Postagens populares

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

ONGs de Apoio às Pessoas com Doenças Reumáticas e Psoriásicas no Brasil

ONGs de Defesa dos Direitos e Interesses de Portadores de Patologias

São entidades sem fins lucrativos que possuem a missão de atuar na defesa dos direitos e interesses de pessoas portadoras de patologias. Essas associações podem atuar sobre algum tipo específico de patologia ou mesmo defender os usuários de serviços de saúde de forma universal, divulgando informações do interesse dos pacientes, ou mesmo articulando-se com o Poder Público (Executivo, Legislativo e Judiciário), participando de proposições, resoluções de problemas, denúncias e controle de políticas públicas relacionadas à causa. Podem também ter abrangência nacional, estadual ou municipal.
Confira a relação de ONGs que atuam na área da reumatologia.
ABEAPP – Associação Brasileira de Estudos e Assistência às Pessoas com Psoríase
Endereço: Av. Intercontinental, 868A – Sobreloja –  Jd. Regina
CEP: 05525-060
São Paulo – SP
Tel: (11) 3751-4984,  (11) 3751-4984
Site: www.abeapp.org.br
ABRAPAR – Associação Brasiliense de Pacientes Reumáticos
Endereço: SCN Q. 5  Bloco A nº 50 – Torre Sul – 7º Andar – Sala  710  A
Centro Empresarial Brasília Shopping
CEP: 70715-900
Brasília – DF
Tel: (61) 3201-7172 / 3425-2662
Site: www.abrapardf.org.br
E-mail: contato@abrapardf.org.br;abrapar@pop.com.br
ABRAPES – Associação Brasileira de Pacientes de Esclerose Sistêmica
Endereço: Rua Dom João VI,  103 – Vila Nogueira
CEP: 13088-005
Campinas – SP
Tel: (19) 3256-7277
Site: www.abrapes.org.br
E-mail: abrapes@yahoo.com.br
ACEPP – Associação Cearense Dos Portadores de Psoríase
Rua Marcelino Lopes, 4200 c-14 – Bairro Edson Queiroz
CEP: 60834370
Fortaleza – CE
Tel: (85) 3476-1059, (85) 3476-1059
e-mail: simone@canelada.com
ACREDITE – “Amigo da Criança com Reumatismo”
Endereço: Rua Borges Lagoa, 802 – Vila Clementino
São Paulo – SP
Tel: (11) 5083-4380
ADORE – Associação Paranaense dos Portadores de Doenças Reumáticas 
Endereço: Rua João Shleder, 74 – Boa Vista
CEP: 82620-040
Curitiba – PR
Tel: (41) 3256-0923
AMAPP – Associação Mineira de Apoio aos Portadores de Psoríase
Endereço: Rua Dr. Cristiano Resende, 2213 – Bairro Bom Sucesso
Belo Horizonte – MG
Tel: (31) 3383 8000, (31) 3383 8000 R-115
Site: www.amapp-mg.org
AMAR – Associação Maringaense de Apoio ao Reumático
Endereço: Rua Ágata, 577 – Jardim Santa Helena
CEP: 87080-460
Maringá – PR
Tel: (44) 3028-1558
AMDAR – Associação Mineira de Apoio ao Reumático
Endereço: Rua Grão Mongol, 502 – Carmo Sion
CEP 30310-010
Belo Horizonte – MG
Tel: (31) 3277-8081
Site: www.amarmga.blogspot.com
AMPARA – Associação para Portadores de Doenças Reumatológicas  de Araxá
Endereço: Rua Jaime Jacob de Ávila, 645 – Vila Silvéria
Araxá – MG
ANAPAR – Associação Nacional de Pacientes Reumáticos
Site: www.anapar.org.brE-mail: anaparreumato_brasil@yahoo.com.br
 
APAM – Associação de Psoríase do Amazonas
Endereço: Av Codajás, 24, Cachoeirinha
Manau – AM
Tel: (92) 3663-4747, (92) 3663-4747
Site: www.fuam.com.br
E-Mail: hhsh@argo.com.br   apam-am@hotmail.com
APAVI – Associação dos Portadores de Artrite do Vale do Itajaí   
Endereço: Rua  Alberto Werner, 73 – Bairro Vila Operária
CEP: 88304-053
Itajaí – SC
Fone: (47) 3249-1126
E-mail: apavitajai@hotmail.com
APL/Sinos – Associação dos Portadores de Lúpus do Vale dos Sinos 
Endereço: Rua Brasil, 725, sala 10 – Centro
Centro Jesuíta de Cidadania e Ação Social
CEP: 93010-030
São Leopoldo – RS
Tel: (51) 3592-3100
E-mail : lupusvsinos@terra.com.br
ARUR – Associação dos Reumáticos de  Uberlândia e Região   
Endereço: Av. Abádio Bonifacio da Silva, 23 – Bairro Granada
CEP: 38410-130
Uberlândia – MG
Tel: (34) 3225-0783
E-mail: arur.apoio@yahoo.com.br

