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segunda-feira, 22 de junho de 2015

Espondilite Anquilosante e seus estigmas

A EA é uma grande causa mundial de incapacidade física entre
jovens trabalhadores e gera grandes estigmas aos portadores. De todas as espondilartrites é a que está mais fortemente associada à presença do HLA-B27 entre seus portadores.



Se você tem dores nas costas há mais de 3 meses, que interfere nas atividades diárias, faça o teste online e saiba mais sobre a sua dor http://goo.gl/h8aERN - Campanha Não Ignore Sua Dor nas Costas iniciativa da SBR, com apoio da ABBVIE

domingo, 7 de junho de 2015

Possibilidade de filhos de pais com Espondilite desenvolverem a doença

Possibilidade de filhos de pais com Espondilite desenvolverem a doença


Os riscos de os filhos de pacientes com espondilite anquilosante apresentarem a doença são muito reduzidos, não mais de 15%, comparados às chances de 85% de gerar crianças saudáveis normais. Mesmo entre os 15% que sofram da doença, provavelmente apenas um apresentará uma condição severa o suficiente para interferirem sua vida normal.
Saiba mais sobre Espondilite Anquilosante: http://www.reumatologia.org.br/index.asp
#EspondiliteAnquilosante

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Quem pode ter a Espondilite Anquilosante (EA)?



A "EA" manifesta-se mais freqüentemente no sexo masculino,(porém também acomete o sexo femimino)sendo 4 a 5 vezes mais freqüentes nos homens que nas mulheres. Normalmente, os pacientes desenvolvem os primeiros sintomas no final da adolescência ou no início da idade adulta (17 aos 35 anos de idade). Filhos de pais com "EA" também tem maior chance de apresentar a doença no futuro.
Se você tem dores nas costas persistentes por mais de três meses, melhora com atividade e piora com repouso, tem rigidez ao acordar faça o teste da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) e saiba mais sobre sua dor,
é on-line e rapidinho.



segunda-feira, 18 de maio de 2015

Eventos sobre Espondilite Anquilosante

No mês de março estive presente no Rio de Janeiro num evento internacional com a presença de reumatologistas e radiologistas da América Latina, Inglaterra e Alemanha, com o tema Não dê as Costas para suas Dores nas Costas promovido pelo laboratório ABBIVE, como paciente fui representar os pacientes de Espondilite Anquilosante contando um pouco de minha história com a doença e o dia-a-dia dos pacientes com essa doença, o objetivo foi alcançado e conseguimos sensibilizar a classe médica para a necessidade de um diagnóstico precoce.



Nesse mês de maio estará sendo lançado pelo laboratório ABBIVE uma campanha de conscientização sobre a EA nas redes, e no lançamento do projeto estive presente para um café da manhã com membros da diretoria e todos os funcionários da ABBIVE em São Paulo onde fiz uma breve explanação sobre a EA e a convivência com essa doença


domingo, 10 de maio de 2015

10/05 Dia internacional de conscientização sobre o Lúpus

A História do Lúpus
O dia 10 de Maio


O Dia Mundial do Lúpus enfoca a necessidade de aumentar a consciência pública, a compreensão da doença, uma maior atenção dos médicos, bem como o aumento da investigação sobre as causas e a procura de uma cura,
A História do Lúpus
A história de LES pode ser dividida em três períodos: clássico, neoclássico, e modernos. Em cada período, a pesquisa e a documentação avançou a compreensão e diagnóstico da doença, levando à sua classificação como uma doença autoimune em 1851, e para as várias opções de diagnóstico e tratamentos agora disponíveis para pacientes com LES. Os avanços da ciência médica no diagnóstico e tratamento do LES tem melhorado consideravelmente a expectativa de vida de uma pessoa diagnosticada com LES. 
Etimologia
Há várias explicações o nome  lúpus eritematoso. A palavra Lúpus em Latim significa  lobo, e "erito" é derivado do "ερυθρός", palavra grega para "vermelho". Todas as explicações se originaram da cor avermelhada, em forma de asa de borboleta, o Eritema Malar ou Rash Malar que a maioria dos pacientes com a doença apresentam em todo o nariz e bochechas.
Em alguns relatos médicos, via -se que o nome Lúpus era por causa do desenho da pelagem do lobo, em outros já se afirmava que as erupções na pele se assemelhavam a mordidas de lobos.
Outro relato afirma que o termo "lúpus" não veio do latim diretamente, mas a partir do termo para um estilo francês de máscara que as mulheres supostamente usavam para esconder a erupção em seus rostos. A máscara é chamada de "loup", lobo em francês.

