Postagens populares

Mostrando postagens com marcador Atualidades. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Atualidades. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 28 de março de 2016

Contribua ativamente com a vigilância em saúde no Brasil.

O GUARDIÕES DA SAÚDE é um aplicativo gratuito para utilização em dispositivos móveis e navegadores de Internet com a proposta de que a população ajude a monitorar eventos em saúde, além de acompanhar orientações sobre saúde e verificar serviços mais próximos. É um projeto inovador no Sistema Único de Saúde (SUS), denominado Vigilância Participativa.

A sua participação é muito importante para ajudar a prevenir e conter possíveis avanços de doenças no país.

Com este aplicativo você poderá:

‒ Participar ativamente das ações de vigilância em saúde e ajudar a prevenir a disseminação de doenças como Dengue, Chikungunya, Zika, entre outras;

‒ Acessar informações úteis como telefones, endereços eletrônicos de serviços públicos de saúde e de urgência;

‒ Acessar facilmente informações sobre cuidados de saúde e prevenção de doenças;

‒ Localizar* Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), além de farmácias próximas;

Esta é uma iniciativa da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde em parceria com a Organização Não Governamental Skoll Global Threats Fund (skollglobalthreats.org) e a startup Epitrack (www.epitrack.com.br), visando o aprimoramento da detecção de doenças no SUS

Para baixar o aplicativo: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.epitrack.guardioes

segunda-feira, 21 de março de 2016

Níveis da Sacroileíte


A radiografia da pélvis é, segundo Van der Horst-Bruinsma (2006, p. 59), necessária para avaliar as articulações sacroilíacas, as quais podem apresentar sinais de sacroileíte, um sinal obrigatório para o diagnóstico de EA. A severidade da sacroileíte pode ser graduada de: 

Grau I (sacroileíte suspeita, sem anomalias específicas, existindo apenas uma 
reabsorção subcondral).

Grau II (sacroileíte mínima, aspecto mal definido das margens articulares, com pseudo-alargamento da interlinha).

Grau III (sacroileíte moderada, com 
esclerose ou erosões das margens articulares, com diminuição da interlinha).

Grau IV (sacroileíte severa, com anquilose completa das articulações sacroilíacas e desaparecimento da interlinha articular.
Fonte: Ponte de Lima, 2006

domingo, 20 de março de 2016

Travessia da Represa Guarapiranga 2016

A Travessia Aquática Guarapiranga,tem como objetivo o esporte,lazer, e a conscientização da necessidade da preservação do meio ambiente!!

A natação tem como característica, uma atividade aeróbica de baixo impacto que trabalha todos os músculos de forma global, como um todo, hoje tive o prazer de competir pela primeira vez na Travessia da Represa Guarapiranga, um circuito de três provas, participei na categoria Master H, como pessoa com deficiência física, com laudo médico do Hospital das Clínicas da USP (São Paulo) no laudo o meu médico cita, Espondilite Anquilosante, Síndrome do Túnel do Carpo Bilateral, Neuropatia de membros inferiores e superiores com mais intensidade à direita, síndrome de hipermobilidade ligamentar. Fui o único concorrente com deficiência física, terminei a prova com um tempo de 21 minutos para percorrer 1km em água aberta, concluí bem, mas com dores no quadril direito e diafragma.

Recomendo à todos pacientes que esteja em remissão ou com dores de leve a moderada.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Perícia Médica Poderá Ser Feita Por Medicos (as) do SUS


