo com espondilite anquilosante:

• Durma o suficiente e tenha uma dieta saudável. Às vezes, comer mais peixe e óleos vegetais e menos carne vermelha pode melhorar a inflamação um pouco. 
• Não use severamente uma articulações inflamada descanse. No entanto, estas articulações deve ser suavemente alongadas para não perder a mobilidade.
• Quando os sintomas são menos severos, exercício, especialmente em água pode ajudar. Nunca exercite até o esgotamento.
• Evite alto impacto e esportes de contato, ou atividades que requira movimentos rápidos da coluna vertebral, especialmente se você tiver limitação de mobilidade da coluna
• Use bengalas, muletas e andadores se necessário.