Período clássico
O período clássico começou quando a doença foi identificada pela primeira vez na Idade Média. O termo lúpus é atribuída ao médico italiano do século 12 Rogerius Frugard, que a usou para descrever as feridas ulcerosas  nos pés de pacientes. Não existia muitos tratamentos para aliviar os sintomas da doença.
Período neoclássico
O período neoclássico começou em 1851, quando a doença de pele conhecida agora como lúpus discoide foi documentada por médico francês, Pierre Cazenave. Cazenave  acrescentou a palavra eritematoso para distinguir esta doença de outras doenças que afetam a pele.  Cazenave observou a doença em vários pacientes e fez notas muito detalhadas para ajudar os outros no seu diagnóstico. Ele foi um dos primeiros a documentar o lúpus em adultos afetados desde a adolescência. 
A pesquisa e a documentação da doença continuou no período neoclássico com o trabalho de Ferdinand Von Hebra e seu filho, Moritz Kaposi. Eles documentaram os efeitos físicos do lúpus, bem como algumas possibilidades de que a doença causava danos internos. Von Hebra observou que sintomas do lúpus poderiam durar muitos anos e que a doença poderia "adormecer" depois de anos de atividade agressiva e, em seguida, re-aparecer com sintomas seguindo o mesmo padrão geral. Estas observações levaram Hebra a classificar o lúpus como uma doença crônica, em 1872. 
Kaposi observou que o lúpus assumiu duas formas:. As lesões de pele (agora conhecida como lúpus discoide) e uma forma mais agravada que afetou não só a pele, mas também causou febre, artrite e outras doenças sistêmicas em pacientes.  Este último também apresentou uma erupção confinado à face, aparecendo nas bochechas e pela ponte do nariz; Ele chamou isso de "rash butterfly". Kaposi também observaram aqueles pacientes que desenvolveram a "erupção borboleta" (ou eritema malar) freqüentemente sofriam de outras doenças como a tuberculose, anemia, o que muitas vezes causou a morte do paciente. Kaposi foi uma das primeiras pessoas a reconhecer o que que existiam dois tipos de lúpus, o sistêmico e o discoide.
A pesquisa do século 19 em lúpus continuou com o trabalho de Sir William Osler, que, em 1895, publicou o primeiro de seus três trabalhos sobre as complicações internas de eritema exsudativo multiforme. Nem todos os casos de pacientes em seu papel sofriam de LES mas o trabalho de Osler expandiu o conhecimento de doenças sistêmicas e documentadas complicações viscerais extensas e críticas de várias doenças, incluindo lúpus. Observando que muitos pacientes com lúpus tinha uma doença que não só afetou a pele, mas muitos outros órgãos do corpo, Osler acrescentou a palavra "sistêmico" para o lúpus eritematoso e para distinguir este tipo de doença de lúpus eritematoso discoide. Segundo as anotações de Osler, ele observou que a recorrência é uma característica especial da doença e que os ataques podem ser sustentadas durante meses ou mesmo anos. Um estudo mais aprofundado da doença levou a um terceiro papel, publicado em 1903, documentando aflições, como a artrite, a pneumonia, a incapacidade de formar ideias coerentes, delírio, e danos no sistema nervoso central como todos os pacientes que afetam diagnosticados com LES.
Esta descoberta inaugurou a era atual da aplicação da imunologia para o estudo do lúpus eritematoso; ele também permitiu o diagnóstico de indivíduos com formas muito mais leves da doença. Essa possibilidade, juntamente com a descoberta da cortisona como um tratamento, mudou a história natural do lúpus como era conhecido antes desse tempo.
Período moderno
O período moderno, a partir de 1920, viu grandes desenvolvimentos na investigação sobre a causa e tratamento de lúpus discoide e sistêmico. Pesquisa realizada em 1920 e 1930 levou às primeiras descrições detalhadas de lúpus patológicos e demonstrou como a doença afetou o rim, coração e tecido pulmonar. Um grande avanço foi feito em 1948 com a descoberta da célula LE. Descoberto por uma equipe de pesquisadores da Clínica Mayo, eles descobriram que as células brancas do sangue contido no núcleo de outra célula que estava empurrando contra a própria célula núcleo do branco. Observando que o núcleo invasor foi revestido com um anticorpo que permitiu que possa ser ingerido por uma célula fagocítica ou sequestrante, eles chamado o anticorpo que faz com que uma célula para outra ingerir o fator de LE e da célula de dois núcleos resultar da célula LE. A célula LE, determinou-se, era uma peça de uma reação de anticorpos anti-nucleares (ANA); o corpo produz anticorpos contra seus próprios tecidos. Esta descoberta conduziu a um dos primeiros testes definitivos para lúpus desde células LE são encontrados em cerca de 60% de todas as pessoas diagnosticadas com lúpus  (Nota:. O teste de células LE raramente é realizado como um teste definitivo lúpus hoje, como células LE nem sempre ocorrem em pacientes com lúpus e pode ocorrer em indivíduos com outras doenças autoimunes. A sua presença pode ser útil para estabelecer um diagnóstico, mas não indica um diagnóstico definitivo LES). Dois outros marcadores imunológicos foram reconhecidos na década de 1950 como sendo associado com lúpus: o teste falso-positivo biológica para sífilis e o teste de imunofluorescência para antibodies antinuclear Moore, trabalhando em Baltimore, demonstrou que o lúpus sistêmico desenvolvido em 7 por cento dos 148 indivíduos com testes falso-positivos para sífilis crônicas e que mais 30 por cento tinham sintomas consistentes com doença colágeno.
A descoberta da célula LE levou a novas pesquisas e isso resultou em testes mais definitivos para lúpus. Com base no conhecimento de que aqueles com LES tinham auto-anticorpos que se ligam aos núcleos de células normais, fazendo com que o sistema imunológico enviasse células brancas do sangue para combater estes "invasores", foi desenvolvido um teste de olhar para o anti- anticorpos antinucleares (ANA), em vez de células LE especificamente. Este teste ANA era mais fácil de executar e levou não só para um diagnóstico definitivo para o lúpus, mas também muitas outras doenças relacionadas. Esta descoberta levou ao desenvolvimento do que são agora conhecidos como doenças autoimunes. 
Para garantir que o paciente tem lúpus e não outra doença autoimune, o Colégio Americano de Reumatologia (ACR) estabeleceu uma lista de critérios clínicos e imunológicos que, em qualquer combinação, apontam para LES. Os critérios incluem sintomas que o paciente possa identificar (por exemplo, dor) e as coisas que um médico pode detectar por um exame físico e pelos resultados de testes de laboratório. A lista foi compilada originalmente em 1971, inicialmente revisto em 1982, e posteriormente revisto e melhorado em 2009. 
Historiadores médicos têm teorizado que as pessoas com porfíria (uma doença que compartilha muitos sintomas com LES) foi imaginado histórias folclóricas de vampiros e lobisomens, devido à fotossensibilidade, cicatrizes, o crescimento do cabelo, e porfirina dentes manchados marrom-avermelhadas em formas recessivas graves de porfiria ( ou combinações de o distúrbio, conhecido como dupla, homozigótica, heterozigótica ou composto porfírias)
Medicamento útil para a doença foi encontrada pela primeira vez em 1894, quando o quinino foi relatada pela primeira vez como uma terapia eficaz. Quatro anos mais tarde, o uso de salicilatos em conjunto com quinina foi anotado para ser de ainda maior benefício. Este foi o melhor tratamento disponível até o meio do século XX, quando Hench descobriu a eficácia de corticosteróides no tratamento de LES. 

