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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Fármacos biológicos causam 11 vezes menos internamentos

Menos internamentos, menos urgências, menos cirurgias e menos baixas. E, sobretudo, mais qualidade de vida. Este é, segundo o estudo que é apresentado esta terça-feira pela Plataforma Mais Saúde (PMS), o impacto que os medicamentos biológicos (fabricados por métodos de biotecnologia, com produtos de origem biológica, geralmente envolvendo organismos vivos ou seus componentes activos) têm nos doentes, avança o jornal Público.

Preocupados com as possíveis dificuldades de acesso dos doentes a esta resposta terapêutica com custos muito elevados para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), os responsáveis da PMS apresentam um estudo que quer demonstrar a importância daqueles fármacos.

“São medicamentos caros, sem dúvida, mas o mais importante a ter em conta são os ganhos em saúde. Os doentes bem tratados significam menos baixas, menos internamentos, menos urgências e mais qualidade de vida”, sublinha a presidente da PMS, Arsisete Saraiva, em declarações ao Público. A responsável admite que a divulgação deste estudo está intimamente ligada à preocupação com eventuais dificuldades de acesso dos doentes a estes fármacos (apenas disponíveis em farmácia hospitalar mediante prescrição do médico). Aliás, segundo afirma, “alguns hospitais já estarão a colocar alguns obstáculos”, nomeadamente com a decisão de não disponibilizar as doses necessárias para mais de um mês de tratamento, optando antes por dispensar apenas a quantidade necessária para uma semana, obrigando o doente a deslocar-se várias vezes ao hospital.

Arsisete Saraiva lembra que a lei não permite que os hospitais recusem esta medicação e revela ainda que já recebeu algumas reclamações de doentes. “Devo ter recebido cerca de uma dezena e foram todas remetidas para o secretário de Estado da Saúde. Reconheço que são poucas, mas é preciso lembrar que os doentes têm medo de reclamar porque têm medo de sofrer retaliações”, acrescenta. Apesar de já ter recebido a garantia do secretário Estado da Saúde, Leal da Costa, sobre a continuidade deste tratamento para os doentes que actualmente têm acesso a medicamentos biotecnológicos, Arsisete Saraiva continua inquieta. “E os novos doentes? Vamos ver”, refere a responsável, aproveitando para lembrar que a “falida Grécia faz este tratamento três vezes mais do que nós e a Espanha duas vezes mais”.

O estudo da PMS – que será esta terça-feira apresentado no Infarmed, numa sessão que conta com a presença do secretário de Estado da Saúde, Leal da Costa, e dos membros da Comissão Parlamentar de Saúde, entre outros – baseia-se nos resultados de um inquérito telefónico junto de mais de 1500 doentes e quis avaliar o impacto da terapêutica biológica na qualidade de vida daqueles que sofrem de doenças inflamatórias crónicas, tais como artrite reumatóide, espondilite anquilosante, doença de Crohn e psoríase, avança o Público.

As quatro associações que constituem a PMS representam cerca de 400 mil doentes. O trabalho da PMS conclui que “existem diferenças significativas do controlo da doença entre os doentes que se encontram sob terapêuticas biológicas em contraste com os doentes sob terapia convencional”.

Tomando como exemplo o caso da artrite, os resultados do estudo revelam, por exemplo, que “os doentes a fazer biotecnológicos foram seis vezes menos operados que aqueles que os não faziam (4% contra 26%), tiveram 11 vezes menos internamentos (4% vs 47%) e recorreram seis vezes menos às urgências (11% vs 72%)”. Já “o número de dias perdidos por baixa foi cinco vezes menor após o início da toma dos medicamentos biotecnológicos (11% vs 56%)”. Os gastos dos doentes com fármacos também são menores. “O gasto com medicação suportada pelos doentes foi abaixo dos 50 euros apenas para 1/3 dos doentes sem tratamentos com biotecnológicos contra mais de 2/3 dos que faziam estes medicamentos”.

Por fim, o impacto no dia-a-dia: “92,5% dos doentes consideravam que a sua doença os impedia muito de fazer actividades do dia-a-dia, porção que passa para os 8,3% após o início do tratamento com biológicos”.

Abbott apresenta resultados de 5 anos de tratamento com HUMIRA® (Adalimumabe) de espondilite anquilosante

Espondilite anquilosante é uma doença autoimune que afeta as grandes articulações, como quadril. Geralmente, se desenvolve entre 17 e 35 anos e é mais frequente em homens do que mulheres (ao contrário da maioria das doenças autoimunes). A doença atinge cerca de 1 por cento da população mundial. Resultados do estudo chamado de ATLAS demonstram o impacto positivo de HUMIRA nos Sinais e sintomas da doença em pacientes com Espondilite Anquilosante.




Abbott Park, Illinois — Resultados de cinco anos de estudo apresentado pela Abbott, durante o ACR (congresso da Associação Americana de Reumatologia, que aconteceu na primeira quinzena de novembro em Chicago, EUA) indicam que o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe) melhora a mobilidade espinhal e a qualidade de vida de pacientes com espondilite anquilosante ativa. A melhora na atividade da doença foi medida por cinco anos, segundo os critérios do Índice de Atividade da Doença Espondilite Anquilosante (“BASDAI”), cuja pontuação foi de 6.0 (+/-2.0) e 1.8 (+/-1.9), respectivamente para a medição realizada no início e depois no quinto ano de estudo. O índice BASDAI é uma composição de medidas da atividade da doença que avaliam a intensidade do cansaço, a dor nas juntas periféricas e da espinha, inchaço localizado e rigidez matinal, com pontuação numa escala de 0 a 10. Quanto maior a pontuação, maior a severidade/atividade da doença.

O ATLAS (Adalimumab Trial Evaluating Long-Term Safety and Efficacy for Ankylosing Spondylitis) é um dos primeiros estudos sobre o inibidor do fator de necrose tumoral (TNF) a avaliar por cinco anos a eficácia e segurança do tratamento de espondilite anquilosante.