EncontrAR – Empoderamento e Apoio da Pessoa com Artrite Reumatoide  Outras Doenças Crônicas

Itaquaquecetuba/SP
Tel: (11) 4754-0145
E-mail: encontrar@encontrar.org.brwww.encontrar.org.br 
FENAPCO – Federação Nacional de Associações de Pacientes e de Combate à Osteoporose
Av. Nossa Senhora de Copacabana, 680 – conj. 404 – Copacabana
CEP: 22050-001
Rio de Janeiro – RJ
Tel: (21) 2548-8424
Site: www.fenapco.com.br
FIBRACURITIBA – Grupo de Apoio ao Paciente com Fibromialgia
Endereço: Rua Padre Camargo, 549 – Alto da Glória
Curitiba – PR
Site: www.fibromialgia.com.br
GAAVIFA – Grupo de Apoio aos Artríticos Vicente Failla
Endereço: Casa da Amizade – Travessa Santa Inês, 193 – Jardim Santa Madalena  – Vila Ema
CEP: 12243-290
São José dos Campos – SP
Fone: (12) 3913-4969, (12) 3922-0922
GAP Lúpus – Grupo de Apoio às Pessoas com Lúpus
Endereço: Sociedade de Medicina do Estado de Alagoas – Centro
Belém – PA
GAPIP – Grupo de Apoio Pesquisa e Informação da Psoríase
Rua Nova dos Portugueses, 785, cj-2 – Chora Menino
CEP: 02462-081
São Paulo, Brazil
Tel: (11) 6283-6587, (11) 6283-6587
Site: www.gapip.com.br
E-mail: gapip@gapip.com.br
GARCE – Grupo de Apoio aos Pacientes Reumáticos do Ceará
Endereço: Rua Gal. Caiado de Castro, 1100 – Cidade dos Funcionários
CEP: 60821-560
Fortaleza – CE
Tel/fax: (85) 3241-2428 / (85) 9989-7121
E-mail: garce.ceara@yahoo.com.br
GARP – Grupo de Apoio aos Pacientes Reumáticos
Rua dos Mundurucus, 3279 casa 4 – Clemação
Maceió – AL
GRUPAAM – Grupo de Pacientes Artríticos do Amazonas
Endereço: Rua Ovidio Gomes de Monteiro, 1080 – Alvorada 2
CEP: 69042-110
Manaus – AM
Fone / Fax: (92) 3238-5828 / 3633-4977 / 3238-8391
E-mail : grupaam@yahoo.com.br
GRUPAES – Grupo de Pacientes Artríticos do Espírito Santo
Endereço: Avenida Fortaleza, 1500 / 601 – Praia de Itapuã
Vila Velha – ES
PS: ainda não está em atividade
GRUPAL – Grupo de Pacientes Artríticos de Porto Alegre
Endereço: Rua Andradas, 1332 – Centro
CEP: 90020-008
Porto Alegre – RS
Tel/fax: (51) 3028-5646
Site: www.grupal.org.br
E-mail: contato@grupal.org.br
GRUPALON – Grupo de Portadores de Artrite Reumatoide de Londrina
Endereço: Rua Paraguai, 584 – Centro
CEP: 86010-270
Londrina – PR
Tel: (43) 3321-5911
E-mail: adimir13@yahoo.com.br
GRUPARJ – Núcleo Petrópolis
Endereço: Rua Monsenhor Bacelar, 589
CEP: 25685-113
Petróplis RJ
Tel: (24) 2242-8616
GRUPARMA – Grupo de Pacientes Reumáticos do Maranhão
Endereço: Rua dos Ipês, Quadra D. Casa 1 – Ed. Antonia Lima – São Francisco
CEP: 65075-200
São Luiz – MA
Tel: (98) 3235-9026, 3235-7692, 3235-2541
E-mail: gruparma@bol.com.br,institutoreumatico@hotmail.com
GRUPARN – Grupo de Pacientes Reumáticos do Rio Grande do Norte
Endereço: Rua Professora Maria Lidia, 63 – Bairro Quintas
CEP: 59035-490
Natal-RN
Tel: (84) 3653-7121 / 3218-3329
E-mail: gruparn@bol.com.br
GRUPAR-RP – Grupo de Apoio ao Paciente Reumático de Ribeirão Preto
Enderço: Rua Castro Alves, 477 – Vila Tibério
CEP: 14050-370
Ribeirão Preto – SP
Tel/Fax: (16) 3941-5110
Site: www.grupar-rp.org.br
E-mail : grupar-rp@hotmail.com
GRUPARSA – Grupo de Apoio aos Artríticos de Salvador
Tel: (71) 3384 – 4187
GRUPARSE – Grupo de Pacientes Reumáticos de Sergipe
Rua Geru nº. 436 – Centro
CEP: 49010-460
Aracaju – SE
Tel: (79) 3214-2752
E-mail:  gruparse@gmail.com
GRUPASP – Grupo de Pacientes Artríticos de São Paulo
Tel/ Fax: (11) 5574-6438, (11) 5574-5996
Site: www.grupasp.org.br
E-mail: rupasp@superig.com.br
LOBA – Lúpicos Organizados da Bahia
Endereço: Rua D´Ajuda, 5 – Edifício Santa Cruz, Sala 512 – Centro
CEP: 40020-035
Salvador – BA
Tel: (71) 3321-2593, (71) 9212-7599, (71) 3381-5350, (71) 3381-5350
Site:www.lupicosorganizadosdabahia.blogspot.com
PSORIERJ – Associação dos Amigos dos Portadores de Psoríase do Rio de Janeiro
Rua Mem de Sá, 197 – Centro
CEP 20.230-150
Rio de Janeiro – RJ
Tel: (21) 3657-8939, (21) 3657-8939
Site: www.psorierj.org.br
PSORISUL – Associação Nacional dos Portadores de Psoríase 
Av. São Pedro, 585 , sala 307, B. São Geraldo
CEP 90.230-120
Porto Alegre-RS
Tel: (51) 3337-3135, (51) 8501-8401
Site:  www.psorisul.org.br
E-mail: psorisul@psorisul.org.br
SUPERANDO LÚPUS
Tel: (11) 2713-1797
Site: www.superandolupus.org.br
E-mail: superandolupus@gmail.com; sac@superandolupus.org.br
RHEUMA – Centro de Apoio a Portadores de Doenças Reumáticas de Londrina
Av: Madre Leonia Milito, 545 – Jd Guanabara
Londrina – PR
Tel: (43) 9976-7222
Site: www.rheuma.org.br
E-mail: rheuma@rheuma.org.br