Ao longo da última década, temos assistido a avanços significativos na compreensão da base genética de lupus, e dos distúrbios imunológicos que levam às manifestações clínicas da disease. Avanços foram feitos na avaliação do impacto da doença no general, e em grupos populacionais minoritários, em particular e os esforços estão sendo feitos para a definição de biomarcadores lúpus que podem ajudar tanto para prever a evolução da doença e orientar tratamentos. 
Finalmente, nenhuma discussão sobre a história do lúpus é completa sem uma avaliação do desenvolvimento de terapia. Payne, em 1894, relatada pela primeira vez a utilidade de quinina no tratamento de lúpus Quatro anos mais tarde, o uso de salicilatos em conjunto com quinina também foi observado ser de benefico Como se observa, cortisona / corticosteróides foram introduzidos para o tratamento do lúpus na parte do meio do século 20 por Hench. Atualmente, os corticosteróides são a terapia primária para quase todos os indivíduos com lúpus.
Antimaláricos, usados ​​no passado principalmente para o lúpus pele e comprometimento articular, são agora reconhecidos para prevenir a ocorrência de chamas, o acúmulo de danos, e a ocorrência das primeiras mortalidades citotóxicas / imunossupressores são usados ​​para glomerulonefrite, vasculite sistêmica, e outras manifestações fatais graves de lúpus recente agentes biológicos são agora usados, ou off-label ou após a aprovação pelos órgãos reguladores em os EUA, Europa e outros países. Outros produtos potenciais da droga estão sendo investigados como novos caminhos da doença estão sendo descobertos.
Assim, a história do lúpus, sofreu uma explosão neste século, principalmente durante a era moderna e ao longo dos últimos 60 anos. Espera-se que este crescimento permita uma melhor compreensão da imunopatogénese da doença assim como se desenvolvam tratamentos mais eficazes.
Créditos: http://porcelanamenina.blogspot.com.br/2015/05/a-historia-do-lupus.html?m=1

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Dia Internacional de Conscientização Sobre a Espondilite Anquilosante

Confundida com dor nas costas, espondilite anquilosante tem em média sete anos de atraso no diagnóstico