A espondilite anquilosante é uma doença autoimune que atinge mais de 1 por cento da população no mundo. A doença afeta as grandes juntas periféricas, como do quadril, e da espinha, e pode ser associada a outras doenças inflamatórias da pele, olhos e intestinos. Geralmente, os sintomas iniciais são sutis e incluem dor e rigidez na região lombar inferior e nádega. Nos casos mais avançados, a espondilite anquilosante pode levar a uma nova formação óssea na espinha, que pode causar uma fusão numa determinada posição fixa. É cerca de três vezes mais frequente em homens do que mulheres.

"A espondilite anquilosante é uma doença que pode ser debilitante e que pode ficar sem diagnóstico correto por mais de dez anos. Por isso, é muito importante que as pessoas com alguns dos seus sintomas procurem um reumatologista para o início o quanto antes do tratamento adequado”, afirmou o médico Philip Mease, chefe da divisão de pesquisa clínica em reumatologia do Hospital Sueco, de Seattle, EUA.

No estudo ATLAS, os pacientes com espondilite anquilosante foram divididos de forma randomizada em dois grupos – por 24 semanas, um grupo recebeu, a cada duas semanas, 40 g de HUMIRA e o outro, placebo. O prazo inicial de 24 semanas do estudo foi ampliado para 5 anos, período em que os pacientes puderam passar para a dose semanal. Dos 125 pacientes que completaram o estudo de cinco anos de tratamento com HUMIRA, 30 (24 por cento) receberam dose semanal. A dose recomendada de HUMIRA para o tratamento de Espondilite Anquilosante é de 40 mg a cada duas semanas, aplicada por injeção subcutânea.

"A segurança e eficácia de HUMIRA tem sido avaliada em seis doenças autoimunes e seu uso em artrite reumatoide tem sido analisado em vários estudos ao longo dos últimos 14 anos”, afirmou o médico John Leonard, vice-presidente sênior de Pesquisa e Desenvolvimento Global da Abbott. “HUMIRA é aprovado para o tratamento de pessoas com espondilite anquilosante desde 2006 e com o estudo ATLAS, HUMIRA é um dos primeiros inibidores de TNF a apresenta cinco anos de dados sobre eficácia em espondilite anquilosante”.

O ATLAS é um estudo multicêntrico de Fase 3, que inclui um total de 315 pacientes com Espondilite Anquilosante ativa, divididos de forma randomizada em dois grupos (208 receberam HUMIRA/107 receberam placebo); dos 315, 311 receberam pelo menos uma dose de HUMIRA. Os resultados mostraram que HUMIRA foi eficaz na redução dos sinais e sintomas da Espondilite Anquilosante ativa, segundo os critérios de Resposta ASAS 20 (um índice que combina vários critérios de medição da atividade geral da doença), incluindo a atividade geral da doença, grau de dor nas costas, inflamação e aspectos funcionais. [www.spondylitis.org ].

HUMIRA (adalimumabe) é um medicamento sob prescrição, usado para redução dos sinais e sintomas de espondilite anquilosante em adultos e outras doenças autoimunes, incluindo artrite reumatoide, artrite psoriásica, psoríase, artrite reumatoide juvenil [incluir todas as indicações aprovadas no Brasil]

Perfil-A Abbott é uma empresa global, da área da saúde, dedicada à descoberta, desenvolvimento, produção e comercialização de produtos farmacêuticos e médicos, incluindo nutricionais, dispositivos médicos e diagnósticos. A empresa emprega aproximadamente 90.000 pessoas e comercializa seus produtos em mais de 130 países.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Mais uma Crise

Queridos amigos, ha 3 meses comecou a aumentar minhas dores que estavam sob controle apareceu dor no calcâneo esquerdo, antepé, tornozelos de ambos pés, punhos e quadril, o infliximab está perdendo a luta contra a EA, falei com o médico da infusão e ele surgerio que fosse esporão mais eu conheço infelizmente o inicio da crise e dai pra cá vei aumentando a intensidade, o INSS me deu alta, minha medica está de licensa maternidade, tudo conspira contra os exames de laboratório estão normais porém as dores estão intensas, tenho um ortopedista agendado pra janeiro e ultrassonografia dos ombros para verificar que ambos estão tendo luxações espontâneas, não vou chorar mais... vai ficar difícil.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Medicamentos biológicos reduzem internamentos

Os doentes que fazem tratamentos com medicamentos biológicos têm menos internamentos, menos cirurgias, menos baixas médicas e mais qualidade de vida, além de gastarem menos dinheiro, revela um estudo inédito.

Desenvolvido pela Plataforma Mais Saúde (PMS), que congrega quatro grupos de doenças auto-imunes, o estudo pretendeu analisar o consumo de medicamentos biológicos (produzidos a partir de células vivas com recurso a métodos de biotecnologia) e o seu impacto na qualidade de vida e custos para o doente.

As principais conclusões apontam para uma redução do número de internamentos e de cirurgias e um menor recurso a baixas médicas para doentes com artrite reumatóide, espondilite anquilosante, psoríase e doença inflamatória do intestino (doença de Crohn e colite ulcerosa).

Existem «diferenças significativas» no controlo da doença entre quem faz terapêutica biológica e quem faz terapia convencional, o que se traduz numa melhor qualidade de vida, além de uma melhoria da atividade funcional dos doentes.

O estudo verificou ainda que «os custos associados a medicação para a doença são inferiores para o grupo dos doentes sob terapia com biológicos», apesar de estes serem medicamentos muito caros, já que os doentes com a doença pouco controlada tendem a ter gastos superiores nas terapias.

Especificamente por doença, na artrite reumatóide os doentes a fazer biotecnológicos foram seis vezes menos operados do que os que não faziam (4% contra 26%), tiveram 11 vezes menos internamentos (4% contra 47%) e recorreram seis vezes menos às urgências (11% contra 72%). 

O número de dias perdidos por baixa foi cinco vezes menor após o início da toma dos medicamentos (11% contra 56%).

Quanto aos gastos suportados pelos doentes, são em média inferiores para os que fazem terapêutica biológica, indica o estudo, exemplificando: 35 por cento dos que faziam terapêutica convencional gastavam mais de cem euros por mês, contra apenas seis por cento dos que faziam terapêutica biológica.