Texto doado pelo Dr.Tiago Farina Matos, autor do Manual de Direitos do Paciente Reumático,advogado especialista em direitos da saúde. www.tiagofarinamatos.com.br/

Tratamento medicamentoso para Espondilite DMARD's AINE's

Existem dois tipos principais de medicamentos para a Espondilite Anquilosante:

AINEs - anti-inflamatórios não esteróides

DMARDs - fármacos modificadores da doença reumática

Os AINEs são frequentemente utilizados para reduzir a inflamação, a dor e a rigidez. A sua eficácia varia de pessoa para pessoa, pelo que poderá ter de experimentar vários AINEs até encontrar aquele que é o ideal para si. O seu médico poderá também recomendar que tome o seu AINE em combinação com outro tipo de medicamento. Deverá estar alerta para possíveis efeitos secundários, como por exemplo sensação de queimadura no peito por refluxo ou sintomatologia de úlceras gastroduodenais, e poderá necessitar de medicação adicional para proteger o seu aparelho digestivo.
Os DMARDs são uma classe de fármacos que atua de forma diferente, assim descritos por atrasarem a progressão das doenças reumáticas. Alguns destes fármacos atuam através da supressão do sistema imunitário que lesou o tecido saudável e que causou a inflamação, podendo levar a uma melhoria da função articular e do movimento. São habitualmente administrados por via oral e atuam na melhoria dos sintomas das articulações dos membros mas mostram pouco benefício na doença na coluna. Os seus efeitos podem demorar algumas semanas a se manifestar.
Os corticosteróides são utilizados na Espondilite Anquilosante por via intra-articular ou peri-articular, sempre que se justifique.
Os medicamentos biológicos atuam bloqueando proteínas inflamatórias. Exemplo os anti-TNFs que atuam no sistema imunitário bloqueando a ação de uma proteína denominada TNF, que provoca inflamação nas articulações e outros tecidos. Através deste mecanismo, os biológicos conseguem aliviar rapidamente a dor, a fadiga, a rigidez e o inchaço das articulações e tendões. Podem também melhorar os movimentos da coluna e das outras articulações, bem como os sintomas relacionados com outras condições associadas, como a psoríase, a uveíte e as doenças inflamatórias do intestino.
Os biológicos poderão ser utilizados com outros medicamentos, como os AINEs ou os DMARDs.
A utilização de quaisquer medicamentos acarreta alguns riscos para a saúde, riscos esses que deverão ser discutidos com o seu reumatologista.

Fonte: ANEA 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

HLA-B27 e Espondilite Anquilosante

O HLA-B27 é um marcador genético envolvido no processo da inflamação e defesa do organismo humano.