  No dia mundial da doença (7 de maio), especialistas alertam sobre importância de se consultar com um especialista em reumatologia para tratamento correto
            Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que mais de 80% da população mundial sofrerá ao menos um episódio de dor nas costas na vida1. Diante da alta incidência, é importante estar alerta, pois a dor nessa região pode ser sintoma de uma doença mais grave, como a Espondilite Anquilosante (EA), que pode levar à deformação da estrutura óssea e, cujo diagnóstico demora em média 7 anos para acontecer por desconhecimento dos sintomas.
            A espondilite anquilosante é uma doença reumatológica crônica que causa inflamação na coluna vertebral e nasarticulações que ligam o final da coluna aos ossos da bacia, afetando principalmente os quadris e ombro e nos casos mais graves deixando o paciente com o aspecto curvado. O principal sintoma da espondilite anquilosante é uma dor persistente, por mais de três meses3. Pode começar com uma simples dor nas costas ou nas nádegas e evoluir, chegando a causar dificuldades para a pessoa se movimentar.
            Muitas vezes é confundida com dores na coluna, na ciática ou até mesmo hérnia de disco. Como não há cura para a doença, quanto mais cedo for diagnosticada, menor será sua progressão e maior será a qualidade de vida do paciente.
            Os homens têm três vezes mais chances de desenvolver a EA e de forma mais grave2, especialmente entre os 20 e 40 anos2, afetando diretamente a qualidade de vida em idade produtiva. O fator genético pode explicar a maior prevalência entre os homens, porém, a espondilite anquilosante não tem causa conhecida.
            Consultar-se com um médico reumatologista é fundamental para a identificação correta do problema. “O diagnóstico tardio é um dos grandes desafios quando se fala no tratamento da doença, já que se perde muito tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico correto”, explica o Dr. Marcelo Pinheiro, reumatologista da Escola Paulista de Medicina.
            Ainda não há cura para a espondilite anquilosante4, no entanto com o tratamento adequado, mudança de estilo de vida, prática de exercícios físicos e fisioterapia, o paciente poderá levar uma vida normal, sem dores.
            Os medicamentos biológicos são indicados apenas aos pacientes que não apresentam boa resposta ao tratamento convencional4, que incluem terapias para alívio da dor e anti-inflamatórios.  Algumas dessas terapias já estão disponíveis no Brasil e outras em fases avançadas de desenvolvimento ou aprovação junto às autoridades reguladoras5, como é o caso do secuquinumabe, medicamento biológico com indicação para espondilite anquilosante.
Quando suspeitar de Espondilite Anquilosante?
            Pessoas que sentem muitas dores nas costas podem prestar atenção a alguns sintomas. O ritmo da dor é uma das dicas. Em geral, a dor piora após longos períodos de repouso ou à noite e melhora com o exercício. Além disso, o despertar pode ser mais problemático, com rigidez matinal3 superior a 30 minutos, além de quadros de rigidez após períodos sem movimento.
  • Dores que começam antes dos 40 anos;
  • Dores que persistem por mais de três meses (crônicas), iniciam de forma leve e vão piorando com o tempo;
  • Aparecimento de manifestações nas articulações
  • Queixas que envolvem olhos, intestinos ou pele;
  • História familiar de dor nas costas e espondilite.
Sobre a Novartis
A Novartis oferece soluções inovadoras de cuidados com a saúde que atendam às necessidades dos pacientes e da população. Com sede em Basileia, na Suíça, a Novartis oferece um portfólio diversificado para melhor atender essas necessidades: medicamentos inovadores, cuidados com os olhos e medicamentos genéricos. A Novartis é a única empresa global com posição de liderança nessas áreas. Em 2014, as operações do Grupo atingiram vendas líquidas de US$ 58 bilhões, enquanto cerca de US$ 9,9 bilhões foram investidos em pesquisa e desenvolvimento (US$ 9,6 bilhões excluindo encargos de depreciação e amortização). Desde 31 de dezembro de 2014, as empresas do Grupo Novartis contam com cerca de 133 mil colaboradores e os seus produtos estão disponíveis em mais de 180 países ao redor do mundo.
Para mais informações acesse: www.novartis.com.br
Disclaimer
As informações contidas neste texto têm caráter informativo, não devendo ser usadas para incentivar a automedicação ou substituir as orientações médicas. O médico deve sempre ser consultado a fim de prescrever o tratamento adequado.
Referências
World Health Organization (WHO). Disponível em http://www.who.int/en/                                                                                                                                                                                                         
2Cartilha sobre Espondilite Anquilosante da Sociedade Brasileira de Reumatologia http://www.reumatologia.com.br/pdfs/cartilha_espondilite_anquilosante.pdf                                                                         
Site da Spondylitis Association of America. Disponível em http://www.spondylitis.org/about/as_sym.aspxÚltimo acesso em outubro de 2014.                                                                                              
Site do National Health Services (NHS). Disponível em http://www.nhs.uk/Conditions/Back-pain/Pages/Treatment.aspx. Último acesso em março de 2015.                                                                          
5 Editorial AS_Colbert – Lancet editorial- epub 10.1016/S0140-6736(13)61913-3 Sep 13 2013.
Contatos
Bárbara Toledo
S2Publicom (agência externa)

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Dia de conscientização sobre a Espondilite Anquilosante

A espondilite anquilosante atinge principalmente as articulações da coluna vertebral. Ao contrário de outras doenças reumáticas, são os jovens adultos, sobretudo homens, que mais sofrem da doença. Em geral, manifesta-se antes dos 45 anos, surgindo de modo gradual sob a forma de dor e rigidez lombares (região inferior das costas) que se agudizam com o repouso e se atenuam com atividade física, podendo em alguns casos atingir outras articulações, em particular as articulações do quadril e os ombros.

O diagnóstico precoce é fundamental para alterar o prognóstico e evolução da doença, tornando-o necessariamente mais favorável. Contudo, este diagnóstico é feito, muitas vezes, tardiamente após os primeiros sintomas o que se traduz numa evolução negativa da doença podendo levar ao desenvolvimento de uma anquilose, uma fusão das vertebras, conduzindo a uma incapacidade severa do doente.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Planos abortados


Sabe aquela faculdade que eu sonhava fazer? Aquela pós graduação, a maternidade, o casamento, o namoro? Sabe quele sonho? Foram abortados... infelizmente muitas coisas em nossas vidas foram interrompidas, abortadas, por casa de nosso estado físico e psicológico, por causa de uma doença, a nossa vida perde o sentido a partir do momento em que deixamos de sonhar, planeje, sonhe e realize, mesmo com as dificuldades impostas por seu estado de saúde. Quais planos você teve que abortar por causa de sua doença?