Os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) poderão requerer auxílio-doença com exames feitos por médicos do Sistema Único de Saúde (SUS), sem a necessidade de passar pela análise dos peritos do instituto. A presidente Dilma Rousseff publicou nesta terça-feira, 15, decreto que permite ao INSS fazer convênios com órgãos e entidades públicas do SUS para a realização de perícia médica, o que na prática acaba com a exclusividade da avaliação dos profissionais do instituto.
No caso da prorrogação, bastará o reconhecimento pelo INSS de atestados médicos trazidos pelos segurados, inclusive de hospitais privados. A medida, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, valerá para pedidos de prorrogação do benefício para empregados e para aqueles que estiverem internados, sem condições de se deslocar a um posto do INSS.
Ato dos Ministérios do Trabalho e da Saúde vai regulamentar a cooperação entre o INSS e os órgãos do SUS e estabelecer as cidades que serão atendidas, os médicos que serão designados e o tipo de benefício abrangido.
O secretário nacional de Previdência, Carlos Gabas, citou como exemplo os centros de referência em saúde do trabalhador. Para ele, o fim da exclusividade da exigência de perícias feitas por profissionais do INSS acabará com “contrassensos”, como exigir que peritos se desloquem para hospitais para atestar a incapacidade de segurados internados. A medida permitirá reduzir o tempo médio de espera para agendamento - que saltou de 20 para 89 dias com a greve dos peritos, encerrada em janeiro - para 10 a 15 dias.
A Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social (ANMP) vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a constitucionalidade da medida, que classifica como falsa flexibilização. “Vai arrebentar com a Previdência Social nesse momento em que são necessárias medidas para conter os gastos. O céu é o limite para a concessão dos benefícios com essa facilitação”, disse Luiz Argôlo, diretor da ANMP.
Ele criticou a prorrogação dos benefícios por meio de atestados médicos e a transformação dos médicos assistentes em peritos do próprio paciente, o que prejudica os julgamentos. A entidade defende que o atestado informa a presença da doença, mas não tem o poder legal nem formal de reconhecer a incapacidade para o trabalho, sem a chancela de um perito médico.
Para Argôlo, é dramático quebrar o sigilo médico ao fazer com que o segurado exponha a doença ao servidor do INSS responsável por receber atestados. Disse ainda que a medida vai implodir a rede de atendimento do SUS. Para acalmar a categoria, o ministro do Trabalho, Miguel Rossetto, disse que o governo abrirá concurso público para o INSS neste ano. Serão 7.351 vagas, sendo 1.530 para peritos.
Veja o que muda na perícia médica:
1. INSS poderá fazer convênios com órgãos e entidades públicas do SUS para a realização de perícia médica.
2. Para prorrogar o auxílio, basta o reconhecimento pelo INSS de atestados pelos segurados, que poderá ser de instituições privadas.
3. Peritos não precisarão se deslocar para hospitais para atestar a incapacidade de segurados internados.
4. A medida vai permitir reduzir o tempo médio de espera para o agendamento, que saltou de 20 para 89 dias com a greve dos peritos, terminada em janeiro, para o intervalo de 10 a 15 dias. 
http://m.economia.estadao.com.br/noticias/geral,inss-perde-exclusividade-em-pericia-medica,10000021424

segunda-feira, 14 de março de 2016

Mitos e Verdades sobre Espondilite Anquilosante

você tem espondilite anquilosante? Você provavelmente sabe que há muito a aprender sobre esta doença  que afeta principalmente a coluna vertebral