Os resultados são idênticos para a espondilite anquilosante, com um aumento de doentes a reduzir o número de dias de baixa (para menos de cinco dias), de 40,4% (antes dos biológicos) para 81,4% (depois de iniciar a toma).

Ao nível dos gastos, 49,1% destes doentes com terapia biológica gasta menos de 20 euros por mês, ao passo que no tratamento convencional, apenas 28% dos doentes gastam menos de 20 euros.

Na doença inflamatória do intestino, o estudo revelou que antes da terapêutica biológica 52,3% dos doentes faltavam em média mais do que cinco dias por ano ao trabalho, número que diminui para 39,5% com o início desta terapêutica. 

Relativamente à média de dias por ano de baixa, 63,4% dos doentes sem terapêutica biológica ficavam de baixa mais do que cinco dias, número baixa para 35,5% em doentes a fazer terapêutica biológica.

Além disso, 51,7% dos doentes consideravam que a sua doença os impedia de fazer actividades do dia-a-dia, proporção que baixou para 35,5% depois da terapêutica biológica.

Embora de forma menos significativa do que nos outros casos, os doentes de psoríase também passaram a faltar menos ao trabalho e reduziram o número de dias de baixa.

«Verificou-se um aumento da percentagem de doentes que não precisaram de operações, internamentos ou recorrer a serviços de urgências, uma diminuição da ocorrência de faltas e número de dias de baixa, uma diminuição do impedimento de actividades quotidianas (de 33% para 4,3%)», indica o estudo. 

Os dados para o estudo tiveram por base um questionário telefónico a doentes pertencentes a cada uma das associações (ANDAR  artrite reumatóide, ANEA espondilite anquilosante, PSOPortugal ¿psoríase e artrite psoriática e APDII doença de Crohn e colite ulcerosa), tendo sido avaliados mais de 1.580 doentes.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Pacientes com doenças crônicas desconhecem direitos e benefícios

Poucas pessoas conhecem os benefícios para quem tem doenças grave ou crônicas. Isso é um direito do paciente, mas muita gente não é informada. Um exemplo são os pacientes que usam aparelhos elétricos para tratamento em casa. Eles têm desconto de até 60% na conta de luz. Pode requerer o benefício a família que tem renda mensal de até três salários mínimos.

- O saque do fundo de garantia está liberado para quem tem Aids ou câncer;
- O trabalhador cadastrado no PIS que tem qualquer doença grave pode receber o dinheiro;
- Pessoa com invalidez total e permanente, causada por doença, tem direito à quitação da casa própria;
- Doentes graves podem pedir a isenção do Imposto de Renda, do IPI, do IOF e do ICMS.

sábado, 22 de outubro de 2011

Acusados de fingir invalidez para receberem sem trabalhar afirmam terem sido curados por milagre de Deus


Uma investigação feita pela Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina apontou supostas fraudes de ex-servidores públicos que se aposentaram por invalidez, porém nunca conseguiram provar a doença. Os peritos examinaram quase 200 laudos de servidores considerados inválidos, mas que não apontam sintomas.


Entre os investigados está Elpídio Ardigó, que foi afastado por invalidez em 1982 com o diagnóstico de uma doença nos rins. “Não tem cura. Mas para o meu Deus, não tem nada impossível. Agora não te explico o milagre, não dá para explicar, é mistério de Deus”, afirma Elpídio. O médico Nicolau Heuko Filho contesta: “Impossível esta pessoa ter cura sem transplante, isso não existe”. Ontem, 16/10, uma reportagem exibida pelo Fantástico, da Rede Globo, gravou Elpídio com uma câmera escondida, e na conversa, o aposentado admitiu que nunca fez tratamento para a doença.
Outra aposentada, Jandira Rodrigues, que foi afastada por invalidez, também afirma que teve uma recuperação milagrosa. O médico afirma que uma pessoa portadora da doença de Jandira, Espondilite Anquilosante, não consegue caminhar normalmente e que a tendência é piorar. “O portador de espondilite com o tempo vai perdendo a flexibilidade da coluna e da bacia. Com isso, a coluna vai encurvando para a frente e ela vai chegar ao ponto de adotar a posição do esquiador, e com isso ele perde a capacidade da caminhada normal”, afirma Nicolau. Jandira se defende: “Mas eu não piorei da doença. Por que eu não piorei? Eu não posso falar. Porque o que eu tenho é uma coisa minha. É a minha fé”.
Os dois foram afastados do serviço público na mesma época, e agora são investigados por fraude contra a previdência. O inquérito revela que a Assembleia Legislativa de Santa Catarina é a campeã nacional de aposentadorias por invalidez. São 46% do total de pensionistas, mais que o dobro da média brasileira de inválidos no serviço público.
O presidente do Iprev (Instituto de Previdência de Santa Catarina), Adriano Zanotto defende as investigações. “Se ficar comprovado que houve fraude e má fé do beneficiário, terão uma série de consequências. A primeira delas, por parte do Iprev, vai ser cassar o benefício de aposentadoria, nós vamos parar de pagar a aposentadoria”, afirma Zanotto.
E nós portadores dessa doença sabemos o quanto é difícil ser afastados e por obre de canalhas inescrupulosos como esses as coisa tornam cada vez mais difíceis.

Abaixo Assinado para Incorporação Novos Medicamentos Artrite Reumatoide



Ministério da saúde pode recomeçar do zero a incorporação de novos medicamentos para o tratamento da artrite reumatoide, não podemos ver isso acontecer sem fazermos nada!! 
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoAssinada.aspx?pi=Priscila
nós, pacientes Artríticos estamos esperando atualização dos Protocolos Clínicos de Tratamento.. AR não espera, dor não tem hora. Recebi este e-mail e estou repassando do blog Encontrar

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Livro Reumatismo a Caminho da Cura


Ninguém sabe quanto tempo pode durar um segundo de sofrimento.
Graham Greene, escritor inglês (1904-1991)


Uma revolução está em curso. Enfermidades que há pouco mais de duas décadas ofereciam um prognóstico sombrio agora podem ter outro desfecho, mais otimista.