Cerca de 20% dos indivíduos portadores de HLA-B27 desenvolverão Espondilite Anquilosante após um estímulo ambiental desconhecido ou desenvolverão artrite reativa após infecção por certos agentes infecciosos intestinais.
Como o filho de um indivíduo HLA-B27 tem 50% de chance de herdar esse mesmo marcador, isso deveria conferir chance de 10% de desenvolver espondilite após exposição adequada ao agente ambiental desencadeante. Entretanto, isso não é bem assim.
Considerando o risco de um indivíduo portador do HLA-B27 desenvolver a doença estar em torno de 10%, o risco aumenta para 25-50% se ele tiver um parente próximo com a doença.
Existe agregação familiar para a espondilite, o que confere maior risco para um novo caso em uma família na qual já exista um paciente portador da doença. Além disso, a taxa de concordância para espondilite em gêmeos idênticos (do mesmo óvulo) é de aproximadamente 63%, enquanto para gêmeos não-idênticos (de óvulos diferentes) é de aproximadamente 23%.
O HLA-B27 está presente em mais de 90% dos pacientes com Espondilite Anquilosante e aproximadamente 5% dos indivíduos normais que carregam este gen desenvolvem a doença. A explicação para a ligação entre o marcador HLA-B27 e a espondilite ainda é assunto muito estudado atualmente. Algumas hipóteses são:
  • o HLA-B27 atuaria como um receptor para agentes infecciosos ou outros agentes ambientais. Esses agentes alterariam o HLA-B27 tornando-o estranho ao organismo e assim desenvolvendo infl amação;
  • o HLA-B27 apresentaria porções em comum com agentes
  • externos infecciosos que estimulariam resposta infl amatória;
  • o próprio HLA-B27 poderia ter sua conformação modifi cada passando a ser reconhecido como estranho ao organismo e, a partir desse momento, desencadeando infl amação;
  • outras possibilidades ainda estão em processo de investigação.
Apesar de existir forte relação entre o HLA-B27 e a espondilite, já se conhece pacientes com espondilite nos quais o HLA-B27 não está presente (5 a 10% dos casos). Assim, observa-se que sua presença não é obrigatória para o desenvolvimento da doença.
Acredita-se na possibilidade de existir outros marcadores genéticos, diferentes do HLA-B27, que, quando em associação com agentes ambientais, estariam associados ao desenvolvimento da espondilite.
Conclui-se, após a discussão acima, que a origem da espondilite é multifatorial e depende da inter-relação de fatores genéticos e ambientais.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Matemático Oswald de Souza (tem espondilite) está mais alto após cirurgia


Ele ‘cresceu’ cinco centímetros e meio depois de delicada cirurgia para retificar uma fratura na coluna, que ameaçava até deixá-lo paralítico, conforme contou ontem com exclusividade a coluna ‘Informe do Dia’.





Os médicos constataram a necessidade de estabilizar a coluna com uma prótese de aproximadamente 25 centímetros com hastes e parafusos de titânio. “A operação tinha que ser feita o quanto antes, para reduzir riscos de sequelas permanentes”, contou o ortopedista responsável pela cirurgia, Luiz Schettino.O matemático de 67 anos foi atropelado em junho por bicicleta no Flamengo. Por sete dias, não conseguia nem se deitar devido às dores. Uma tomografia revelou fratura numa vértebra entre a coluna torácica e a lombar.

Oswald já tinha desvio na coluna por espondilite anquilosante, doença que “cola” as vértebras. Por causa disso, tinha o corpo cada vez mais curvado para a frente e teve a altura diminuída de 1,74 metro para 1,64 metro e meio centímetro. Schettino e sua equipe aproveitaram para reparar o desvio, o que provocou o ganho na altura de Oswald. Assim, o matemático mede agora 1,70 metro.
Apesar de mais alto e com melhor postura, ele lembra com pesar das horas antes da operação e faz um apelo. “Nunca imaginei que sentiria tanta dor. Bicicletas são meio de transporte limpo e importante para as cidades, mas apelo para que os ciclistas observem o trânsito com cuidado e suas obrigações”, pede. 


Fonte: O Dia

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Por conta de doença rara, ex-levantador do Sada Cruzeiro anuncia fim da carreira aos 29 anos

Ex-levantador do Sada Cruzeiro, Daniel Gramignoli anunciou o término de sua carreira no vôlei aos 29 anos. Por meio de seu perfil no Facebook, o ex-atleta alegou questões médicas para tomar esta difícil decisão.

Reserva de William nas duas últimas temporadas, Daniel sofre de um raro tipo de reumatismo, conhecido como Espondilite anquilosante, que ataca principalmente a região do quadril. Por conta disso, o ex-levantador sentia dores crônicas no local, que o impediam de atuar em alto nível.
Daniel chegou a fazer tratamento para seguir atuando, mas as dores não cessaram. Desta forma, o ex-jogador preferiu prezar pela saúde e, apoiado pela família, vai deixar as quadras.
Confira o pronunciamento de Daniel
"Gostaria de compartilhar algo com todos que se preocupam comigo, gostam de mim como pessoa, atleta e me respeitam.
Há quase dois anos descobri que tenho um tipo de Reumatismo chamado Espondilite Anquilosante, que acomete com maior frequência, intensidade e dor em mim a região da sacro ilíaca (quadril), entre outras articulações. E isso dificulta ou impossibilita qualquer tipo de movimento que você faz comumente.
Comecei o tratamento rotineiro, mas dores continuaram. Há cerca de 4 meses comecei a tomar um remédio que melhorou milagrosamente, assim definido por mim, minha qualidade de vida e as dores diminuíram, chegando quase a sumirem. Ainda tenho picos de inflamação e as dores aparecem, mas, são bem mais raras.
E apesar de todo tratamento a base de muitos remédios, fisioterapia, alongamentos, etc, decidi pensar mais em minha saúde e em fazer algo que desgaste menos o meu corpo, tão exigido em um esporte de alto rendimento e que já não estava mais suportando devido à doença, a alta carga de treinamentos que temos.
Por isso, venho comunicar que vou me aposentar do vôlei e começar uma nova fase, junto com minha família que me apoia tanto.
Quero agradecer a todos que me apoiaram desde o começo: família, amigos, treinadores, torcedores e fãs.
Um sincero obrigado!
Daniel A. C. Gramignoli"