Mito 1: A espondilite anquilosante é uma doença rara.
Fato: A EA é mais comum do que você imagina. Estimativas mostraram que a espondilite anquilosante afeta até 1,4 por cento da população em geral, diz Elyse Rubenstein, reumatologista. Isso significa que é mais comum do que a esclerose múltipla, fibrose cística e doença de Lou Gehrig combinado, de acordo com a Associação de Espondilite Anquilosante da América. A espondilite anquilosante é a condição mais comum dentro de um grupo de várias doenças reumáticas chamadas espondiloartropatias, que causam problemas articulares crônicos.
Mito 2: A espondilite anquilosante é exclusivamente masculina 
Fato: Embora os homens jovens tem duas a três vezes mais probabilidade de ser afetada por espondiloartropatias do que as mulheres jovens, espondilite anquilosante afeta ambos os sexos, diz o Dr. Hadler. "O caso é  que nos homens tendem a ser mais grave", diz ele. Somando-se o equívoco é que os sintomas da espondilite anquilosante em mulheres pode torná-la mais difícil de diagnosticar. Por exemplo, algumas mulheres podem começar a ter sintomas no pescoço, em vez da parte inferior das costas.
Mito 3: A espondilite anquilosante afeta apenas as suas costas.
Fato: A dor crônica  nas costas é o sintoma mais  comum que leva a um diagnóstico -  Mas espondilite anquilosante também pode afetar outras partes do corpo, incluindo a válvula aórtica do coração; os olhos, através de um processo inflamatório chamada uveíte; a pele, através da psoríase; as costelas; o sistema digestivo; e os rins.
Mito 4: O descanso é uma das melhores maneiras de combater a dor espondilite anquilosante.
Fato: A atividade é realmente uma das melhores coisas que você pode fazer para sua espondilite anquilosante, diz o Dr. Rubenstein. "Eu recomendo um bom regime de exercícios e fisioterapia", diz ele. De fato, uma pesquisa publicada na edição de março 2014, Anais de Doenças Reumáticas descobriram que os participantes do estudo que seguiram uma rotina de exercícios de, força muscular postural, alongamento e exercícios respiratórios melhoraram sua qualidade de vida e a diminuição do stress emocional e fadiga associada a espondilite anquilosante . Pergunte ao seu médico sobre exercícios específicos que pode ser bom para você fazer em casa.
Mito 5: Você não deve tomar medicamentos anti-inflamatórios não esteróides ou AINEs, se você tem espondilite anquilosante.
Fato: Algumas pessoas hesitam  em tomar AINEs para espondilite anquilosante, porque eles já ouviu os medicamentos utilizados a longo prazo pode ter muito efeitos colaterais. No entanto, os AINE são realmente o analgésico mais comum prescrito para as pessoas nos estágios iniciais da doença, diz Rubenstein. Quando você utiliza  sob supervisão de um médico, você pode minimizar o risco de efeitos colaterais.
Mito No. 6: espondilite anquilosante sempre resulta em coluna de bambu. (Calcificação total da coluna)
Fato: A fusão total da coluna só ocorre em estágios tardios da EA, diz Rubenstein. Para algumas pessoas, a condição nunca chega tão longe. Seguindo seu plano de tratamento , que deve incluir tanto exercício e medicação, pode ajudar no seu prognóstico.
Mito 7: A espondilite anquilosante é sempre diagnosticada pela dor nas costas.
Fato: É difícil diagnosticar a espondilite anquilosante só com base na dor nas costas. "Dificilmente alguém vai ter um ano inteiro sem dor nas costas", diz Hadler. Embora algumas pessoas persistem em busca de respostas para a sua dor nas costas crônica, outros podem rejeitá-lo, não percebendo que eles têm uma doença mais grave. Porque espondilite anquilosante pode afetar outras partes do corpo, o diagnóstico pode realmente vir de um outro problema, diz Hadler.
Fonte:http://curehealthline.info

segunda-feira, 7 de março de 2016

Espondilite anquilosante na mídia

Não dê as costas à dor nas costas: Dor lombar durante repouso pode ser Espondilite Anquilosante
Conheça a história do professor universitário Val Fontoura, que adotou um novo ritmo de vida depois de ser diagnosticado com a doença


Uma queixa comum entre todos os sexos e idades: a dor nas costas. O que não pode ser comum é deixar de procurar um especialista para o diagnóstico de como anda a saúde. O Hojemais conversou com a reumatologista Joara Martins da Silva Gordo de Paula, que alertou sobre a Espondilite Anquilosante, doença que causa dor lombar durante o repouso. Então se você sente ou conhece alguém que acorda com desconforto na coluna, acompanhe o conteúdo que preparamos para alertar sobre a importância do diagnóstico precoce dessa patologia.

A Espondilite Anquilosante atinge ambos os sexos, mas principalmente os homens e surge no final da adolescência. Os sintomas são dor lombar ou nas nádegas, consequência de uma inflamação na coluna. Essas dores surgem durante o repouso. “O paciente acorda com dor, com as costas ‘travada’, mas ao longo do dia vai melhorando”, e completou falando que dor nos pés também é característica da patologia”.

"Sua vida está em um pique e a doença te leva a outro" (Val Fontoura)

A causa é multifatorial e a doença é rara, segundo a médica. “É uma doença que o próprio organismo produz. É uma alteração genética chamada HLA-B27”, explicou.
A cada 1 mil pessoas, 77 tem o fator genético e 3 desenvolvem a doença. Em Três Lagoas, a médica em 6 pacientes de Espondilite Anquilosante.

A doença não tem cura, mas possui tratamento, que é feito a partir de medicamentos antinflamatórios associados a exercícios físicos e biológicos, sendo esse último item descrito, um dos responsáveis pela garantia de mais qualidade de vida dos pacientes nos últimos anos.
A orientação deixada pela médica é clara: “Sentiu dor lombar ou rigidez, procure um reumatologista. Se não tratar, a inflamação pode calcificar, a coluna perde a mobilidade e pode causar sequelas. Quanto antes for feito o diagnostico, maiores são as chances não ficar com sequelas”.

