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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Internação/Volta pra casa


Queridos amigos no mês passado vivi um "inferno na terra" com uma grave crise gastrica-intestinal, com vômitos diários minha dieta era totalmente líquida e mesmo assim não passava do estômago, procurando Hospital Universitário da USP no sábado 7 de setembro me deram tramal, plasil soro fizeram mu RX e me mandaram para casa, na quarta feira novamente retornei ao HU me deixaram internado até a quinta feira e mais uma vez me mandaram pra casa já havia perdido 13 kg, não aguentava ao menos ficar de pé poi alem da fraqueza estou numa grave crise de Espondilite, pés tornozelos, quadris muito inflamados e aguardando consulta consulta com especialista em Espondilite agendada para dia 23 de outubro, retornei dia de sábado 16 ao HU colocaram uma sonda naso-gástrica e me deixaram internado no PS numa maca, tentara me alimentar via sonda mais vomitei tudo, na segunda-feira de manhã via endoscopia passaram a sonda direto pro intestino, e me deixaram no PS novamente, na noite de segunda, fui internado na clínica cirúrgica, e passaram a me alimentar via sonda naso-parietal comecei a ganhar peso fui de 43 para 51 kg mais a espondilite piorou muito atacando o joelho esquerdo e clavícula esquerda, passei a tomar morfina sub-cutânea, tramal, dipirona, predinizona, paracetamol, muitos analgésicos, tive uma uvite no olho esquerdo (detalhe minha visão no olho direito é quase zero estou usando um colírio que faz dilatação da pupila ou seja estou quase cego ) diagnósticada por oftalmologista. Depois de 14 dias retiraram a sonda e passei a alimentar líquidos na sexta, no sábado passeia a ingerir pastoso mais vomitei a noite no domingo voltei ao líquido e na terça-feira recebi alta, porém o Dr. Cornellius me pediu para que em qualquer momento que eu tiver uma crise voltar e procurá-lo que ele me avaliaria e se indicado ele fará minha internação imediata. Gostaria de deixar aqui meus sinceros agradecimento ao Dr. Cornéllius pois ele tem o dom de ser médico, nasceu para isso e sua missão está sendo muito bem cumprida, á equipe de Enfermagem, Nutricionistas, Higiênização, Clinica médica, Clinica cirúrgica, aos Voluntários que fazem visitas, a Pastoral da Saúde e ao Padre que me levou a Eucaristia.

Obrigado a todos vocês

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Justiça Federal




Olá amigos estou um pouco distande devido ao fato de estar em uma crise de Espondilite muito grave, estou passando diáriamente 22h deitado sem sair de casa, mais recebi um parecer da justiça federal que pede ao INSS afastamento de 1ano além de pagamento retroativo desde a suspenção do meu benefício então aconselho a todos que passa por semelhante situação procurem a justiça federal é seu direito é gratuito e não há necessidade de advogado dependendo do quanto será pedido pelo perito agora estou aguardando parecer juridico e resposta do INSS, boa sorte a todos um abraço!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Diário de Pernambuco faz mais uma reportagem sobre Espondilite Anquilosante

Jornal de Pernambuco faz mais uma reportagem sobre a convivência dos portadores de espondilite anquilosante e suas batalhas para conseguir auxilio doença no INSS.



"Eles escondem o rosto. Não por vergonha, mas por medo. Portadores de espondilite anquilosante convivem não apenas com dores, que os acompanham durante todo o dia, mas com a possibilidade latente de demissões sumárias ou rejeições em concursos públicos. Todos têm pré-disposição genética à doença que progressivamente calcifica ossos da coluna, ombros e bacia, comprometendo seus movimentos. Debilitados, não gozam da cortesia ou paciência de seus empregadores enquanto resolvem pendências com o INSS, que, por lei, deveria aposentá-los. A distância entre o direito e o benefício, muitas vezes maior que a própria esperança por dias melhores.

“É só uma tendinite”. A vendedora de 35 anos cansou de escutar o diagnóstico ao longo dos anos. Consulta após consulta. Antes fosse. Após quase dois anos com fortes dores, teve que tirar licença por tempo indefinido do trabalho. Virar o rosto, levantar os braços ou abaixar-se passaram a ser verdadeiros desafios cotidianos. A doença de nome estranho lhe parecia cotidiana. “Para mim era como se ele dissesse que eu tinha uma gripe e tomaria um analgésico para melhorar. Não conseguia compreender que aquilo não tinha cura”, conta.