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Deficiente físico pisoteado no metrô de São Paulo



Um homem de 51 anos com deficiência de locomoção foi empurrado e pisoteado nesta quinta-feira 09/04/2015 quando tentava entrar em um vagão do metrô na Estação Itaquera, Zona Leste de São Paulo. O incidente ocorreu por volta das 6h30, em pleno horário de pico. Após ser atropelado pelos usuários, ele ficou deitado no chão e precisou ser socorrido por agentes de segurança do metrô, que o levaram para o Pronto Socorro Santa Marcelina.
Segundo a assessoria do metrô, o caso foi relatado pelo próprio usuário. Diante do flagrante desrespeito ao usuário com deficiência, o metrô afirma que o homem não estava na área de embarque destinada a passageiros com necessidades especiais - tão lotada quanto as demais no horário de rush. O incidente não afetou a circulação dos trens, porque a estação conta com duas plataformas: enquanto uma estava paralisada, a outra funcionava normalmente.

fonte Veja

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Dengue e doenças reumáticas



Em uma conversa informal com meu reumatologista fiz a seguinte pergunta. Doutor se um paciente reumático contrair a dengue, chikungunya ou zica qual as principais preocupações? Poderá correr mais riscos que os demais pacientes? Resposta - Se suspeitarem que estejam com dengue, procure imediatamente o pronto socorro informe sua condição de paciente reumático, quais medicações está tomando. Temos que dobrar o cuidado com que devemos ter em nossa residencia e em nossa vizinhança, dengue é muito perigosa e para os pacientes de doenças reumáticas mais perigosa ainda.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Hoje no Bem Estar na Globo

Hoje o programa Bem Estar da Rede Globo, vai falar sobre Fibromialgia, Artrite, Artrose, Gota.


Você sente dores nas articulações? O Bem Estar desta quinta-feira (19) vai te ajudar. Tem fibromialgia? Artrite? Artrose? Gota? Lúpus? E será que reumatismo é doença de velho? Tudo isso no programa de hoje 19/02/2015. Mande suas dúvidas pra cá. É só clicar aqui do lado http://glo.bo/1ielzpZ #bemestar

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Novas regras para auxílio doença

O governo federal publicou na noite da terça-feira, 30 de dezembro de 2014, em edição extraordinária do Diário Oficial da União, as medidas provisórias (MPs) 664 e 665, que alteram as regras da concessão de benefícios previdenciários e trabalhistas
As mudanças não serão retroativas, atingindo apenas os beneficiários de agora em diante. Veja abaixo as principais mudanças nos benefícios:


— Auxílio-doença
O auxílio-doença também sofrerá alteração. O teto do benefício será a média das últimas 12 contribuições e o prazo de afastamento a ser pago pelo empregador será estendido de 15 para 30 dias, antes que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) passe a arcar com o auxílio-doença.
— Perícias médicas
Também haverá mudanças nas perícias médicas. A MP estabelece a possibilidade do governo fazer parcerias com empresas para que elas façam a avaliação médica dos empregados para a concessão do benefício, que deverá ser homologada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). As regras para as parcerias ainda serão publicadas em decreto.
* Agência Brasil

domingo, 4 de janeiro de 2015

Eu e as garrafas PET um caso de ódio




Na flor da idade 36 anos, em plena forma física do ser humano do sexo masculino, eu me vejo envergonhado, constrangido, São Paulo 33°C, como uma simples garrafa de água gelada desejo de 10 em cada 10 pessoas nesse momento na rua poderia me constranger? A resposta é simples - Eu não consigo abrí-la, olhando entre os transeuntes e presentes no ponto de ônibus não sei a quem recorrer, que história contar, uma Senhora do meu lado penso duas vezes antes de fazer o pedido, a sede me venceu e peço a distinta Senhora - Por favor a Senhora poderia abrir para mim? Ela me olha desconfiada - É que eu tenho artrite nos punhos - Falo baixo no intuito de não chamar a atenção de mais ninguém - sinto aliviado como se tivesse descarregado um peso das costas - O quê? Tive que repetir a história, suando bicas de vergonha pela situação. Agora imaginem se eu tivesse dito - Eu tenho Espondilite Anquilosante - Teria que comprar outra garrafa de água para explicar que é uma doença reumática, autoimune bla, bla, bla. 
Para esses momentos de dificuldade foram desenvolvidos os abridores de garrafas pet, eles estão a disposição em lojas on-line.


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Primeiro biossimilar do Adalimumab

Após uma espera de mais de uma década, a terapia revolucionária, que proporcionou uma nova chance para milhões de pacientes no mundo sofrendo de artrite reumatoide e outras doenças autoimunes, já está acessível aos pacientes na Índia. A Zydus Cadila é a primeira empresa no mundo a lançar o biossimilar do Adalimumab – o tratamento mais vendido no mundo. Desenvolvido por pesquisadores do Zydus Research Centre, o biossimilar foi aprovado pela Controladoria Geral de Drogas da Índia e será comercializado com o nome comercial de Exemptia, sendo usado para o tratamento de doenças autoimunes como artrite reumatoide, artrite idiopática juvenil, artrite psoriásica e espondilite anquilosante.