Doenças reumáticas potencialmente incapacitantes, como a artrite reumatoide, capazes de deixar sua vítima imobilizada numa cadeira de rodas, cheia de dores e deformações, hoje podem ser tratadas e detidas. Além de provocar dor, incapacidade física e afastamento do trabalho, sendo causa comum de aposentadoria precoce, ainda pode acarretar deformidades e comprometer órgãos nobres, como rins, coração e pulmões.

Embora a maioria dessas patologias não seja eminentemente fatal, reveste-se de gravidade pela frequência e por seus altos custos pessoais e sociais. Ainda é cedo para falar em cura, mas a ciência caminha nessa direção. Novos e potentes tratamentos estão mudando para melhorar a vida dos pacientes.

Eles colocam a doença em remissão, evitando a destruição articular e suas graves consequências.

Antes, a Medicina dispunha de recursos escassos para lidar com essas ameaças. Os fármacos disponíveis se limitavam a atenuar os sintomas: a dor e inflamação eram contornadas por meio de analgésicos e anti-inflamatórios. Graças ao advento de novas medicações foi possível intervir na evolução da doença. Mesmo nos casos mais graves. Porém, hoje é possível evitar a evolução da doença, a total destruição articular e suas demais consequências. O panorama das artrites começou a mudar com o surgimento de um grupo de drogas conhecido por DMARDs (disease-modifying antirheumatic drugs, drogas antirreumáticas modificadoras da doença) e, atualmente, conta-se também com os medicamentos biológicos.

Neste cenário de progressos nas opções terapêuticas, a médica Evelin Goldenberg, que dentre outros títulos é Doutora em Reumatologia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), escreveu Reumatismo a caminho da cura.

A obra mostra como o diagnóstico precoce e o tratamento bem instituído podem proporcionar ao paciente uma melhor qualidade de vida. De acordo com a autora, "este livro pretende colaborar para suprir uma lacuna. Há evidências de que os pacientes e alguns médicos desconhecem os atuais benefícios dos novos tratamentos. Já disse uma vez e insisto: a educação do paciente, apoiada em dados atualizados e evidências científicas, é o primeiro passo para a recuperação. Por isso, as páginas deste livro discorrem sobre as novas possibilidades de tratamento com o propósito de divulgar informações, esclarecer dúvidas, desfazer mal-entendidos e, principalmente, ajudar os doentes a superarem seus sintomas. Livres de dores e de limitações, eles podem voltar a ser os protagonistas das próprias vidas. Essa convicção inspira meu trabalho".

Inspirada por essa convicção, Dra. Evelin se debruçou em pesquisas, lançou mão de sua experiência clínica, e o resultado você acompanha nos seis capítulos deste livro.

Cuidados para pacientes com Espondilite Anquilosante



* Não se descuide da prática dos exercícios posturais e respiratórios indicados pelo fisioterapeuta. A imobilidade acelera a evolução da doença;
* Opte por uma dieta balanceada que ajude a controlar peso;
* Procure manter a postura correta sempre, qualquer que seja a situação;
* Escolha um colchão firme e sem ondulações para manter a coluna estável, enquanto dorme ou descansa;
* Não se automedique para aliviar a dor ou o desconforto. Procure assistência médica para diagnóstico e tratamento.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Infarmed alerta para embalagens falsificadas do medicamento Remicade®


O Infarmed alerta, em comunicado, para a existência de embalagens falsificadas do medicamento Remicade® (Infliximab), da MSD.



“Foi divulgada pela Agência Irlandesa do Medicamento a existência de 47 embalagens falsificadas do medicamento Remicade®, 100mg, com os lotes 8RMKA81905, validade 05/2011, 07E09103, validade 06/2010, 9RMKA81102, validade 01/2012, 9RMKA84602, validade 06/2012 e 9RMKA84702, validade 09/2012”, pode ler-se no comunicado.

Segundo a Autoridade Nacional do Medicamento, esta situação foi detectada fora do território europeu, na sequência de várias reclamações de utentes do medicamento.

Apesar de não ter sido detectada a existência de medicamentos pertencentes a estes lotes no Brasil, o Infarmed indica que as entidades que tenham adquirido estes lotes do medicamento a não podem proceder à sua venda, dispensa ou administração, devendo comunicar de imediato ao Infarmed. Além disso, os utentes que disponham de medicamentos pertencentes a estes lotes não o devem utilizar, podendo entregar as embalagens em causa na farmácia ou no local de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica.

domingo, 24 de julho de 2011

Novo Estudo Novas Drogas

PARIS e TARRYTOWN, N.Y., 13 de julho de 2011 /PRNewswire/ -- A Sanofi 
(EURONEXT: SAN e NYSE: SNY) e a Regeneron Pharmaceuticals, Inc. 
(NASDAQ: REGN) anunciam hoje os resultados dos estudos Fase 2b sobre 
artrite reumatoide (AR) e espondilite anquilosante (EA) com sarilumab 
(REGN88/SAR153191), novo anticorpo de alta afinidade, totalmente 
humano, administrado subcutaneamente, direcionado para o receptor de 
interleucina-6 (IL-6R).


O estudo MOBILITY Fase 2b sobre artrite reumatoide demonstrou que os 
pacientes tratados com sarilumab em combinação com tratamento padrão 
de EA, metotrexato (MTX), atingiu melhora clinicamente significativa 
nos sinais e sintomas de EA de moderada a grave, comparado com 
pacientes tratados apenas com MTX. O estudo MOBILITY é um estudo com 
306 pacientes, de variação de dose, multinacional, randômico, 
multibraços, duplo-cego, controlado por placebo, que comparou cinco 
regimes de doses diferentes de sarilumab em combinação com MTX a 
placebo mais MTX. O objetivo final primário do estudo era a proporção 
de pacientes que atingiam pelo menos 20% de melhora nos sintomas de 
EA (ACR20) depois de 12 semanas.
 
