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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Tipos de problemas que podem ser provocados pelo salto alto errado

É incrível a sensação de beleza e poder que um salto alto proporciona às mulheres. Mas o que não é nada incrível é a dor que esse sapato pode causar após um dia ou uma noite inteira de uso, e quando se tem uma doença crônica como a espondilite anquilosante que afeta muito nossos pés devemos ter muito cuidado com os calçados. 

Além do incômodo, o excesso dos saltos altos pode provocar problemas à coluna, aos joelhos e, principalmente, aos pés. Por esse motivo, é preciso ter cuidado ao usá-los, já que, com dores e problemas de saúde, não será possível usar novamente essa peça tão glamourosa e importante para o look. A variedade de modelos torna a escolha do melhor sapato mais difícil. Mas, além de pensar na beleza, é preciso estar atenta à saúde.

O ideal para o dia a dia é um salto de 3 a 4 centímetros de altura, com taco (parte física do salto, que determina seu modelo) mais largo. Entretanto, só quem é mulher sabe que na prática isso não é possível.

O queridinho das mulheres é também o que oferece mais riscos à saúde, segundo a terapeuta ocupacional, Julia Fonseca: “ao usar salto agulha, a mulher concentra todo o peso de seu corpo na parte frontal dos pés, assim, tem que andar com os joelhos flexionados para se equilibrar, o que causa dores e desconforto.”
Não é preciso deixar de usar o modelo agulha. Uma alternativa é dispor de opções diferentes para todos os dias da semana, inclusive ter um sapato com salto baixo, que é o mais recomendado. O resultado estético pode não ser 100% satisfatório para todas as mulheres, mas a melhora na qualidade de vida, com certeza, será.
Doutora Julia sugere que “quem aposta no modelo Anabela (que é como uma plataforma) acerta em cheio.” Como a plataforma percorre toda a extensão da sola, consegue fazer melhor a distribuição do peso. Outras boas alternativas são os saltos grossos porque também oferecem sustentação ao corpo, sem forçar demais a panturrilha, por exemplo.
O abuso dos saltos pode causar, no mínimo, 5 tipos de lesões diferente aos pés. Não acredita? Confira:
Joanete: Além de fatores genéticos, o uso excessivo de sapatos apertados na parte frontal, como os de bico fino, por exemplo, pode causar uma deformidade logo abaixo ao primeiro dedo do pé, que é chamada de joanete. Esse problema resulta em dores, inflamações e infecções;

Dedos “Martelo”: O uso de sapatos pequenos, apertados e com saltos elevados pode desenvolver o chamado dedo martelo, que acontece quando o dedo assume forma de garra. Esse problema é causado pelo desenvolvimento de calos na parte superior dos dedos e uma formação calosa na sola dos pés. Imagine caminhar desse jeito? Quem já tem joanete corre risco ainda maior de desenvolver o dedo martelo;

Neuroma de Morton: A falta de circulação sanguínea causada por sapatos apertados, estreitos ou altos comprime os nervos plantares e causam inflamação. Essa é uma lesão que afeta todo o pé, mas, principalmente, os terceiros e quartos dedos. O neuroma de morton provoca dor e dormência que podem ser aliviadas ao retirar o sapato;

Inflamação no tendão de Aquiles: O hábito de usar continuamente saltos altos pode provocar alteração na tensão do tendão de Aquiles, o que causa dor e, consequentemente, tendinite. Algumas pessoas podem, até mesmo, romper o tendão, que é responsável por conectar a perna à panturrilha;
Instabilidade no tornozelo: A recomendação é que o salto tenha entre 3 e 4 centímetros porque, quem anda acima dessa altura, corre o frequente risco de ter torções e microtraumas, que causam dor recorrente do lado exterior (lateral) do tornozelo.
Quando estiver de salto, retire-o por alguns momentos e alongue os músculos da coxa e da panturrilha com os movimentos que a perna faria naturalmente se não estivesse apoiada sob os sapatos altos.

Fonte: Dicas de Mulher

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

BASDAI

BASDAI (Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity Index): 

Questionário desenvolvido para medir a atividade da Espondilite Anquilosante. Provou ser válido, reprodutível e sensível a mudanças. Consiste em seis questões que abordam domínios relacionados à fadiga, dor na coluna, dor e sintomas articulares, dor devido ao acometimento das enteses, e duas questões relacionadas à qualidade e quantidade de rigidez matinal. O escore é medido em escala visual analógica (EVA) de 0 a 10 (0 = bom; 10 = ruim). É considerado, atualmente, um dos mais importantes instrumentos para a utilização em ensaios clínicos. Esse teste é aplicado sempre antes da medicação quando essa é feita num centro de infusão ou em todas consultas com seu reumatologista para verificação da eficácia do tratamento e a atividade da doença. 

