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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Na saúde e na doença


E sabido que o  amor e companheirismo faz bem à saúde, de uma forma que muita gente não percebe? Os pacientes atendidos no AME (Ambulatório Médico de Especialidades) Psiquiatria, na Vila Maria podem ser divididos em dois grupos: os que moram sozinhos e os que moram com cônjuges, filhos, pais ou outros parentes. “Nosso trabalho no ambulatório nos permite observar que pessoas que têm uma relação afetiva sólida, harmoniosa, consistente, são pessoas que se cuidam mais. 

Seus parceiros estão juntos a eles, caminham juntos, dançam juntos, buscam informações sobre tratamentos juntos, enfim, têm uma qualidade de vida melhor, sendo que o desfecho, no caso de doenças, tende a ser mais favorável”, conta Fábio Armentano, psiquiatra, coordenador da equipe de psicogeriatria do Ambulatório.

Essa observação é fácil de entender: pessoas que contam com um companheiro, tendem a correr menos riscos, expor-se menos à situações de violência, cuidar mais de si e do outro.

Pesquisas nesse sentido feitas em diversas universidades pelo mundo sugerem que casais com laços fortes detectam doenças mais cedo, a tempo de tratá-las e têm mais motivação para a recuperação, além de contarem com a dedicação de sua cara-metade para ajudá-los, favorecendo-os a seguir corretamente o tratamento indicado.

Por outro lado, muitas das pessoas que vivem sozinhas – solteiras ou viúvas – queixam-se de solidão e isolamento, fatores agravantes para o sofrimento emocional. Estar e sentir-se sozinho pode ser algo desestimulante na recuperação de doenças, principalmente em distúrbios mentais.
“Nós sempre solicitamos que os pacientes venham acompanhados por parentes ou pessoas próximas, tanto para obtermos mais informações sobre a doença quanto para deixá-las a par do que ela está passando e do tratamento deste paciente”, conta o psiquiatra.

Mas isso nem sempre é garantia de companheirismo: “alguns relacionamentos conjugais ou familiares são conflituosos, instáveis e acabam agravando o quadro do paciente ao invés de ajudar”, ressalta o médico.

Na saúde e na doença, o carinho e o respeito nascidos no amor entre duas pessoas são importantes para a qualidade de vida e certamente ajudam da recuperação da saúde, como se fosse parte da prescrição médica.


Assessoria de Imprensa SPDM

Como o seu cônjuge, namorad@ convive com você após o diagnóstico de sua doença? Ele/ela é seu porto seguro? Ou causa mais dor que tranquilidade? São questões a serem levadas em consideração para uma vida saudável a dois ou a três se considerarmos a doença. 

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