"Meu pensamento era: Vou ficar inválido; Isso me fez surtar" (Val Fontoura)

A (nova) vida dele começou aos 40

Sabe aquele ditado de que “a vida começa aos 40”? Pois bem, assim foi para o professor universitário Valdeci Fontoura, o Val, como é conhecido carinhosamente pela centena de alunos da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), campus I, de Três Lagoas. Mas ela começou de um jeito diferente. O educador teve que iniciar uma nova vida depois de ser diagnosticado com Espondilite Anquilosante.

Val descobriu a doença em 2014, mas já eram refém das dores e rigidez lombar desde a adolescência, entretanto, tratava da doença como se fosse uma lombalgia inespecífica, tomando corticoide, o que enfraqueceu seus rins, devido vários anos de uso continuo do remédio receitado para um diagnóstico errôneo.

Val conta que uma crise de dor na coluna, durante a madrugada de um final de ano o levou ao hospital onde por intermédio do médico que estava de plantão conheceu a reumatologia Joara. No mesmo dia ela propôs exames a ele e foi a primeira vez que ele ouviu duas palavras que o deixou reflexivo: Espondilite Anquilosante. “Eu tive medo e também queria muito ir embora para casa, então eu neguei tudo o que a médica perguntou”, disse o professor.

Entretanto a médica havia pedido exames genéticos, que comprovaram que Val tinha a patologia. “Comecei a pesquisar sobre a doença antes mesmo do retorno. Logo depois questionei minha mãe sobre histórico na família e não encontramos, mas alertei todos os parentes, tanto da parte do meu pai, quanto da minha mãe, porque não fui o primeiro e nem serei o último a ter essa alteração genética”, contou.

Foi logo depois do diagnóstico que o professor entrou em processo de negação e buscou por uma psicóloga. “Você está com sua vida em um pique, a doença te coloca em outro. Meu pensamento era: Eu vou ficar inválido; isso me fez surtar”, lembrou.

O tratamento foi iniciado, as vacinas de Val foram refeitas e o Programa de Assistência à Saúde (PAS), da UFMS de apoio ao professor, fornecendo as quatro primeiras doses de um medicamento de alto custo. “A depressão foi reflexo do seguinte pensamento: como você estuda tanto, chega ao topo da carreira, como professor de uma universidade pública e não tem renda para o tratamento médico? A caixa custa R$ 8 mil”, contou Val.

Atualmente ele recebe o medicamente gratuitamente, depois de aprovação do Ministério da Saúde.
Apesar de tardia, a busca por um diagnóstico feito pela especialista garantiu a Val um tratamento que pode garantir a ele melhor qualidade de vida, e evitar sequelas que são causadas quando a doença não é tratada. “Como parte do tratamento, tomo antidepressivos específicos para quem tem dor crônica, isso tem auxiliado na aceitação da doença e maior cuidado com minha saúde”.

O professor também tem aliado os medicamentos à prática de exercícios físicos. Ele pratica natação antes do trabalho e faz o percurso de casa para a universidade de bicicleta.

O TRABALHO

Apesar de ter como companheira permanente uma bengala, ele a usa apenas para percorrer a pé por caminhos mais extensos.

Depois de longos meses de licença médica, o professor retorna as atividades. “Não estou voltando à minha vida de antes, estou voltando ao trabalho em uma nova vida”.
A rotina de Val mudou depois de sua reorganização de prioridades. “Eu pretendo prosseguir minha carreira profissional, então dou uma pausa a alguns projetos para cuidar da minha saúde e seguir para um doutorado”.

ALERTA

Assim como a reumatologista, o professor também orienta que aqueles que sentem dor ou rigidez na coluna durante o repouso, que procurem um especialista. “Apesar do diagnóstico tardio não tenho um centímetro de osso crescido. Estou confiante que as sequelas não vão surgir”.
Não vire costas à dor de costas”, concluiu o professor, fazendo referência ao slogam de uma campanha em Portugal, para conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce da doença.


quinta-feira, 3 de março de 2016

Cuidado! Seu smartphone está destruindo sua postura e seu humor

Estudos revelam que a curvatura da cabeça pode deixar as pessoas mal humoradas

Que os smartphones estão prejudicando nossa postura todo mundo já sabe. A novidade agora é que esse problema pode influenciar diretamente em nosso humor. Segundo pesquisas demonstraram, nossa tendência a ficarmos encurvados enquanto vemos o celular nos torna mais propensos a ficar mal humorados pelo fato da postura encurvada indicar geralmente pessoas ranzinzas.
Uma pesquisa feita por Steve August, um fisioterapeuta da Nova Zelândia que publicou um trabalho no site da Associação Médica da Nova Zelândia intitulado “O Problema do iCorcunda” (iHunch, no termo original em inglês).