Para ver o release completo, acesse: 
http://www.prnewswire.com/news-releases/sanofi-and-regeneron-report-positive-phase-2b-trial-results-with-sarilumab-in-rheumatoid-arthritis-125438153.html 


FONTE: Regeneron Pharmaceuticals, Inc.
 

Novo Estudo da EA

Um trabalho publicado na "Nature Genetics" identifica novos genes que estão implicados no desenvolvimento da espondilite anquilosante, bem como confirma o envolvimento de outros genes propostos em estudos anteriores.


A publicação, com a co-autoria de uma equipe portuguesa, permitiu também reconhecer a existência de interações entre dois dos genes, sendo uma das primeiras descrições sobre interação génica nesta e noutras doenças comuns.

Este fato vem contribuir para a confirmação de uma das teorias que tenta explicar a patogénese desta doença reumática inflamatória, a qual pode ser altamente incapacitante pela deterioração dos ligamentos e das junções nos ossos. O trabalho contou com a participação de 43 equipes de investigação, naquilo que se pode considerar um mega esforço internacional para dar resposta à doença.

O estudo apresentado, que utilizou dados de cerca de 4800 doentes e 13500 pessoas não afetadas, juntando informação de dois consórcios internacionais dedicados ao estudo desta doença: o Australo-Anglo-American Spondyloarthritis Consortium e o Wellcome Trust Case Control Consortium 2.

“Este tipo de artrite inflamatória é frequente em populações de origem europeia”, explica Jácome Bruges-Armas , coordenador da equipe do IBMC envolvida no estudo, e “pode afetar cinco em mil pessoas”. Apesar da maior frequência em membros da mesma família e do conhecimento do envolvimento de alguns genes relacionados com o sistema imunológico, sempre foi difícil compreender efetivamente a relação entre a predisposição genética e as manifestações da doença.

O que este estudo também comprova é “a origem multifatorial da doença”, adianta o investigador. De fato foi possível relacionar variantes de três outros genes no desenvolvimento da doença, bem como identificar quatro outras zonas do genoma que parecem exercer também uma forte influência. Uma componente significativa do genoma, está de alguma forma envolvida na cascata de acções que implicam o HLA-B27, ou seja, parece que este último é apenas um elemento final de um enorme circuito metabólico e, por isso, o mais facilmente identificável e relacionável com a doença.

No entanto, é da conjugação da ação dos agora identificados que, em conjunto com o HLA-B27, se poderá determinar com mais exatidão a predisposição de um indivíduo para desenvolver o processo inflamatório que conduz à doença.

Para Jácome Bruges-Armas, “faltava um estudo que permitisse compreender a genética da doença de forma a desenvolver formas de diagnóstico e prevenção mais eficazes”.

sábado, 18 de junho de 2011

Dia de Infusão CIP


Dia 14/06 fiz infusão de remicade no CIP Pacaembú, fui como de costume muito bem atendido por toda equipe recepcionistas meu agradecimento a Vanessa que no dia 11 dia de retirada de minha medicação no ato de entrega negaram devido a minha carta de agendamento estar com a data expirada, liguei e prontamente atendido por Vanessa no CIP em menos de 15 minutos me enviou via e-mail nova carta carimbada e assinada e graças a este ato não perdi meu dia e consegui a medicação, a psicóloga muito simpática, aos técnicos de enfermagem que atende muito bem, a copeira que sempre com uma lindo sorriso mesmo num dia frio e pela manhã já nos traz a impressão de um bom dia e com seu cafézinho, chá, chocolate, biscoitos etc. sempre atende prontamente, ao Dr. Adalberto Nobrega que faz muito tempo não o via se surpreendeu com minha melhora clínica, sempre muito bem atendido pela equipe médica e principalmente pelo Dr Adalberto que incentivou e quando estava eu de moletas dizia que um dia eu estaria correndo acreditei nessa equipe e hoje estou uns 90%, quero deixar aqui o contato  dessa lugar humano de excelente atendimento pré e pós medicação e aqueles que procuram um local pra tomar suas medicações esse eu confio e indico.
CIP - Centro de Infusões Pacaembu
Horário de Funcionamento:
De Segunda-feira a Quinta-feira: das 8:00 as 18:00
As Sexta-feira: 8:00 as 17:00
Email - infusoes@infusoes.com.br

UNIDADE PACAEMBU
Rua Almirante Pereira Guimarães,164 - Pacaembu
Telefone - 11 3875-0880
http://www.infusoes.com.br/


sábado, 11 de junho de 2011

Diário

Hoje fui me consultar com minha reumatologista, diga-se de passagem muito bem atendido pela equipe médica e de atendentes do AME São Luiz, Dra Monica e recepção etc. estou mais ou menos 90% estou tomando omeprazol 20mg, Ácido fólico, predinizona 5mg, MTX 15mg, além de infliximabe 150mg a cada 2 meses, estou dando aulas de natação hidroginástica, reentrei com pedido de passe livre interestadual.

Saude fé


Estes são meus "amigos" e "inimigos"

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Passe Livre


Hoje recebi resposta de meu pedido de Passe Livre Interestadual, com uma negativa devido a minha médica ter colocado o CID da EA e não o CID da deficiência causada pela EA, neste caso foi enviado o formulário para novo requerimento e uma justificativa para que seja retornada ao endereço de origem para facilitar a anexação ao processo, vou novamente a minha reumatologista em 6/6/11 para consulta de rotina e pedí-la que preencha o novo requirimento. no momneto estou uns 85% de saúde percebo que minha vida jamais será a mesma de antes de desenvolver a Espondilite Anquilosante.


 Abraço a todos

domingo, 24 de abril de 2011

Páscoa

CRISTO RESSUSCITOU, vida nova se inicia; tristeza e desânimo pertencem ao passado, esperança e otimismo contagiam nossa existência. Jesus venceu a morte para sempre permanecer conosco. Feliz e Santa Páscoa a todos!


terça-feira, 19 de abril de 2011

Estudo mostra que fumo potencializa desenvolvimento da artrite

Cientistas da Universidade de São Paulo fizeram uma descoberta. Mais um mal que o cigarro provoca em quem fuma. Essa descoberta confirma cientificamente o que os médicos já sabiam por experiência.