Um processo avançado sem violação de patente para o Adalimumab e uma fórmula avançada igualmente sem violação de patente foram pesquisados, desenvolvidos e produzidos por cientistas do Zydus Research Centre. O biossimilar é o primeiro a ser lançado globalmente e possui as características exatas do produto originador em termos de segurança, pureza e potência. O biossimilar do Adalimumab faz parte do sólido programa de biológicos do Zydus que conta com o maior número de anticorpos monoclonais em desenvolvimento na Índia. A linha de produtos do departamento de Pesquisa e Desenvolvimento do grupo, que consiste de 24 biológicos, inclui biossimilares e três biológicos avançados. Estes biológicos estão sendo desenvolvidos para o tratamento de doenças autoimunes como a artrite, o câncer, a infertilidade e derrames.

O Adalimumab, o anticorpo monoclonal totalmente humano anti-TNF, foi primeiro aprovado globalmente em 2002 e, desde então, tem sido a terapia preferida para o tratamento de pacientes sofrendo de doenças autoimunes. Porém, a terapia não estava disponível para pacientes na Índia. Estima-se que mais de 12 milhões de pacientes na Índia padecem dessas doenças crônicas que progressivamente se deterioram causando uma vida inteira de dores e até incapacidade, em alguns casos.

"No Zydus, nós acreditamos que a inovação deve preencher as lacunas das necessidades de cuidados de saúde e fornecer soluções para pacientes sofrendo de doenças e incapacidades provenientes destas condições crônicas. Esta terapia oferecerá uma nova opção para milhões de pessoas na Índia que não tinham acesso a este tratamento até agora. Estamos felizes por poder lhes proporcionar esperança, uma vida sem dor e de melhor qualidade com o Exemptia", disse Dr. Sharvil P. Patel, vice-diretor executivo da Zydus Cadil.

Os biossimilares são produtos biológicos que são 'similares' ou 'altamente similares' aos produtos fármacos de referência (produtos originadores) de acordo com as diretrizes regulatórias da EMA (Agência Europeia de Medicamentos), da FDA (Administração de Medicamentos e Alimentos dos Estados Unidos) e da CDSCO. Os biossimilares apresentam um nível similar de eficácia e de segurança comparado ao dos produtos originadores e oferecem vantagens adicionais aos pacientes quanto ao preço e acessibilidade.

O Exemptia é administrado através de uma injeção subcutânea de 40 mg uma vez por semana, em semanas alternadas. O paciente deve seguir o tratamento normalmente por seis meses. Observações clínicas indicam que a terapia pode conter a degeneração fazendo com que o paciente entre em remissão – o que significa que a doença autoimune está sob controle, permitindo que o paciente viva sem dor e tenha uma vida bem ativa.

Fonte: Estadão

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Professor com Espondilite Anquilosante, receberá indenização de R$ 30 mil após demissão

A Justiça do Trabalho de Pernambuco julgou abusiva a demissão de um professor portador de doença crônica e condenou o colégio onde ele trabalhava a pagar indenização de R$ 30 mil. Para o Tribunal, o Colégio Nossa Senhora de Lourdes, no bairro da Jaqueira, Zona Norte do Recife, não poderia ter demitido o funcionário.

O professor, que não teve o nome divulgado, trabalhava na instituição há mais de cinco anos. De acordo com o Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro), a diretoria sabia do estado de saúde do profissional e o demitiu um mês após ele voltar do benefício previdenciário. O homem foi diagnosticado em fevereiro de 2013 com uma doença grave e degenerativa. Mesmo com Espondilite Anquiolosante, o professor poderá voltar a trabalhar normalmente. A denúncia da demissão foi feita pelo sindicato.
ESPONDILITE ANQUIOLOSANTE – É uma doença inflamatória crônica e que não tem cura. Ela afeta e causa dor em diversas articulações do corpo, principalmente na coluna.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Colágeno pode formar novo tecido e tratar lesões na cartilagem articular

Os dois principais problemas que acometem a saúde das cartilagens articulares são: aosteoartrite e a artrite reumatóide.
A osteoartrite consiste em um problema puramente da cartilagem, sem nenhum componente autoimune. Os principais sintomas são doredema (inchaço), crepitação, deformação da cartilagem e, consequentemente, da articulação acometida.
A artrite reumatoide consiste em uma doença autoimune que, dentre outros acometimentos sistêmicos, está acompanhada da inflamação das articulaçõesfadiga dor muscular, e cuja progressão leva a deformação articular.
Devido ao quadro inflamatório presente em ambas as doenças, o tratamento consiste na administração de anti-inflamatórios não hormonais e analgésicos e na manutenção da mobilidade articular, a fim de prevenir e/ou diminuir a deformação. Apesar de esses tratamentos controlarem os sintomas decorrentes do processo inflamatório, eles não alteram o curso da doença, o que só é possível com a reconstrução da cartilagem.
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Há algumas décadas, a administração oral desuplementos nutricionais a base de Glicosamina e Condroitina tem sido utilizada em grande escala, com o objetivo de se conseguir mesmo que uma tênue reconstrução cartilaginosa. Mais recentemente parece ter surgido uma nova alternativa com resultados animadores. O uso do colágeno ativado do tipo II, com uma quebra programada, apresenta evidências de favorecer a formação de um novo tecido cartilaginoso.
Até o momento, os resultados obtidos em estudos baseados em avaliação de imagem, como ressonância magnética, e os de percepção subjetiva de dor têm sido bastante satisfatórios. Este sucesso tem levado ao aumento do consumo deste nutriente por diversos pacientes acometidos por ambas as doenças, acenando com um prognóstico animador para um problema de tão difícil tratamento.
Fonte: Eu Atleta

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

O que é ATM?