As lembranças da infância passaram a fazer sentido. Enquanto as demais crianças corriam pelas ruas ao redor da casa da avó, preferia ficar em cama. A ‘tendinite’ da época chamavam de ‘dor do crescimento’. E assim seguiu a vida de privações. Incluindo a de ter um outro filho. “Era minha vontade. Mas não teria como aguentar a dor”, explica.Ao buscar auxílio junto ao INSS, a dor física se tornou também emocional. Foi obrigada a encarar os temidos cursos de reabilitação, exigidos para se manter no auxílio-doença e sequer sonhar com a aposentadoria. Em um deles, o de computação, ficava a duas viagens de ônibus “de distância”, em um prédio de primeiro andar sem elevador. Além da multiplicação das dores, desenvolveu derrame nos pulsos. Submetida a nova avaliação médica, passou por um intenso questionário. “Mas e você não tem família? Tenho certeza que em casa não deixa de fazer os afazeres, então não pode trabalhar?” foi apenas uma das perguntas. O laudo que a aposentadoria não veio. Em seu lugar, uma encaminhamento para um novo curso. “É a história de várias pessoas. Tem gente que passa quase seis anos nisso. Sempre fazendo curso de coisas que não vão conseguir emprego na área nunca. Juro, penso em voltar a trabalhar doente e tudo para não passar por tanta humilhação”, garante.A realidade é a mesma para quem faz parte de todas as classes sociais. A médica recifense de 41 anos, que prefere não se identificar, por ironia do destino, foi reprovada em um concurso público do próprio INSS, por ser portadora de espondilite. Foi considerada parcialmente incapaz. Tentou, então, a vaga de deficientes físicos. Também reprovada. Aposentadoria também não foi uma opção. Da prática médica, deixou de lado os quatro empregos e as treze horas diárias de trabalho. Hoje, trabalha em uma clínica com serviços administrativos, limitando-se a seis horas por dia. Adaptações necessárias de quem se vê à mercê de terceiros. “Até o tratamento foi difícil. Comecei com imunobiológicos, remédios bem agressivos, dos quais, até hoje, ninguém desmamou, ou seja, completou o ciclo e deixou de tomá-los. Meu reumatologista começou a espaçar mais o tempo e o plano de saúde negou cobertura e nunca mais concedeu. Tive que procurar o SUS. É sempre um desafio”, conta."

domingo, 8 de julho de 2012

Emiliana Portadora de Espondilite Anquilosante é Notícia no Jornal Diário de Pernambuco

Nossa amiga Emiliana dá entrevista no Jornal Diário de Pernambuco e fala sobre sua luta pela vida e por sua qualidade de vida contra a Espondilite Anquilosante, mostrando assim para os poderes públicos nossas dificuldade de executar atividades simples do dia-a-dia, nossa luta por benefícios no INSS, a imcompeenção pelos demais em relação a nossas dores e dificuldades de locomoção, pondo assim nossas lutas a luz da sociedade elucidando e divulgando nossas dificuldades.

"Ela sente dores 24 horas por dia. "Acertou na loteria", como dizem os médicos quando não têm respostas suficientes para os inúmeros "porquês" de quem se vê preso a um diagnóstico praticamente desconhecido. Emiliana Maria de Britto, 40, certamente preferiria não lutar contra as probabilidades, mas há seis anos, descobriu ter uma doença chamada espondilite anquilosante, primordialmente masculina. Ex-bancária do bairro da Tamarineira, no Recife, após o diagnóstico teve que deixar o trabalho para ser obrigada a acompanhar a progressão da enfermidade como pode: medicamentos de alto custo (em alguns casos chegam a R$ 20 mil mensais) e dolorosos exercícios físicos. Tentativas de luta contra a calcificação de seus quadris, ombros e coluna. Não bastasse observar o enrijecimento do próprio corpo e a consequente perda de movimentos, o quadro reumático é normalmente associado a uma série de artrites, inflamações generalizadas nas articulações do corpo, que, pouco a pouco, drenam até a força de seus membros.