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Cuidados para sua vida após a espondilite anquilosante

Gerenciando sua vida após o diagnóstico de Espondilite Anquilosante.

Após o diagnóstico da espondilite anquilosante querendo ou não sua vida mudará muito, aquilo que não tinha valor passa a ter um grande valor, coisas que passavam despercebidas passa a ser vistas de um ponto de vista diferente, assim relações pessoais, emocionais/afetivas, profissionais, tudo mudará, mas o ser humano tem a característica de se moldar de acordo com o ambiente e também moldar o ambiente para se encaixar.

Uma cadeira adequada:

A cadeira ideal em casa ou no trabalho tem um assento firme e uma posição vertical e firme, de preferência estendendo-se para a cabeça. Uma cadeira com braços também irá ajudar a aliviar o peso da coluna vertebral. O assento não deve ser muito longo, como você pode ter dificuldade em colocar a sua parte inferior da coluna na parte de trás da cadeira. A cadeira deve ser de uma altura que vai permitir que você mantenha um ângulo reto com as articulações do joelho e quadril. cadeiras de escritório deve ser ajustável. Faça o que fizer, evitar, cadeiras e sofás muito  macios e baixos eles irão encorajar a má postura e aumentar a dor.

Observe como você se senta:

Tente mover sua coluna regularmente, endireitá-la e esticá-la para o alto e puxando os ombros para trás. Tente não ficar por muito tempo. Levante-se, caminhe e alongue.



Dormir / Escolhendo uma cama:

Tome cuidado com a sua cama, colchão e travesseiro. A cama ideal deve ser firme, e a altura dela deve permitir que ao se sentar seu fêmur faça um ângulo de 90° com a tíbia e os pés apoiados no chão. Se o estrado for de molas deverá por uma folha de compensado entre a cama e o colchão. Tente usar alguns travesseiros. Um travesseiro de penas pode ser moldado para se adequar a qualquer posição e ainda dar ao seu pescoço um bom suporte. Se possível, deitar no colchão por 20 minutos antes de comprar para ver se ele é confortável. Verifique sempre a densidade do colchões de acordo com seu peso. Na fase ativa da doença verifique a possibilidade de adicionar uma camada de espuma tipo caixa de ovos para aliviar a pressão.


Deite de lado, coloque uma almofada na cabeça na altura adequada que mantenha a cabeça alinhada com a coluna, uma almofada entre os braços para conforto e uma entre as pernas com objetivo de deixar a coluna lombar em uma posição mais neutra.

Melhor posição para dormir 

(Este é o melhor exercício para manter a postura ereta.) Deite de bruços sobre uma superfície firme, como o chão ou uma cama firme. Se não for possível permanecer deitado nessa posição, coloque um travesseiro sob seu peito e uma toalha dobrada sob sua testa. Comece devagar; talvez você não consiga ficar deitado inicialmente  por um minuto ou dois. Muitas vezes é útil fazer este treinamento postural depois de um banho ou ducha quente ou sempre que o corpo estiver aquecido. A cabeça pode ser posicionado diretamente para baixo, descansando sobre as mãos, ou virado para a esquerda ou direita, ou alternado durante o curso de vinte minutos. Quando estiver confortável é hora de manter essa posição para dormir, ela ajudará na postura do dia-a-dia. 
(Fonte: Associação Americana de Espondilite Anquilosante )



Tente calor ou frio:

O calor vai ajudar a aliviar a dor e rigidez. Muitas pessoas tomam um banho ou ducha quente pela manhã e / ou antes de dormir para reduzir a dor e rigidez, especialmente se fizer alguns exercícios de alongamento  ao mesmo tempo é muito eficaz. Você também pode utilizar compressas e bolsas  de água quente. Se tiver uma área específica inflamada gelo pode ajudar mas tome cuidado como o gelo pode queimar: óleo sobre a pele ajuda a evitar a queima, mas não deixe uma bolsa de gelo no local por mais de 10 minutos.


Não use espartilho ou  cinta:

Alguns médicos que não estão familiarizados com a gestão moderna da espondilite anquilosante  (EA) pode prescrever espartilhos e cintas. Estes, muitas vezes pode piorar a situação, uma vez que segurar a coluna rígida e sem movimento na coluna pode acelerar a calcificação/anquilose. Mova-se!