A pesquisa, que durou dois anos e acompanhou a rotina de 300 pacientes, revelou como a doença ataca o corpo. Pode ajudar na criação de novos medicamentos para essa doença que ataca milhares de brasileiros.
O sofrimento deixa marcas pelo corpo: inchaço, deformação nas articulações, dificuldade para andar, abrir as mãos e muita dor. “Dói bastante. Já teve dia de eu ficar travado na cama e não ter força para trocar uma camisa”, comentou o aposentado Adonizete de Faria.
No Brasil, mais de 540 mil pessoas entre 30 e 50 anos têm artrite reumatoide. “É uma doença autoimune, que acomete principalmente as articulações, e que se não tratada adequadamente leva à destruição progressiva dessas articulações com consequente perda funcional, dificuldade para o trabalho e para o lazer”, alerta o médico Rodrigo de Oliveira.
Quem tem a doença sempre ouve dos médicos o conselho para não fumar. Nem mesmo quem orienta sabe explicar o porquê. Um estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto, encontrou no cigarro uma substância que agrava a doença e acelera o processo nas pessoas que têm predisposição para a artrite reumatoide.
O estudo mostrou como funciona esse mecanismo. Uma substância presente no cigarro interfere no funcionamento de uma das células de defesa do organismo. Danificada, essa célula, a TH17, passa a atacar o corpo que deveria defender. O estudo mostrou que pessoas que fumam mais de um maço de cigarros por dia têm três mais risco de potencializar a doença.
“Na presença desses compostos que estão presentes no cigarro, animais com artrite tinham uma piora na doença. Quando nós inibimos o sensor de poluentes, esse receptor de hidrocarbonetos, os animais não desenvolviam a artrite”, explica o pesquisador da USP, Jhimmy Talbot.
Ao desvendar os mecanismos da doença, o estudo pode ajudar no desenvolvimento de drogas mais eficazes contra a artrite. “Se você puder bloquear esse tipo de mecanismo através do desenvolvimento de algumas substâncias, pode ser um possível modo de estabelecer um novo tratamento para a artrite reumatoide”, afirma Paulo Louzada Júnior, professor de reumatologia da USP.
O tratamento da artrite é feito com anti-inflamatórios e, em casos mais graves, com cirurgia. Os médicos também recomendam exercícios físicos para fortalecer a musculatura de quem tem a doença, que pode ser muito dolorosa e debilitante.

terça-feira, 12 de abril de 2011

HEPATITES E HEPATITIS MEDICAMENTOSA

O que é?
É qualquer inflamação do fígado. Pode ser causada por infecções (vírus, bactérias), álcool, medicamentos, drogas, doenças hereditárias (depósitos anormais de ferro, cobre) e doenças autoimunes.
Como se adquire?
Existem vários tipos de hepatite e a causa difere conforme o tipo.
 
Hepatite Viral A:

via fecal-oral, ou seja, fezes de pacientes contaminam a água de consumo e os alimentos quando há condições sanitárias insatisfatórias
Hepatite Viral B:

as relações sexuais e a injeção de drogas ilícitas são as principais preocupações atuais. A aquisição pela transfusão sanguínea e derivados deixou de ser o principal motivo, desde a implantação dos rigorosos cuidados vigentes nos bancos de sangue e a extinção de pagamento a doadores. O bebê pode adquirir hepatite na hora do parto quando a mãe tiver o vírus
Hepatite Viral C:

a transfusão de sangue e derivados, a injeção de drogas ilícitas, o contato desprotegido com sangue ou secreções contaminadas são as principais vias.

Ocorrem casos de transmissão mãe-bebê na hora do parto.

Suspeita-se da via sexual e da aspiração nasal de drogas para explicar uma parte dos 20 a 30% de casos nos quais não se conhece a forma de contaminação.
Hepatite Viral D:

É um vírus que só causa doença na presença do vírus da hepatite B. Sua forma de transmissão é a mesma do vírus B
Hepatite Viral E:
Fecal-oral, igual à hepatite A. É mais descrita em locais subdesenvolvidos após temporadas de enchentes
Álcool:
Uso abusivo de qualquer tipo de bebida alcoólica. A quantidade que causa doença hepática é variável de pessoa para pessoa, sendo necessário, em média, menor dose para causar doença em mulheres do que em homens.

A dose de alto risco é de 80g de álcool por dia, o que equivale a 5-8 doses de uísque (240 ml), pouco menos de 1 garrafa e meia de vinho (800 ml) ou 2 litros de cerveja.

Quanto maior o tempo de ingestão (anos), maior é o risco de hepatite alcoólica e cirrose. Certas pessoas podem adoecer mesmo com doses e tempo bem menores do que a média acima mencionada

Medicamentosa:

vários remédios de uso clínico podem causar hepatite em indivíduos suscetíveis. Não se pode prever quem terá hepatite por determinada droga, porém, indivíduos que já têm outras formas de doença do fígado correm maior risco.

Alguns medicamentos relacionados com hepatite são: paracetamol (Tylenol®, Dôrico®); antibióticos e antifúngicos como a eritromicina, tetraciclina, sulfas, cetoconazol e nitrofurantoína; anabolizantes (hormônios usados para melhorar o desempenho físico - dopping); drogas antipsicóticas e calmantes, como por exemplo, a clorpromazina (Amplictil®), amiodarona (antiarrítmico), metildopa (Aldomet® - anti-hipertensivo) e antituberculosos. Anticoncepcionais orais (pílula) também são ocasionalmente mencionados
Autoimune:

Algumas doenças fazem com que as substâncias de defesa do próprio indivíduo (anticorpos) causem inflamação e dano ao fígado. Não se sabe porque isso acontece
Hepatites por causas hereditárias:

doenças como a hemocromatose e a doença de Wilson levam ao acúmulo de ferro e cobre, respectivamente, no fígado, causando hepatite
Esteatohepatite não alcoólica (esteatose hepática, fígado gorduroso):