Fonte: O Tempo 

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Saiba Tudo Sobre Corticóides

Para todo alérgico, a palavra “corticoide” tem significado de “alívio”. Izidro Bendet, médico imunologista especialista em patologia clínica do Laboratório Exame, explica que a substância, na verdade, é um hormônio produzido pela glândula suprarrenal. “O corticoide tem várias funções de regulação”, completa. “Ele influi na resposta imune, pois tem atividade anti-inflamatória, por isso, diminui inflamações.” Por ser um dos medicamentos mais usados em crises de alergia, alguns pacientes têm a mania de guardar a receita médica antiga e usar o remédio quando entram em crise novamente, ou mesmo usar o restinho dos medicamentos que sobraram. É aí que mora o perigo: o uso indiscriminado e sem acompanhamento pode acarretar uma série de sintomas, caracterizando a chamada síndrome de cushing. Nesse caso, não só a alergia se torna resistente, como podem vir à tona males sérios, como a diabetes.

A lista de doenças combatidas pelo corticoide é extensa — hepatite autoimune, lúpus eritematoso sistêmico e dermatite atópica são alguns exemplos. Em todas elas, o corticoide é usado para diminuir a resposta imunológica e, consequentemente, a inflamação. De acordo com Bendet, contudo, o remédio só é opção quando anti-inflamatórios não hormonais não surtem efeito. “Ele é fantástico em diminuir a resposta inflamatória, mas, por ser hormônio, o uso constante traz efeitos”, frisa. “O ideal é que se use pelo menor período possível e em baixa dosagem.” Além de diminuir inflamações, o corticoide também reduz a resposta autoimune do paciente — logo, o indivíduo fica mais suscetível a infecções.

Os corticoides são substâncias encontradas em remédios anti-inflamatórios, geralmente vendidos na forma de comprimidos, pomadas, soluções ou injetáveis. Alguns desses medicamentos podem ser adquiridos sem receita médica e têm um efeito imediato no controle e combate de várias doenças.

No entanto, a automedicação com corticoides e o uso inadequado podem afetar perigosamente a saúde do corpo, como explicaram a pediatra Ana Escobar e o farmacêuticoTarcísio Palhano. Para evitar que isso aconteça, é preciso procurar orientação médica para que o especialista indique a dose certa e o período adequado da utilização dos corticoides.


Algumas pessoas têm o mal hábito de guardar o que sobra dos remédios após o uso prescrito pelo médico para utilizá-los em situações mais leves, como picadas de insetos, pequenas lesões na pele ou até mesmo crises de tosse, o que não é recomendado. O correto é utilizar o remédio por tempo determinado, como por exemplo, por 7 dias seguidos. Se o medicamento for administrado por um tempo maior que este, o médico geralmente orienta o paciente a fazer a interrupção gradual da ingestão do corticoide já que a interrupção brusca do remédio pode causar diversos problemas. O paciente pode, nesse caso, ter taquicardia, choque, desidratação e até correr risco de morte. Isso porque o corpo demora até dois dias para entender que precisa de cortisol e, na falta do medicamento, pode se prejudicar.

Pessoas com doenças crônicas não seguem essa indicação e normalmente têm que lidar com os efeitos adversos desses medicamentos, utilizando-os por anos ou por tempo indefinido. Nesses casos, elas podem desenvolver a síndrome de cushing, que pode causar inchaços, ganho de peso, surgimento de celulites e estrias, apetite descontrolado, aumento da produção de pelos no corpo e no rosto e fraqueza. Além desses sintomas da síndrome, o uso prolongado de corticoides pode causar também afinamento da pele, gastrite, úlcera, problemas nos dentes, miopia, glaucoma, catarata, osteoporose, insônia, depressão, acne, hipertensão e até mesmo diabetes.

Segundo o farmacêutico Tarcísio Palhano, uma das reações adversas mais graves é o bloqueio da produção natural do cortisol. Quando o corticoide é ingerido, o corpo interpreta que há níveis altos de cortisol no sangue e então diminui a produção do hormônio, prejudicando o equilíbrio do organismo. Para diminuir esses efeitos adversos, existem algumas estratégias indicadas pelos médicos como a administração de doses matinais únicas em dias alternados. Fora isso, algumas atitudes podem ser combinadas, como o uso de suplementes de cálcio e vitamina D, a prática de exercícios físicos e a restrição de sal na alimentação.