Coma bem :

Você precisa ter uma boa dieta nutritiva com abundância de proteína encontrada em carnes, peixes e legumes. Comer frutas e legumes para absorver as vitaminas necessarias, e beber o leite desnatado e seus derivados para suprir suas necessidades de cálcio. No entanto, evitar o excesso de peso.

álcool:

Álcool com moderação não é ruim para EA. No entanto, as drogas anti-inflamatórias e álcool pode afetar o revestimento do estômago e não deve, portanto, ser tomados em conjunto.

Não fume:

EA pode reduzir a capacidade dos pulmões. Fumar pode tornar isso ainda pior, tornando-o mais propenso a infecções pulmonares e falta de ar. Se você é um fumante, isso é importante que você. Pare!


Atividade física : 

A atividade física, por exemplo. Ela fortalece os músculos, que absorvem o impacto e alivia as articulações. O fisiologista lembra que o exercício mantem o tônus, relaxa a musculatura, melhora a flexibilidade, aumenta o condicionamento e aumenta o equilíbrio.


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Metotrexato tratamento padrão para doenças autoimunes

Metrotexano ou MTX é um antimetabólito e uma droga usada no tratamento do câncer e doenças autoimunes. Essa droga age inibindo o metabolismo do ácido fólico
O Metotrexato é considerado "padrão ouro" para o tratamento das doenças reumáticas devido ser de baixo custo e alta eficácia, porém nem todos pacientes terá resultados com esse medicamento. 


História 

O Metotrexato foi originado na década de 1940 quando o Dr. Sidney Farber do Children's Hospital Boston estava testando os efeitos do ácido fólico na leucemia aguda em crianças. Farber pediu para o Dr. Y. SubbaRow, então diretor da Divisão de Pesquisas do Lederle Labs (parte do American Cyanamid), para sintetizar o antifolato (metotrexato). Depois que Row fabricou o antifolato, Farber o administrou a um pequeno grupo de crianças doentes com leucemia. A melhora observada nestes pacientes foi relatada por Farber em 3 de junho de 1948 no NEJM. Em 1950, Dr. Farber fundou em Boston o primeiro centro de pesquisa de câncer do mundo. O Metotrexato foi aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) como droga oncológica em 1953.

Uso
Na quimioterapia

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Metotrexato era originalmente usado como parte de combinações na quimioterapia para tratar vários tipos de cânceres. Esta droga ainda continua como uma das principais no tratamento de várias neoplasias incluindo a leucemia linfocítica aguda.

Outros usos

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Mais recentemente ela tem sido usada no tratamento de algumas doenças autoimunes, incluindo espondilite anquilosante, Doença de Crohn, psoríase, artrite psoríatica, artrite reumatóide e dermatomiosite. O uso paralelo com bloqueadores TNF-α como o infliximabou etanercept tem mostrado melhoras nos sintomas.
Desde o início da década 1970, teve indicação para tratamento da psoríase moderada a grave com excelentes resultados no controle clínico das lesões, sendo utilizado em doses baixas semanais e sem os efeitos tóxicos no fígado. É necessário controle com exames bioquímicos antes e durante o uso. Também é eficaz para alguns casos de artrite psoríasica, segundo concensos internacionais como do GRAPPA.

Efeitos colaterais 


Efeitos colaterais possíveis podem incluiranemia, neutropenia, risco aumentado de equimose, náusea e vômitos, dermatite e diarreia. Uma pequena porcentagem de pacientes desenvolve hepatite e há um risco aumentado de fibrose pulmonar.
A alta dose de metotrexato frequentemente usada na quimioterapia pode causar efeitos tóxicos no desenvolvimento rápido das células da medula óssea e da mucosa gastrointestinal. Como resultado disto, podem aparecer mielossupressão e mucosite que podem ser prevenidas pelo uso de suplementos do ácido fólico.
Metotrexato é um potencial teratogênico que pela FDA entrou na classificação Categoria X que afetam mulheres grávidas (Pregnancy Category X). Mulheres não devem tomar a droga durante a gravidez, se há risco de gravidez, ou se elas estão amamentando. Homens que estão tentando engravidar suas parceiras também não devem tomar a droga. Depois de pararem de tomar a droga, mulheres devem esperar até o final de um completo ciclo de ovulação e homens devem esperar por 3 meses para tentar gerar um filho.
Há risco de efeitos colaterais severos se a penicilina for prescrita junto ao metotrexato.
Há alguns relatos de reações do sistema nervoso central (SNC) ao metotrexato.