Desde 2006, quando foi diagnosticada, a doença passou a lhe parecer não tão rara quanto sugerem os números. Nem tão suportável. Dos cerca de 1,2 mil portadores com os quais fez contato em uma comunidade virtual, 224 tiraram a própria vida. Os pacientes, acometidos de pré-disposição genética, somam quase 2% da população mundial. Em Pernambuco, seriam quase 176 mil pessoas. Os números são incertos, já que seu estágio inicial é frequentemente confundido com simples problemas de postura ou frequentes crises de tendinite. Quando há a descoberta, o comprometimento da bacia óssea normalmente já está em estágio avançado e o paciente, incapaz de exercer quase todos os trabalhos disponíveis no mercado.Por questões de fé ou de esperança em dias melhores, mesmo ao lidar com um quadro sem cura, convive-se com a doença. Emiliana o faz por conta do seguro de vida, que beneficia as duas filhas de 9 e 24 anos. “Nem mesmo o meu amor por elas me manteria aqui. Elas são todo o meu ser, mas só o risco de poder passá-las a doença me faz desejar não ter engravidado. Se eu fosse agora, elas enfrentariam não apenas dor, mas também necessidades”, explica.

E é o incômodo que sua presença traz que gera mais desconforto. Alguns minutos a mais no banheiro, uma das filhas bate à porta, preocupada. Sair de casa é sinônimo de transtornos caso não haja local acolchoado o suficiente para que se sente. Também não se pode ficar sentado por muito tempo. Os pés são esfregados quando o banho é tomado junto ao namorado. Os sapatos, é a filha mais nova quem os calça, a mesma a quem nunca pôde colocar nos braços e a quem, o colo, é obrigada a negar.

Seis anos após o diagnóstico, hoje aposentada, a ex-bancária descobre felicidade em pequenas coisas. Abrir uma maçaneta redonda. Segurar uma travessa de comida por mais de um minuto. Confirmar, em cada reteste, a inexistência de traços da enfermidade no sangue das filhas. O grupo ao qual se juntou na internet, hoje, coordena. Briga junto pelos auxílios-doença e aposentadorias cada vez mais negados e postergados. Descobriu, na luta, motivos para viver e, nas pequenas vitórias individuais, prazeres incontidos. Ouve sorrindo os médicos atestarem avaliações como o de sua idade óssea, hoje, estimada em 82 anos. Aprendeu que ainda quer viver muito. A longevidade é de família. A mãe, também acometida da doença, tem 84 anos. Emiliana quer ir além. Espera, como de costume, contrariar as probabilidades: seja em carne, seja em osso, quer sua jovialidade desafiando o próprio tempo."

Força amiga!

quinta-feira, 28 de junho de 2012

HLA-B27



Hoje com muita dor e dificuldade me levantei as 5h e fui ao Hospital São Paulo, Clínica de Dermatoscopia, mais uma vez já é a quarta cirurgia de retirada de um CBC (Carcinoma Baso Celular(câncer de pele mais comun)), tudo transcoreu normalmente, no retorno para casa passei, no AMA Jardim São Luiz onde faço acompanhamento com reumatologia etc. Falei com a Assistente Social para que a mesma conseguisse com urgencia agenda para a cirurgia dos ombros e punhos as as mesmas não fora feita na semana anterior devido ao fato de terem me encaminhado ao local onde na fazia cirugias de ligamentos no Hospital do Parí, na saida peguei meus resultados de exames laboratorias ao qual constata que sou HLA-B27 positivo ou seja fechado diagnóstico de Espondilite Anquilosante, devido aos sintomas clínicos apresentados e mais esse diagnóstico, porém meu anti-ccp fora negativo ou seja possivelmente eu só tenho EA.