A cabeça do ser humano pesa em torno de 4 a 6 kg numa posição neutra e de 27kg numa posição inclinada a 60 graus, com todo esse peso e pressão no pescoço pode causar pressão sobre nervos da região do pescoço impedindo atividade elétrica neurológica causando dores de cabeça, e a longo prazo neuralgia occiptal que só pode ser corrigida com cirurgia. 
Prevenção 
Uma maneira para amenizar esse problema é utilizar a altura dos olhos, evite segurar o telefone com o ombro, a cada 30 ou 40 minutos faça pausa para descansar a musculatura, evite utilizar no colo, isso faz você olhar para baixo. 
Para nós pacientes com espondilite anquilosante é fundamental evitar esses vícios posturais já que essa postura é semelhante a posição do esquiador que é comum a nós em um estágio avançado da EAé isso irá agravar nosso encurtamento da região cervical causando danos irreversível 
Fonte: Tecmundo

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Saiba como a rizotomia trata dores de coluna

Rizotomia para tratar de dores na coluna. Esse é o tema de uma notícia publicada pela Folha WEB, referindo-se a um tipo de procedimento em que alguns dos nervos responsáveis pela dor são “queimados” por meio de agulhas ligadas a um equipamento que emite calor e pulsos elétricos. 


Segundo o texto, a rizotomia é indicada para quando há desgaste da articulação. Nesse caso, o motivo da ocorrência, segundo a reumatologista Luiza Helena Ribeiro, membro da Comissão de Coluna Vertebral da SBR, a articulação zigoapofisaria, também conhecida como facetaria, pode evoluir para um quadro de desgaste ou degeneração por alterações na cartilagem articular que ocorrem, principalmente, por sobrecarga sobre a articulação. Como resultado, diz Luiza, tem-se a artrose.


Referindo-se especificamente à rizotomia, Luiza explica que o procedimento, também denominado denervação facetária ou zigoapofisária, consiste na lesão térmica provocada no nervo responsável pela inervação de tal articulação. “É um ramo do nervo espinhal que se subdivide, formando o ramo dorsal. Essa lesão térmica do nervo é realizada através da  emissão de ondas de calor em pulsos, num mecanismo conhecido como radiofrequência”, diz Luiza, informando ainda que, menos frequentemente, se pode utilizar agentes químicos para induzir a lesão química desses ramos nervosos.


Sobre a credibilidade do procedimento, a reumatologista disse que é grande, já que há vários estudos que já avaliaram sua efetividade “e, a partir deles, revisões sistemáticas que apontam para um bom nível de evidência que a denervação facetária por radiofrequência é efetiva no tratamento da lombalgia, cujo lugar de origem é a articulação facetária ou zigoapofisária.


Quanto aos benefícios advindos da rizotomia, Luiza explica que, conforme as evidencias científicas, seriam a melhora da dor e da função da coluna (capacidade de realizar as atividades do dia a dia). Os trabalhos demonstram efetividade a curto e médio prazo, diz Luiza.


Diz ainda a reportagem da Folha WEB que o procedimento de rizotomia percutânea existe, mas não pode ser realizado. Esclarecendo essa questão, Luiza explica que o termo “percutâneo” é utilizado para denominar qualquer procedimento não invasivo, utilizando-se uma agulha que ultrapasse a pele e chegue ao local predeterminado, sem a necessidade de cortes ou cirurgias abertas. “Ou seja, a rizotomia ou denervação facetária é um procedimento percutâneo, por isso chamado minimamente invasivo”, diz Luiza.

Fonte: SBR (Sociedade Brasileira de Reumatologia

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Tipos de problemas que podem ser provocados pelo salto alto errado

É incrível a sensação de beleza e poder que um salto alto proporciona às mulheres. Mas o que não é nada incrível é a dor que esse sapato pode causar após um dia ou uma noite inteira de uso, e quando se tem uma doença crônica como a espondilite anquilosante que afeta muito nossos pés devemos ter muito cuidado com os calçados. 