Klareskog L, van der Heijde D, de Jager JP, Gough A, Kalden J, Malaise M, Martin Mola E, Pavelka K, Sany J, Settas L, Wajdula J, Pedersen R, Fatenejad S, Sanda M (2004). "Therapeutic effect of the combination of etanercept and methotrexate compared with each treatment alone in patients with rheumatoid arthritis: double-blind randomised controlled trial".

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

HLA-B27 e Espondilite Anquilosante

O HLA-B27 é um marcador genético envolvido no processo da inflamação e defesa do organismo humano.

Cerca de 20% dos indivíduos portadores de HLA-B27 desenvolverão Espondilite Anquilosante após um estímulo ambiental desconhecido ou desenvolverão artrite reativa após infecção por certos agentes infecciosos intestinais.
Como o filho de um indivíduo HLA-B27 tem 50% de chance de herdar esse mesmo marcador, isso deveria conferir chance de 10% de desenvolver espondilite após exposição adequada ao agente ambiental desencadeante. Entretanto, isso não é bem assim.
Considerando o risco de um indivíduo portador do HLA-B27 desenvolver a doença estar em torno de 10%, o risco aumenta para 25-50% se ele tiver um parente próximo com a doença.
Existe agregação familiar para a espondilite, o que confere maior risco para um novo caso em uma família na qual já exista um paciente portador da doença. Além disso, a taxa de concordância para espondilite em gêmeos idênticos (do mesmo óvulo) é de aproximadamente 63%, enquanto para gêmeos não-idênticos (de óvulos diferentes) é de aproximadamente 23%.
O HLA-B27 está presente em mais de 90% dos pacientes com Espondilite Anquilosante e aproximadamente 5% dos indivíduos normais que carregam este gen desenvolvem a doença. A explicação para a ligação entre o marcador HLA-B27 e a espondilite ainda é assunto muito estudado atualmente. Algumas hipóteses são:
  • o HLA-B27 atuaria como um receptor para agentes infecciosos ou outros agentes ambientais. Esses agentes alterariam o HLA-B27 tornando-o estranho ao organismo e assim desenvolvendo infl amação;
  • o HLA-B27 apresentaria porções em comum com agentes
  • externos infecciosos que estimulariam resposta infl amatória;
  • o próprio HLA-B27 poderia ter sua conformação modifi cada passando a ser reconhecido como estranho ao organismo e, a partir desse momento, desencadeando infl amação;
  • outras possibilidades ainda estão em processo de investigação.
Apesar de existir forte relação entre o HLA-B27 e a espondilite, já se conhece pacientes com espondilite nos quais o HLA-B27 não está presente (5 a 10% dos casos). Assim, observa-se que sua presença não é obrigatória para o desenvolvimento da doença.
Acredita-se na possibilidade de existir outros marcadores genéticos, diferentes do HLA-B27, que, quando em associação com agentes ambientais, estariam associados ao desenvolvimento da espondilite.
Conclui-se, após a discussão acima, que a origem da espondilite é multifatorial e depende da inter-relação de fatores genéticos e ambientais.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Matemático Oswald de Souza (tem espondilite) está mais alto após cirurgia


Ele ‘cresceu’ cinco centímetros e meio depois de delicada cirurgia para retificar uma fratura na coluna, que ameaçava até deixá-lo paralítico, conforme contou ontem com exclusividade a coluna ‘Informe do Dia’.





Os médicos constataram a necessidade de estabilizar a coluna com uma prótese de aproximadamente 25 centímetros com hastes e parafusos de titânio. “A operação tinha que ser feita o quanto antes, para reduzir riscos de sequelas permanentes”, contou o ortopedista responsável pela cirurgia, Luiz Schettino.O matemático de 67 anos foi atropelado em junho por bicicleta no Flamengo. Por sete dias, não conseguia nem se deitar devido às dores. Uma tomografia revelou fratura numa vértebra entre a coluna torácica e a lombar.

Oswald já tinha desvio na coluna por espondilite anquilosante, doença que “cola” as vértebras. Por causa disso, tinha o corpo cada vez mais curvado para a frente e teve a altura diminuída de 1,74 metro para 1,64 metro e meio centímetro. Schettino e sua equipe aproveitaram para reparar o desvio, o que provocou o ganho na altura de Oswald. Assim, o matemático mede agora 1,70 metro.
Apesar de mais alto e com melhor postura, ele lembra com pesar das horas antes da operação e faz um apelo. “Nunca imaginei que sentiria tanta dor. Bicicletas são meio de transporte limpo e importante para as cidades, mas apelo para que os ciclistas observem o trânsito com cuidado e suas obrigações”, pede. 


Fonte: O Dia