O que é ATM?

É a articulação temporomandibular, uma articulação que liga o maxilar ao crânio. A DATM é a disfunção da articulação temporo mandibular que pode, por exemplo, não estar funcionando adequadamente. Essa articulação é uma das mais complexas do corpo humano, responsável por mover a mandíbula para frente, para trás e para os lados. Qualquer problema que impeça a função ou o adequado funcionamento deste complexo sistema de músculos, de ligamentos, de discos e de ossos é chamado de D-ATM. Geralmente, a D-ATM dá a sensação ao indivíduo acometido de que sua mandíbula está saltando para fora, fazendo um estalo e até travando por um instante. A causa exata desta disfunção, em geral, é impossível de ser identificada.


Aqui abro um paragrafo sobre a dor da artrite nessa articulação, quando a dor nessa articulação é causada por uma inflamação causada pela AR podemos apresentar esses mesmos sintomas atribuídos a D-ATM podendo ser de um lado da face ou dos dois lados ao mesmo tempo, a simetria da inflamação causada pela AR, a dificuldade da mastigação e ao articular a fala pode ser muito desconfortável ou doloroso, nesse caso os medicamentos utilizados para a AR pode diminuir a dor ou regredir a inflamação, massagem localizada e panos quentes pode diminuir a dor, fisioterapia, acupuntura podem ser auxiliar nessa terapia.


Quais os sintomas da D-ATM?

Disfunções de ATM apresentam muitos sinais e sintomas. É difícil saber com certeza se você tem D-ATM, porque um destes sintomas ou todos eles podem também estar presentes em outros problemas. Seu dentista poderá ajudá-lo a fazer um diagnóstico preciso, através de uma história médica e dentária completa, um exame clínico e de radiografias adequadas.

Alguns dos sintomas mais comuns de D-ATM são:

Dores de cabeça (freqüentemente parecidas com enxaquecas), dores de ouvido, dor e pressão atrás dos olhos;
Um "clique" ou sensação de desencaixe ao abrir ou fechar a boca;
Dor ao bocejar, ao abrir muito a boca ou ao mastigar;
Mandíbulas que "ficam presas", travam ou saem do lugar;
Flacidez dos músculos da mandíbula;
Uma brusca mudança no modo em que os dentes superiores e inferiores se encaixam.
Como tratar a D-ATM?

Embora não exista uma cura para a D-ATM, existem diversos tratamentos que você pode seguir para diminuir consideravelmente os sintomas. Seu dentista pode recomendar um ou mais dos seguintes tratamentos:

Tentar eliminar a dor e o espasmo muscular através da aplicação de calor úmido ou através de medicamentos como relaxante muscular, aspirina ou outros analgésicos comuns, ou ainda antiinflamatórios;
Reduzir os efeitos prejudiciais de travamento ou rangido, por meio de um aparelho, algumas vezes chamado de placa de mordida ou "splint". Este aparelho, feito sob medida para sua boca, se encaixa nos dentes superiores e ao deslizar sobre os dentes inferiores impede estes dentes inferiores de ranger contra os dentes superiores;
Aprender técnicas de relaxamento para ajudar a controlar a tensão muscular na mandíbula. Seu dentista pode sugerir que você procure condicionamento e aconselhamento para ajudar a evitar o estresse;
Quando partes da mandíbula são afetadas e os tratamentos não surtiram efeito, uma cirurgia na articulação poderá ser recomendada.