Além do incômodo, o excesso dos saltos altos pode provocar problemas à coluna, aos joelhos e, principalmente, aos pés. Por esse motivo, é preciso ter cuidado ao usá-los, já que, com dores e problemas de saúde, não será possível usar novamente essa peça tão glamourosa e importante para o look. A variedade de modelos torna a escolha do melhor sapato mais difícil. Mas, além de pensar na beleza, é preciso estar atenta à saúde.

O ideal para o dia a dia é um salto de 3 a 4 centímetros de altura, com taco (parte física do salto, que determina seu modelo) mais largo. Entretanto, só quem é mulher sabe que na prática isso não é possível.

O queridinho das mulheres é também o que oferece mais riscos à saúde, segundo a terapeuta ocupacional, Julia Fonseca: “ao usar salto agulha, a mulher concentra todo o peso de seu corpo na parte frontal dos pés, assim, tem que andar com os joelhos flexionados para se equilibrar, o que causa dores e desconforto.”
Não é preciso deixar de usar o modelo agulha. Uma alternativa é dispor de opções diferentes para todos os dias da semana, inclusive ter um sapato com salto baixo, que é o mais recomendado. O resultado estético pode não ser 100% satisfatório para todas as mulheres, mas a melhora na qualidade de vida, com certeza, será.
Doutora Julia sugere que “quem aposta no modelo Anabela (que é como uma plataforma) acerta em cheio.” Como a plataforma percorre toda a extensão da sola, consegue fazer melhor a distribuição do peso. Outras boas alternativas são os saltos grossos porque também oferecem sustentação ao corpo, sem forçar demais a panturrilha, por exemplo.
O abuso dos saltos pode causar, no mínimo, 5 tipos de lesões diferente aos pés. Não acredita? Confira:
Joanete: Além de fatores genéticos, o uso excessivo de sapatos apertados na parte frontal, como os de bico fino, por exemplo, pode causar uma deformidade logo abaixo ao primeiro dedo do pé, que é chamada de joanete. Esse problema resulta em dores, inflamações e infecções;

Dedos “Martelo”: O uso de sapatos pequenos, apertados e com saltos elevados pode desenvolver o chamado dedo martelo, que acontece quando o dedo assume forma de garra. Esse problema é causado pelo desenvolvimento de calos na parte superior dos dedos e uma formação calosa na sola dos pés. Imagine caminhar desse jeito? Quem já tem joanete corre risco ainda maior de desenvolver o dedo martelo;

Neuroma de Morton: A falta de circulação sanguínea causada por sapatos apertados, estreitos ou altos comprime os nervos plantares e causam inflamação. Essa é uma lesão que afeta todo o pé, mas, principalmente, os terceiros e quartos dedos. O neuroma de morton provoca dor e dormência que podem ser aliviadas ao retirar o sapato;

Inflamação no tendão de Aquiles: O hábito de usar continuamente saltos altos pode provocar alteração na tensão do tendão de Aquiles, o que causa dor e, consequentemente, tendinite. Algumas pessoas podem, até mesmo, romper o tendão, que é responsável por conectar a perna à panturrilha;
Instabilidade no tornozelo: A recomendação é que o salto tenha entre 3 e 4 centímetros porque, quem anda acima dessa altura, corre o frequente risco de ter torções e microtraumas, que causam dor recorrente do lado exterior (lateral) do tornozelo.
Quando estiver de salto, retire-o por alguns momentos e alongue os músculos da coxa e da panturrilha com os movimentos que a perna faria naturalmente se não estivesse apoiada sob os sapatos altos.

Fonte: Dicas de Mulher

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Cuidados para sua vida após a espondilite anquilosante

Gerenciando sua vida após o diagnóstico de Espondilite Anquilosante.

Após o diagnóstico da espondilite anquilosante querendo ou não sua vida mudará muito, aquilo que não tinha valor passa a ter um grande valor, coisas que passavam despercebidas passa a ser vistas de um ponto de vista diferente, assim relações pessoais, emocionais/afetivas, profissionais, tudo mudará, mas o ser humano tem a característica de se moldar de acordo com o ambiente e também moldar o ambiente para se encaixar.

Uma cadeira adequada:

A cadeira ideal em casa ou no trabalho tem um assento firme e uma posição vertical e firme, de preferência estendendo-se para a cabeça. Uma cadeira com braços também irá ajudar a aliviar o peso da coluna vertebral. O assento não deve ser muito longo, como você pode ter dificuldade em colocar a sua parte inferior da coluna na parte de trás da cadeira. A cadeira deve ser de uma altura que vai permitir que você mantenha um ângulo reto com as articulações do joelho e quadril. cadeiras de escritório deve ser ajustável. Faça o que fizer, evitar, cadeiras e sofás muito  macios e baixos eles irão encorajar a má postura e aumentar a dor.