é o acúmulo de gordura no fígado. Ocorre em diversas situações independentes do consumo de álcool, como obesidade, desnutrição, nutrição endovenosa prolongada, diabete melito, alterações das gorduras sanguíneas (colesterol ou triglicerídeos altos) e alguns remédios.
O que se sente e como se desenvolve?
No caso das hepatites infecciosas, há um período sem sintomas, chamado de incubação. A duração dessa fase depende do agente causador.
Depois, aparecem sintomas semelhantes, por exemplo, a uma gripe, com febre, dores articulares (nas juntas) e de cabeça, náuseas (enjôo), vômitos, falta de apetite e de forças. É comum que a melhora dessas queixas gerais dê lugar ao aparecimento dos sintomas típicos da doença, que são a coloração amarelada da pele e mucosas (icterícia), urina escura (cor de Coca-Cola) e fezes claras. Pode-se notar o aumento do tamanho do fígado, com dor quando se palpa a região abaixo das costelas do lado direito. A duração dessa fase varia de 1 até 4 meses.
De forma geral, a hepatite A costuma ter evolução benigna, não deixando seqüelas. 

A hepatite B torna-se crônica em até 5% dos casos e a hepatite C em mais de 80%.

Dos indivíduos com hepatite B crônica, 25 a 40% evoluem para cirrose e/ou câncer de fígado, enquanto que na hepatite crônica C, isso ocorre em cerca de 20%. 

A hepatite D piora a evolução da hepatite B por estar associado a formas fatais. 

A hepatite E é geralmente benigna, exceto nas gestantes, nas quais há maior risco de formas graves levando a óbito materno e fetal. 

A hepatite alcoólica, assim como as medicamentosas e autoimunes, pode evoluir para cronicidade e cirrose se a exposição ao agente causador persistir. 

A hemocromatose pode evoluir, com o passar dos anos, para a cirrose e o câncer de fígado. A doença de Wilson quando não tratada, pode evoluir para cirrose, degeneração cerebral e óbito. 

Como o médico faz o diagnóstico? 

O médico, além da história e do exame clínico, pode testar sua hipótese diagnóstica de hepatite, principalmente, através de exames de sangue. Entre esses, há os chamados marcadores de hepatites virais e autoimunes. 

Outros testes mostram a fase e gravidade da doença. Em alguns casos, poderá ser necessária uma biópsia hepática (retirada de um pequeno fragmento do fígado com uma agulha) para que, ao microscópio, se possa descobrir a causa. 

Como se trata? 

Para as hepatites agudas causadas por vírus não há tratamento específico, à exceção dos poucos casos de hepatite C descobertos na fase aguda, na qual o tratamento específico pode prevenir a evolução para a doença crônica. 

O repouso total prolongado e a restrição de certos tipos de alimentos, nas hepatites, não ajudam na recuperação do doente e também não diminuem a gravidade da doença.

De forma geral, recomenda-se repouso relativo conforme a capacidade e bem-estar do paciente, bem como alimentação de acordo com a tolerância. 

Excepcionalmente, é necessária a administração de líquidos endovenosos. 

Bebidas alcoólicas são proibidas até algum tempo após a normalização dos exames de sangue. 

Remédios só devem ser usados com específica liberação do médico para evitar o uso daqueles que possam piorar a hepatite. 

Na hepatite autoimune, quando diagnosticada pelo médico, o uso de corticóides (assemelhados da cortisona) estão indicados e modificam favoravelmente o curso da doença. 

As hepatites por álcool e por drogas são tratadas basicamente com o afastamento das substâncias lesivas. Além disso, com medidas de suporte, como hidratação, nutrição e combate aos sintomas da abstinência ao álcool ou drogas. 

Quando a doença é por acúmulo de ferro ou cobre, faz-se uma dieta pobre nesses minerais. Sangrias programadas na hemocromatose e a penicilamina, na doença de Wilson, são os tratamentos principais. 

Como se previne? 

As hepatites A e B podem ser prevenidas pelo uso de vacina. 

Para prevenção da hepatite A é importante o uso de água tratada ou fervida, além de seguir recomendações quanto à proibição de banhos em locais com água contaminada e o uso de desinfetantes em piscinas. 

A hepatite B também é prevenida da mesma forma que a AIDS, ou seja, usando preservativo nas relações sexuais e não tendo contato com sangue ou secreções de pessoas contaminadas (transfusões de sangue, uso de agulhas e seringas descartáveis não reutilizadas). 

A hepatite C é prevenida da mesma forma, porém o risco de contágio sexual não está bem estabelecido. 

Trabalhadores da área da saúde (médicos, enfermeiros) devem usar luvas, óculos de proteção e máscara sempre que houver possibilidade de contato (ou respingos) de sangue ou secreções contaminadas com vírus da hepatite B ou C com mucosas ou com lesões de pele. 

A hepatite alcoólica ocorre pela ingestão repetitiva de grandes quantidades de bebida, sendo o consumo moderado a melhor forma de evitá-la. As quantidades lesivas são as mencionadas acima, cabendo destacar que para certas pessoas doses bem menores podem deixá-las doentes. Pessoas que "agüentam" maiores quantidades de álcool antes de ficarem bêbadas, estão igualmente arriscadas à doença grave. Indivíduos com outras doenças hepáticas sofrem mais facilmente de hepatite alcoólica. 

Não se conhecem até hoje formas de prevenção da hepatite autoimune. 

Tampouco sabe-se prever os indivíduos que terão hepatite com uso de certos remédios que não fazem mal para a maioria das pessoas. 