Fonte: Colgate

domingo, 12 de outubro de 2014

Ergonomia Postural

Hoje em dia, cada vez mais usuários ficam “plugados” diante deste instrumento indispensável.
posicaocorretaNas escolas, nas empresas, em casa, nos cyber cafés, o número de pessoa que ficam horas diante do computador aumenta mais, cada dia.
Ao mesmo tempo, no mundo todo, registra-se aumento alarmante de doenças ocupacionais chamadas músculo-esqueléticas, dentre as quais se destacam as tendinites (LER- DORT) e lombalgias. Alem disso, quase 100 % dos usuários se queixam de dores nas costas. As mesmas patologias podem ser adquiridas em atividades estudantis, lazer, pesquisa, apenas não chamadas de LER DORT.
Aqui vão alguns conselhos úteis de prevenção quando estiver diante de um computador:
  • Mantenha a cabeça na posição vertical, com o pescoço relaxado.
  • Suas costas devem estar retas ou ligeiramente inclinadas para frente, mantendo a curvatura natural da coluna lombar.
  • Os cotovelos devem situar-se em um ângulo reto, confortável, com os antebraços em posição paralela em relação ao solo.
  • Evite reflexos no antigo monitor de vidro ou os notebooks com tela LCD com proteção de vidro, com iluminação indireta. Aqueles em LCD não protegidos por vidro, não precisam de proteção.
  • A parte superior da tela do seu monitor deverá estar ao nível dos olhos e a uma distância equivalente ao comprimento do braço estendido. Quando usar um note book, transforme-o em monitor através de dispositivos ergonômicos e use um teclado e mouse separados.
  • Os punhos devem estar descontraídos e confortáveis, sem flexionamento perceptível.
  • Posicione o teclado no mesmo nível dos cotovelos. Use um descanso para o punho no teclado de no mínimo8,5 cmde largura, de espuma de poliuretano ou gel revestido. Use um mouse pad com descanso para o punho principalmente se
  • Mantenha os pés inteiramente apoiados sobre o piso. Use um descansa-pés de preferência móvel, leve, facilmente posicionado e que não escorregue no piso.
  • Conheça a limitação de seu corpo, mude de posição com freqüência e faça intervalos periódicos (a cada 55 minutos) para caminhar ou "esticar o corpo".
  • Faça de seu local de trabalho um local agradável. Não fique tenso.
Ao  sinal de dor, formigamento ou fadiga no seu punho, braço ou ombro, consulte seu médico. As LERs são implacáveis!!
Fonte: Osny Telles Orselli
Engenheiro Mecânico e de Segurança do Trabalho. Professor e Consultor em ergonomia.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Treinamento funcional



O treinamento funcional primeiramente era indicado aos praticantes de esportes de alto desempenho.Agora foi adequado para frequentadores de academia e pacientes com doenças reumáticas em geral. Essa prática pode beneficiar crianças, adultos, idosos e atletas. Treinamento Funcional ajuda a evitar lesões nas atividades do dia a dia a ideia principal é que o treino físico seja adaptado à funcionalidade dos movimentos do dia a dia, ou de uma modalidade especifica de esporte. Portanto, além de trabalho muscular e alongamento, o repertório inclui exercícios de resistência física, equilíbrio e coordenação motora. O resultado, além  do fortalecimento muscular e do ganho de agilidade, é a prevenção de lesões e a melhora na qualidade de vida.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Laboratórios deixam de exigir jejum para exames

Laboratórios do país começam, aos poucos, a não exigir mais jejum dos pacientes para a realização da maioria dos exames laboratoriais.

O assunto foi tema de debate no Congresso Brasileiro de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial, na semana passada, no Rio.
Em São Paulo, a rede Delboni Auriemo começou a fazer uma campanha para informar funcionários, médicos e pacientes sobre a coleta sem restringir a alimentação.
De acordo com o patologista clínico Luiz Gastão Rosenfeld, diretor de relações institucionais do Delboni, o avanço dos equipamentos, dos reagentes químicos e das análises afastou a interferência da alimentação.
"Ficou, porém, uma cultura do jejum. Médicos e pacientes já pensam em restringir a alimentação para fazer qualquer exame. Estamos treinando funcionários para instituir essa mudança."
Ele afirma que 5% dos exames no Delboni ainda requerem jejum, como os de glicose e triglicérides (tipo de gordura), cujos valores mudam após a refeição.
Já os exames de colesterol total, HDL (colesterol "bom"), de LDL (colesterol "ruim") dosado diretamente (e não calculado através de uma fórmula que usa os triglicérides), o hemograma e grande parte dos hormônios não exigem mais a restrição.

"A necessidade do jejum deve ser avaliada para cada exame. O que não pode é deixar as pessoas de jejum por 12 horas para coisas inúteis", diz. Segundo Rosenfeld, a ideia é expandir a mudança para toda a rede Dasa, da qual o Delboni faz parte.
Em Brasília, o laboratório Exame segue esse mesmo padrão desde 2009, quando a instituição começou a discutir a necessidade do jejum com os médicos da cidade.
"O laboratório ficava sobrecarregado de manhã e vazio depois. Exames de urgência são colhidos sem jejum e sem prejuízo", diz Adilia Segura, diretora médica de análises clínicas. "Reunimos os maiores laboratórios para padronizar o atendimento. Dá trabalho explicar a mudança, mas é uma tendência."
Estudos têm questionado a necessidade do jejum para medir o colesterol. Isso porque a maior parte dele é produzida pelo corpo e pouco muda com a alimentação, com exceção dos triglicérides.
Gianfranco Zampieri, coordenador da patologia clínica do Salomão Zoppi Diagnósticos, afirma que para a maioria dos exames, incluindo o colesterol, o jejum é de fato desnecessário por causa das novas metodologias.
"É uma tradição, e acabamos exigindo para garantir que não haverá interferências." Segundo ele, seria preciso estabelecer valores de normalidade para diferentes períodos após as refeições para criar uma nova padronização e não errar o diagnóstico.
Ainda que nem todos os laboratórios tenham eliminado o jejum, muitos estão diminuindo o período para 3h ou 4h dependendo do exame. É o caso do CDB, do Fleury e do Laboratório Sabin.
Mas Rafael Munerato, diretor médico do Delboni, lembra que, apesar das mudanças nos laboratórios, continua prevalecendo a exigência do médico.
Fonte: Folha de São Paulo