Abraços, Saúde e Fé

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Dia-a-dia


Em consulta com minha reumatologista na última segunda feira ela me pediu para consultar ortopedia pois estou com grandes limitações de punhos e ombros, nessa terça-feira fui ao INSS pois não recebi a carta do mesmo que defere ou indefere meu beneficio, disseram-me que deveria procurar o INSS do Jabaquara pois tinha algo errado constatei que meu bedefício fora aprovado e que eu receberia correspondencia em minha residência na quarta-feira fiz os exames anti-ccp e hla-b27, resultado sai em 10 dias, na quinta-feira com muita dificuldade fui ao cirurgião ortopédico, 3h de ida e 3h de volta ufa que transito, poré tudo em vão pois fui encaminhado ao hospital errado pois terei que fazer cirurgia de ligamentos e o hospital ao qual fui encaminhado Hospital do Pari só faz cirurgia traumática, entrarei novamente na fila da cirurgia, a "Espondilite Anquilosante mata aos poucos."

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Justça Federal



Na última segunda-feira dia 4 fui no juizado especial federal entrei com ação pedindo auxilio doença no INSS pois o mesmo me vem degando esse direito, estou comdores fortissimas que me impede de locomover normalmente estou usando duas muletas, voltando para casa passei pelo Hospital Municipal do Campo Limpo peguei o resultado de Ressonãcia magnética sacral que detectou inflamação dos ligamentos da região indicando que a Espondilite anquilosante já afeta minha coluna.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

INSS mais uma vez


Ontem fui a mais uma perícia médica no INSS e acho que mesmo sofrendo com muitas dores inchaços visíveis e um ótimo laudo médico posso não ter conseguido o auxilio doença, a perita fez pouco caso de mim poucos minutos e me mandou aguardar o resultado em casa na sequência passei no Hospital do Campo limpo para agendar uma endoscopia digestiva alta, pasmem, agendada para 5/10 no estado que estou com uma gradativa perda de peso preciso urgente, minha digestão está terriveis minha medica acha que minha ulcera está ativa novamente, depois fui na UBS JD Celeste, tomei vacina contra influenza e na AMA São Luiz deixei o podido de minha médica que me encaminha para Hospital Escola pois ela já não tem mais o que fazer com meu caso.

Saúde a todos

terça-feira, 29 de maio de 2012

Consulta médica


Ontem fui em minha reumato Dra. Monica, com laudos de RX e exames laboratoriais que não constava nada de anormal exceto no rx que nas mãos tinha alterações, como redução de espaço articular etc. porém ela me disse que nem sempre os exames laboratoriais detectam as atividades inflamatórias pois em meu caso as mesmas são visíveis e não aparecem nos exames PCR e VHS, ela me fez pedido de exame endoscópico pois estou com problemas digestivos, alem de me encaminhar para um hospital escola pois ela já utilizou todas as técnicas recomendadas sem resultados além da falha de dois biológicos, ainda receitou antidepressivo.

Saúde a todos!

terça-feira, 15 de maio de 2012

Crise


Amigos desde outubro minha vida tem ficado cada vez mais difícil, a crise vem se agravando e a Espondilite Anquilosante está cada vez mais dolorosa, mus pés doem muito e n consigo mais ficar sem a "Anita" minha muleta (kkkkkkk) tenho que usar durante todo dia hoje tomei uma decisão dolorosa vou pedir afastamento de minha última fonte de renda as aulas de natação pois já não consigo ficar de pé por muito tempo e meus punhos já não tem mais força pra segurar alguem na piscina, o pior é que os exames laboratórias dão tudo como "normal" mais com se tenho tanta dor? Como vou conseguir uma nova medicação se os exames não detecta inflamação mesmo que elas são aparentes minha medica não entrará com pedido de novo biológico. Até mais. Abraços

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Espondilite Anquilosante?


Queridos amigos pode ocorrer uma reviravolta em meu diagnóstico, nessa última segunda feira fui a minha reumatologista e ela ficou estarrecida de saber que meu diagnóstico foi dado sem alguns exames fundamentais para o mesmo e urgente mente pediu ressonância magnética de sacrilíaca, anti-ccp e hla-b27, meus exames  laboratoriais deram sem alterações porem tenho muita dor no calcâneo e anti-pé, joelhos, punhos e coluna pode ser que meu diagnóstico seja diferente mais já tomei infliximabe, eternecept e todos analgésicos e anti- inflamatórios possíveis para dor que não deram resultados agora estou tomando 200mg de tramadol diariamente mais as dores persistem. Boa Sorte a todos!