Efeito rebote

Um dos riscos do uso incorreto de corticosteroides está no fato de que a medicação pode confundir o sistema imunológico a longo prazo. Essas substâncias são sintetizadas a partir do hormônio cortisol, produzido pela glândula suprarrenal. Quando a medicação é administrada por mais de um mês, por exemplo, essa glândula pode entender que não é mais necessário produzir sua cota do hormônio.

Natasha Ferraroni, alergologista e imunologista, explica que, ao parar o tratamento, o paciente vai ter o chamado efeito rebote, decorrente do uso incorreto de corticoides. “A doença pode voltar repentinamente porque o sistema de defesa do corpo fica debilitado. A pessoa fica suscetível a inflamações, e infecções podem ocorrer sem apresentarem sintomas”, explica Natasha.

Como são usados os corticoides?

A descoberta dos corticoides, também chamados de corticosteroides, constitui um dos maiores progressos da farmacologia moderna. Eles são sintetizados a partir do cortisol (que por sua vez deriva do colesterol), um hormônio normalmente fabricado pela glândula suprarrenal.

O cortisol e seus derivados naturais cumprem importantes funções no organismo, como assimilação das proteínas, hidratos de carbono, açúcar, gorduras e minerais, além de terem ações anti-inflamatórias e imunossupressoras e exercerem estimulação cerebral. Quando, por qualquer razão, não são naturalmente providos pelo organismo nas quantidades necessárias, devem ser supridos artificialmente. Por outro lado, o excesso deles acarreta importantes (e às vezes graves) reações.

Hoje em dia, há um grande número de corticoides sintéticos (cortisona, hidrocortisona, betametasona, dexametasona, prednisona, prednisolona, metilpredinisolona, triancinolona, por exemplo) sob a forma dos mais variados preparados farmacológicos (cremes, pomadas, drágeas, comprimidos, colírios, preparados injetáveis e para inalação, etc) para serem usados pelas mais diferentes vias (tópica, oral, inalatória, intramuscular, endovenosa).

Seu emprego terapêutico abarca um grande número de condições, sendo as anti-inflamatórias, as antialérgicas e as imunossupressoras as mais visadas usualmente. Cada um deles tem melhores efeitos quando aplicados a um quadro clínico específico e o seu uso deve sempre ser orientado por um médico .

Efeitos colaterais


Pacientes que fazem tratamento prolongado com corticoides sem acompanhamento médico contínuo estão mais suscetíveis a efeitos colaterais, como a síndrome de Cushing. Ela é caracterizada por:

Cara de “lua cheia”, com bochechas avermelhadasAcúmulo de gordura nas costas (corcova de búfalo)Aumento da gordura abdominalAtrofia muscular (braços e pernas finos)

Os efeitos mais comuns dos corticoides

Insuficiência da glândula suprarrenal.Síndrome de Cushing.Osteoporose.Catarata.Trombose.Úlceras.Hipertensão arterial (pressão alta).Hiperglicemia (aumento dos níveis de glicose no sangue).Psicopatias.Distúrbios do humor.

Utilizar medicação à base de corticosteroides sem acompanhamento médico pode trazer uma série de preocupações e problemas extras ao paciente que trata de inflamações, alergias e sintomas autoimunes. Presente em pomadas para irritações na pele, bombinhas para asma, comprimidos para tratamento de urticárias e doenças crônicas relacionadas ao sistema imunológico, os corticoides são considerados fármacos de rápida resposta, essenciais em tratamentos de imunossupressão (diminuição da resposta imunológica do organismo).

No entanto, especialistas alertam sobre a necessidade do acompanhamento médico para quem toma esse tipo de medicação, responsável por diversos efeitos colaterais. “Quando usado pelo tempo certo, em dose e potência corretas, o corticoide é eficiente e preciso. Não é preciso ter medo”, afirma Marly da Rocha Otero, presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia no Distrito Federal.

No entanto, devido à facilidade de compra, sem necessidade de receita médica, várias pessoas fazem uso prolongado da medicação. “Qualquer coceira vira motivo para comprar uma pomada, comprimidos são usados para alergia respiratória sem critérios, entre outros casos, mas isso é um erro”, explica a médica.

Segundo Priscila Parente, farmacêutica clínica, a administração de corticoides para casos de inflamação e alergias não deve ser prolongada. Tomar remédios além do tempo estipulado pode ser perigoso. “É importante seguir à risca o que foi prescrito. Tratamentos desse tipo não costumam ultrapassar os 10 dias de medicação. Em emergências, alguns médicos receitam o corticoide para aliviar sintomas rapidamente. Mas é essencial que a paciente procure um profissional após isso, com o objetivo de identificar o porquê da irritação na pele”.