Observe como você se senta:

Tente mover sua coluna regularmente, endireitá-la e esticá-la para o alto e puxando os ombros para trás. Tente não ficar por muito tempo. Levante-se, caminhe e alongue.



Dormir / Escolhendo uma cama:

Tome cuidado com a sua cama, colchão e travesseiro. A cama ideal deve ser firme, e a altura dela deve permitir que ao se sentar seu fêmur faça um ângulo de 90° com a tíbia e os pés apoiados no chão. Se o estrado for de molas deverá por uma folha de compensado entre a cama e o colchão. Tente usar alguns travesseiros. Um travesseiro de penas pode ser moldado para se adequar a qualquer posição e ainda dar ao seu pescoço um bom suporte. Se possível, deitar no colchão por 20 minutos antes de comprar para ver se ele é confortável. Verifique sempre a densidade do colchões de acordo com seu peso. Na fase ativa da doença verifique a possibilidade de adicionar uma camada de espuma tipo caixa de ovos para aliviar a pressão.


Deite de lado, coloque uma almofada na cabeça na altura adequada que mantenha a cabeça alinhada com a coluna, uma almofada entre os braços para conforto e uma entre as pernas com objetivo de deixar a coluna lombar em uma posição mais neutra.

Melhor posição para dormir 

(Este é o melhor exercício para manter a postura ereta.) Deite de bruços sobre uma superfície firme, como o chão ou uma cama firme. Se não for possível permanecer deitado nessa posição, coloque um travesseiro sob seu peito e uma toalha dobrada sob sua testa. Comece devagar; talvez você não consiga ficar deitado inicialmente  por um minuto ou dois. Muitas vezes é útil fazer este treinamento postural depois de um banho ou ducha quente ou sempre que o corpo estiver aquecido. A cabeça pode ser posicionado diretamente para baixo, descansando sobre as mãos, ou virado para a esquerda ou direita, ou alternado durante o curso de vinte minutos. Quando estiver confortável é hora de manter essa posição para dormir, ela ajudará na postura do dia-a-dia. 
(Fonte: Associação Americana de Espondilite Anquilosante )



Tente calor ou frio:

O calor vai ajudar a aliviar a dor e rigidez. Muitas pessoas tomam um banho ou ducha quente pela manhã e / ou antes de dormir para reduzir a dor e rigidez, especialmente se fizer alguns exercícios de alongamento  ao mesmo tempo é muito eficaz. Você também pode utilizar compressas e bolsas  de água quente. Se tiver uma área específica inflamada gelo pode ajudar mas tome cuidado como o gelo pode queimar: óleo sobre a pele ajuda a evitar a queima, mas não deixe uma bolsa de gelo no local por mais de 10 minutos.


Não use espartilho ou  cinta:

Alguns médicos que não estão familiarizados com a gestão moderna da espondilite anquilosante  (EA) pode prescrever espartilhos e cintas. Estes, muitas vezes pode piorar a situação, uma vez que segurar a coluna rígida e sem movimento na coluna pode acelerar a calcificação/anquilose. Mova-se!

Coma bem :

Você precisa ter uma boa dieta nutritiva com abundância de proteína encontrada em carnes, peixes e legumes. Comer frutas e legumes para absorver as vitaminas necessarias, e beber o leite desnatado e seus derivados para suprir suas necessidades de cálcio. No entanto, evitar o excesso de peso.

álcool:

Álcool com moderação não é ruim para EA. No entanto, as drogas anti-inflamatórias e álcool pode afetar o revestimento do estômago e não deve, portanto, ser tomados em conjunto.

Não fume:

EA pode reduzir a capacidade dos pulmões. Fumar pode tornar isso ainda pior, tornando-o mais propenso a infecções pulmonares e falta de ar. Se você é um fumante, isso é importante que você. Pare!


Atividade física : 

A atividade física, por exemplo. Ela fortalece os músculos, que absorvem o impacto e alivia as articulações. O fisiologista lembra que o exercício mantem o tônus, relaxa a musculatura, melhora a flexibilidade, aumenta o condicionamento e aumenta o equilíbrio.