sábado, 14 de abril de 2012

Reatech EncontrAR

Samuel Priscila Torres Reatech
Hoje estive presente na feira internacional de tecnologias em reabilitação e assecibilidade Reatech, no stand da ANAPAR, Associação Nacional das Organizações de Pacientes Reumáticos, como voluntário nessa tarde adorei a experiência de passar informações às pessoas com doenças reumáticas a feira é gigantesca com várias oportunidade de conhecimento de associações de empregabilidade uma fonte imensa de conhecimento, indico a todos que tenha oportunidade amanhã no último dia de comparecer estaremos amanhã das 10h as 19h na rua 100 final do corredor, meu muito obrigado a Priscila Torres do www.artritereumatoide.blog.br, uma pessoa de imenso coração que doa sua vida em nome da causa e luta com garra e afinco por todos nós por direitos e ações do poder público em prol dos pacientes reumáticos.

sábado, 31 de março de 2012

INSS Crise EA

No dia 26 do corrente mês fiz uma perícia no INSS e mais uma vez considerado apto, mais eu me pergunto o que devo fazer pra provar minhas dores? Já não sei mais o que fazer, dei entrada no pedido de prorrogação de meu bilhete único mais foi negado e pediram documentos complementares fui ao posto da SPTrans no terminal Santo Amaro pela quarta vez e novamente como somos desrespeitados como cidadãos duas horas de espera pra ser atendidos por funcionários provavelmente Jovens Aprendizes que com a sua inexperiência profissional faz de cada atendimento uma eternidade sem nenhum supervisor "adulto" para agilizar o atendimento.

Meus exames não tem alterações sugestivas de inflamação e o meu médico substituto suspendeu o infliximabe pois tive reação adversa, estou com muitas dores no calcãneo e ante-pé esquerdo tomando 20 mg de predinizona já não fazem mais efeitos. Fui numa entrevista de emprego e o entrevistador era um amigo de faculdade que fazia parte de meu grupo de estudo, aquele considerado "amigo de verdade" onde ajudava como podia até passei cola e este não me deu a vaga pois sabia que eu tinha EA... Amigo, que palavra forte pra se dirigir a alguem que nos causa tanta decepção.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Mais Uma Crise INSS


Desde o mês de agosto venho piorando de uma crise e a cada dia torna-se mais difícil a convivência com as dores, tenho dores no tornozelo e antepé esquerdo, punho direito e coluna lombar, estou com uma pericia agendada no INSS, porém tenho ainda um recurso a ser julgado pelo mesmo instituto que suspendeu meu beneficio fiz reconsideração e o mesmo foi negado, terei que fazer uma cirurgia em cada ombro para corrigir luxações espontâneas que vem ocorrendo diariamente impedindo minha batalha do dia-a-dia, agora na última infusão de infliximab tive um efeito colateral de médio para grave foliculite(é uma patologia de pele caracterizada pela inflamação dos folículos pilosos. Essa inflamação é causada com maior frequência por um tipo de bactéria Gram-positiva, que possui formato esférico, com cerca de um micrômetro de diâmetro, denominada estafilococos, especificamente o Staphylococcus aureus, que é o principal causador da foliculite superficial)no ombro direito, sendo assim meu médico suspendeu o uso do infliximab e pediu novos exames para ver a necessidade de entrar com pedido de um novo imunossupressor.


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Motley Crue: doença de Mars não o impedirá de excursionar Fonte: Motley Crue: doença de Mars não o impedirá de excursionar

São momentos difíceis para Mick Mars, guitarrista do Motley Crue. O músico está sofrendo de Espondilite Anquilosante, uma doença inflamatória que afeta principalmente as articulações da coluna vertebral, tornando a vida cada vez mais difícil e extremamente doloroso para o guitarrista.

Enquanto a doença pode assustar a maioria dos músicos, Mars joga com a dor, e considera apenas mais obstáculo a vencer. E segundo o músico, ela não vai impedi-lo de cair na estrada! "É uma daquelas coisas que eu chamo de um inconveniente. Claro que tenho dias que são piores que outros e há sempre uma certa dor nos meus quadris. Há dias bons e dias ruins, mas é mais uma inconveniência como qualquer outra coisa. Eu não me sinto doente", disse Mars em uma entrevista recente.