Para Priscila, prolongar a medicação pode ser grave, já que provavelmente ela não está tratando o motivo da alergia ou da inflamação, apenas diminuindo os sintomas. “O paciente precisa de um atendimento individualizado. Nenhum medicamento vai ser isento de efeitos colaterais, e só um profissional pode avaliar qual é aquele que melhor vai se adaptar ao tratamento”.

Fontes: Saúde, Revista do Correio, G1.com, ABC da Saúde, Bem Estar

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Biológicos e Biossimilares

Biofármacos são medicamentos obtidos a partir da utilização de células geneticamente modificadas para a produção de proteínas terapêuticas. Com o advento da tecnologia do DNA recombinante e outros avanços científicos na área de biotecnologia atualmente é possível produzir em larga escala medicamentos biológicos de alta complexidade importantes para o tratamento de diversos tipos de câncer, doenças autoimunes e outras patologias.



O domínio de toda essa tecnologia aliado ao mais elevado padrão de qualidade vigente no mundo permite, num primeiro momento, produzir no Brasil medicamentos que hoje são importados e, em seguida, desenvolver e produzir biofármacos inovadores.

Biofármacos Inovadores

A criação de um biofármaco inovador requer um longo período de pesquisa e desenvolvimento e um elevado investimento. A pesquisa translacional, cujo foco é a transformação do conhecimento gerado pela pesquisa básica em novas terapias e medicamentos, tem sido responsável por verdadeiras revoluções na medicina. Os anticorpos monoclonais terapêuticos são parte dessa revolução, tendo modificado de maneira muito positiva o tratamento de doenças autoimunes, câncer, dentre outras.

Biossimilares



O desenvolvimento de uma cópia de um biofármaco inovador é extremamente sofisticado e requer em média oito anos para ser completado. Ao longo do processo são realizadas diversas atividades que exigem grande investimento e capacitação técnica, como a geração das células que irão produzir o medicamento, a caracterização do biofármaco, a otimização do processo produtivo e a pesquisa clínica. Somam-se a isso as características dos medicamentos biológicos, moléculas muito maiores e bem mais complexas do que os medicamentos sintéticos. Essas são algumas das razões pelas quais o termo “genérico” não se aplica às cópias dos medicamentos biológicos que são, dessa forma, denominados biossimilares.

Em países como os EUA e os integrantes da Comunidade Europeia, o desenvolvimento de biossimilares é regulamentado de forma rigorosa pelo FDA, EMA e outros órgãos locais. No Brasil o desenvolvimento de biossimilares é regulado pela ANVISA seguindo os mais elevados padrões éticos, técnicos e científicos, com critérios comparáveis aos adotados na Europa e EUA e que tem permitido ampliar o acesso de inúmeros pacientes a medicamentos biológicos de alta complexidade.

Fonte: Bionovis

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Doença de Crohn

O que é?

O conjunto das Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) abrange a Doença de Crohn (DC) e a Retocolite Ulcerativa (RCU). A Doença de Crohn caracteriza-se por inflamação crônica de uma ou mais partes do tubo digestivo, desde a boca, passando pelo esôfago, estômago, intestino delgado e grosso, até o reto e ânus. Na maioria dos casos de Doença de Crohn, no entanto, há inflamação do intestino delgado; o intestino grosso pode estar envolvido, junto ou separadamente. A doença leva o nome do médico que a descreveu em 1932.

Como se desenvolve?

Não se conhece uma causa para a Doença de Crohn. Várias pesquisas tentaram relacionar fatores ambientais, alimentares ou infecções como responsáveis pela doença. Porém, notou-se que fumantes têm 2-4 vezes mais risco de tê-la e que particularidades da flora intestinal (microorganismos que vivem no intestino e ajudam na digestão) e do sistema imune (mecanismos naturais de defesa do organismo) poderiam estar relacionadas. Nenhum desses fatores, isoladamente, poderia explicar por que a doença inicia e se desenvolve. O conjunto das informações disponíveis, até o momento, sugere a influência de outros fatores ambientais e de fatores genéticos.

Nota-se a influência dos fatores genéticos em parentes de primeiro grau de um indivíduo doente por apresentarem cerca de 25 vezes mais chance de também terem a doença do que uma pessoa sem parentes afetados.

O que se sente?

A Doença de Crohn costuma iniciar entre os 20 e 30 anos, apesar de ocorrerem casos também em bebês ou casos iniciados na velhice. Os sintomas mais freqüentes são diarréia e dor abdominal em cólica com náuseas e vômitos acompanhados de febre moderada, sensação de distensão abdominal piorada com as refeições, perda de peso, mal-estar geral e cansaço. Pode haver eliminação, junto com as fezes, de sangue, muco ou pus. A doença alterna períodos sem qualquer sintoma com exacerbações de início e duração imprevisíveis.