Perguntas que você pode fazer ao seu médico 

Qual o tipo de hepatite que eu tenho?
Como se pega? Há risco para as pessoas que vivem perto de mim?
Quanto tempo vou levar para ficar bom?
Essa doença tem cura ou vou ficar com hepatite crônica?
O tratamento com remédios é necessário?
O remédio funciona em todos?
Quais os efeitos adversos (colaterais) do tratamento?
Há risco de cirrose? E de câncer?
Existe vacina para hepatite? Adiantaria eu ou as pessoas próximas a mim fazerem agora?

sábado, 2 de abril de 2011

Diário


Olá amigos! Hoje acordei com vontade de escrever um post dizendo o quanto estou bem, no momento uns 85% mais gostaria de permanecer assim o resto de meus longos dias kkkkk, só tenho dores quando fico com uma postura inadequada ou quando fico muito tempo em pé, estou fazendo free lance como professor de natação umas 2x na semana aula de hidroginástica e neste trabalho aproveito pra fazer um pouco de natação, alivia muito o estresse me sinto renovado no fim do expediente de 8h tenho dores e cansaço mais me sinto útil, meus pulsos ainda doem muito e meus tornozelos tenho limitação de movimento no tornozelo, joelho punho ambos direito, estou fazendo aulas de dança uma vez por semana e meu psicológico está em alta.

Abraços
Saúde e paz


sexta-feira, 11 de março de 2011

Segundo geriatra Wilson Jacob Filho, idosos que se exercitam vivem melhor

A fórmula do envelhecimento tardio pode estar na natação, acreditam especialistas. As braçadas frequentes na piscina podem ajudar a capacidade circulatória e cardiorrespiratória, desenvolver os músculos, dar mais flexibilidade e resistência, melhorar o raciocínio e até recuperar movimentos, o equilíbrio e a coordenação motora. Além disso, o exercício ajuda a controlar os níveis de açúcar e colesterol no sangue.


Para comentar e aprofundar o assunto, esteve no estúdio do Bem Estar desta sexta-feira (4) o geriatra e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Wilson Jacob Filho.
O atleta aposentado Ilo Fonseca, de 80 anos, começou a nadar aos 9 e virou profissional. Atualmente, é recordista sul-americano de 50 metros livres em sua faixa etária. Com fôlego de menino, fez do esporte um estilo de vida. Treina regularmente por 45 minutos, período em que enfrenta a resistência da água – quase 800 vezes maior que a do ar.



Com a natação, o pulmão libera oxigênio ao sangue e ao coração e melhora a condição das células. Assim, os sinais da idade demoram mais a aparecer. A diferença na saúde e no condicionamento para quem percorre de 3 a 5 quilômetros por semana pode chegar a 20 anos.

Um estudo da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, feita pelo pesquisador Joel Stager com nadadores acima de 25 anos, mostra que eles perdem menos massa muscular com o passar do tempo, têm artérias mais saudáveis, reflexos mais rápidos e melhor memória que a média das pessoas da mesma idade.

A velocidade de transmissão de estímulos nervosos de um nadador de 80 anos, por exemplo, é equivalente à de um indivíduo 30 anos mais jovem. Além disso, a pressão arterial e os batimentos cardíacos ficam mais estáveis.

Todo bom resultado, porém, depende de algumas regras, como a regularidade e a intensidade do exercício. Para muitos, a natação melhora a qualidade de vida, os resultados dos exames de sangue e a capacidade de andar e subir escadas.

Segundo o geriatra Wilson Jacob Filho, os idosos só devem ter alguns cuidados: começar de forma leve, até o corpo de habituar; verificar se a temperatura da água está próxima da corporal (os mais velhos estão mais sujeitos ao choque térmico e a alterações de umidade e sensibilidade); e cuidar ao entrar e sair da piscina, para não escorregar no piso molhado e se machucar.

Jacob Filho destacou também que as atividades físicas estimulam os ossos a se renovar, combatendo perdas e consequentes fraturas. Na avaliação do especialista, o idoso só deve ser poupado se houver alguma recomendação médica.

Além da terceira idade, a natação atrai os jovens que mergulham, literalmente, no mundo das competições e sonham com as Olimpíadas. Para eles, a modalidade proporciona trabalho em grupo e convivência interpessoal.


O Ministério da Saúde recomenda

De acordo com o Ministério da Saúde, qualquer atividade física fortalece os músculos e a qualidade dos ossos e melhora a frequência dos batimentos cardíacos e a circulação sanguínea. Também evita, controla ou diminui doenças cardiovasculares, ansiedade e depressão, obesidade, diabetes, osteoporose e até alguns tipos de câncer.

Apenas 9,9% das brasileiras jovens (entre 18 e 24 anos) e 10,8% das idosas (65 ou mais) praticam exercícios suficientes no tempo livre, de acordo com dados do ministério. Entre os homens, a frequência é máxima entre os 18 e os 24 anos (27,6%), cai para 13% entre os 45 e 54 anos e aumenta nas faixas seguintes, alcançando 18,1% entre os idosos.

O governo considera atividade física suficiente a prática de pelo menos 30 minutos diários de intensidade leve ou moderada em cinco dias ou mais por semana, ou a prática de pelo menos 20 minutos diários de atividade de intensidade vigorosa em três dias ou mais da semana.

Caminhada, caminhada em esteira, musculação, hidroginástica, ginástica em geral, natação, artes marciais, ciclismo e vôlei são classificados como modalidades de intensidade leve ou moderada. Corrida, corrida em esteira, ginástica aeróbica, futebol, basquete e tênis são considerados práticas de intensidade vigorosa.

A porcentagem de adultos que mantêm uma atividade física no tempo livre no país varia de 10,3% em São Paulo a 21,2% em Vitória, informa o ministério.


fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/03/os-beneficios-da-natacao-saude-sao-destaque-do-bem-estar-nesta-6-4.html



terça-feira, 8 de março de 2011

Dia das Mulheres


Quanta coisa emana de ti, doce criatura

Amor...carinho...ternura

Tudo que me liga a teu ser, mulher

Tia...mãe...avó...

Irmã...neta...filha...

Guerreira...companheira...

Tu que me namoras, me compreendes

Que me incentivas, me repreendes

E jamais me deixas só.

Tu que és dar e receber,

Que com a mesma humildade

Sabes perdoar e esquecer.

Santa ou pecadora

Ingênua ou sedutora

Não importa! Serás sempre uma rainha

Uma intercessora...uma fada madrinha...

Aquela que na minha aflição, chamo

Laura...Priscila...Mary...Maria José...

A todas, admiro e amo

Santas criaturas

Anjos de candura

Simplesmente mulher!