Outras manifestações da doença são as fístulas, que são comunicações anormais que permitem a passagem de fezes entre duas partes dos intestinos, ou do intestino com a bexiga, a vagina ou a pele. Essa situação, além de muito desconfortável, expõe a pessoa à infecções de repetição. As fístulas ocorrem isoladamente ou em associação com outras doenças da região próxima ao ânus, como fissuras anais e abscessos.

Com o passar do tempo, podem ocorrer complicações da doença. Entre as mais comuns estão os abscessos (bolsas de pus) dentro do abdômen, as obstruções intestinais causadas por trechos com estreitamento - causado pela inflamação ou por aderências de partes inflamadas dos intestinos. Também pode aparecer a desnutrição e os cálculos vesiculares devido à má absorção de certas substâncias. Outras complicações, ainda que menos freqüentes, são o câncer de intestino grosso e os sangramentos digestivos.

Alguns pacientes com Doença de Crohn podem apresentar evidências fora do aparelho digestivo, como manifestações na pele (Eritema Nodoso e Pioderma Gangrenoso), nos olhos (inflamações), nas articulações (artrites) e nos vasos sangüíneos (tromboses ou embolias).

Como o médico faz o diagnóstico?

A base do diagnóstico é pela história obtida com o paciente e pelo exame clínico. Havendo a suspeita da doença, radiografias contrastadas do intestino delgado (trânsito intestinal) podem ajudar na definição diagnóstica pela achado de ulcerações, estreitamentos e fístulas características. O intestino grosso também costuma ser examinado por enema baritado (Rx com contraste introduzido por via anal) ou colonoscopia (endoscopia). Esse último exame, que consiste na passagem por via anal de um aparelho semelhante a uma mangueira, permitindo a filmagem do interior do intestino grosso, tem a vantagem de permitir também a realização de biópsias da mucosa intestinal para serem analisadas ao microscópio.

Mais recentemente, dois exames de sangue, conhecidos pelas siglas ASCA e p-ANCA, já podem ser usados no diagnóstico da Doença de Crohn entre nós, ainda que não sejam confirmatórios e tenham seu uso limitado pelo custo.

Como se trata?

O tratamento da Doença de Crohn é individualizado de acordo com as manifestações da doença em cada paciente. Como não há cura, o objetivo do tratamento é o controle dos sintomas e das complicações.

Não há restrições alimentares que sejam feitas para todos os casos. Em algumas pessoas, observa-se intolerância a certos alimentos, freqüentemente, à lactose (do leite). Nesses casos, recomenda-se evitar o alimento capaz de provocar a diarréia ou a piora de outros sintomas. Indivíduos com doenças no intestino grosso podem ter benefícios com dieta rica em fibras (muitas verduras e frutas), enquanto que em indivíduos com obstrução intestinal pode ser indicada dieta sem fibras.

Além de adequações na dieta, medicamentos específicos podem ser usados para o controle da diarréia com razoável sucesso. O uso desses medicamentos deve sempre ser orientado pelo médico, já que há complicações graves relacionadas ao seu uso inadequado.

Medicamentos específicos que agem principalmente no controle do sistema imune são usados no tratamento dos casos que não obtém melhora satisfatória apenas com dieta e antidiarréicos. São eles a sulfassalazina, mesalamina, corticóides, azatioprina, mercaptopurina e, mais recentemente, o infliximab. Pelo seu custo e efeitos colaterais, a decisão sobre o início do uso, a manutenção e a escolha do medicamento deve ser feita por médico com experiência no assunto, levando em conta aspectos individuais de cada paciente.

Alguns doentes com episódios graves e que não melhoram com uso das medicações nas doses máximas e pelo tempo necessário, podem necessitar de cirurgia com retirada da porção afetada do intestino.

Situações que também requerem cirurgia são sangramentos graves, abscessos intra-abdominais e obstruções intestinais. Apesar de se tentar evitar ao máximo a cirurgia em pacientes com Doença de Crohn, mais da metade necessitarão de pelo menos uma ao longo da vida. Retiradas sucessivas de porções do intestino podem resultar em dificuldades na absorção de alimentos e em diarréia de difícil controle.

Como se previne?

Não há forma de prevenção da Doença de Crohn (DC).

Pessoas já doentes são fortemente orientadas a não fumar como forma de evitar novas exacerbações. O uso crônico das medicações usadas para o controle das crises não mostrou o mesmo benefício na prevenção de novos episódios, devendo, portanto, ser individualizada a manutenção ou a suspensão do tratamento após o controle dos sintomas iniciais ou de agudização.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico

Para que serve o tratamento?

Devo tomar os remédios quando estiver bem? E se estiver bem há muito tempo?

O que faço quando acabar a receita?

Essa doença tem cura?

Vou precisar repetir exames? De quanto em quanto tempo?

O que faço se os sintomas piorarem durante o tratamento?

Que tipo de remédio posso ou não usar para outros problemas?

Vou poder ter uma vida "normal"?

Posso precisar de cirurgia? Se operar vou ficar curado?

Há outros sintomas ou doenças associadas à Doença de Crohn

Fonte Mais saúde