Neste clima de superação, Mars até adiantou algumas novidades sobre o Motley Crue; "Até onde vai a música nova, eu posso dizer que eu estou escrevendo um monte de material novo. Nikki Sixx está escrevendo um monte também. Eu estou esperando que teremos um novo disco em 2013", disse ele.
Fonte desta matéria: Loudwire

Fonte: Motley Crue: doença de Mars não o impedirá de excursionar - Novidades (Notícia) http://whiplash.net/materias/news_843/146533-motleycrue.html#ixzz1kO45GOJC

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Fármacos biológicos causam 11 vezes menos internamentos

Menos internamentos, menos urgências, menos cirurgias e menos baixas. E, sobretudo, mais qualidade de vida. Este é, segundo o estudo que é apresentado esta terça-feira pela Plataforma Mais Saúde (PMS), o impacto que os medicamentos biológicos (fabricados por métodos de biotecnologia, com produtos de origem biológica, geralmente envolvendo organismos vivos ou seus componentes activos) têm nos doentes, avança o jornal Público.

Preocupados com as possíveis dificuldades de acesso dos doentes a esta resposta terapêutica com custos muito elevados para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), os responsáveis da PMS apresentam um estudo que quer demonstrar a importância daqueles fármacos.

“São medicamentos caros, sem dúvida, mas o mais importante a ter em conta são os ganhos em saúde. Os doentes bem tratados significam menos baixas, menos internamentos, menos urgências e mais qualidade de vida”, sublinha a presidente da PMS, Arsisete Saraiva, em declarações ao Público. A responsável admite que a divulgação deste estudo está intimamente ligada à preocupação com eventuais dificuldades de acesso dos doentes a estes fármacos (apenas disponíveis em farmácia hospitalar mediante prescrição do médico). Aliás, segundo afirma, “alguns hospitais já estarão a colocar alguns obstáculos”, nomeadamente com a decisão de não disponibilizar as doses necessárias para mais de um mês de tratamento, optando antes por dispensar apenas a quantidade necessária para uma semana, obrigando o doente a deslocar-se várias vezes ao hospital.

Arsisete Saraiva lembra que a lei não permite que os hospitais recusem esta medicação e revela ainda que já recebeu algumas reclamações de doentes. “Devo ter recebido cerca de uma dezena e foram todas remetidas para o secretário de Estado da Saúde. Reconheço que são poucas, mas é preciso lembrar que os doentes têm medo de reclamar porque têm medo de sofrer retaliações”, acrescenta. Apesar de já ter recebido a garantia do secretário Estado da Saúde, Leal da Costa, sobre a continuidade deste tratamento para os doentes que actualmente têm acesso a medicamentos biotecnológicos, Arsisete Saraiva continua inquieta. “E os novos doentes? Vamos ver”, refere a responsável, aproveitando para lembrar que a “falida Grécia faz este tratamento três vezes mais do que nós e a Espanha duas vezes mais”.

O estudo da PMS – que será esta terça-feira apresentado no Infarmed, numa sessão que conta com a presença do secretário de Estado da Saúde, Leal da Costa, e dos membros da Comissão Parlamentar de Saúde, entre outros – baseia-se nos resultados de um inquérito telefónico junto de mais de 1500 doentes e quis avaliar o impacto da terapêutica biológica na qualidade de vida daqueles que sofrem de doenças inflamatórias crónicas, tais como artrite reumatóide, espondilite anquilosante, doença de Crohn e psoríase, avança o Público.

As quatro associações que constituem a PMS representam cerca de 400 mil doentes. O trabalho da PMS conclui que “existem diferenças significativas do controlo da doença entre os doentes que se encontram sob terapêuticas biológicas em contraste com os doentes sob terapia convencional”.

Tomando como exemplo o caso da artrite, os resultados do estudo revelam, por exemplo, que “os doentes a fazer biotecnológicos foram seis vezes menos operados que aqueles que os não faziam (4% contra 26%), tiveram 11 vezes menos internamentos (4% vs 47%) e recorreram seis vezes menos às urgências (11% vs 72%)”. Já “o número de dias perdidos por baixa foi cinco vezes menor após o início da toma dos medicamentos biotecnológicos (11% vs 56%)”. Os gastos dos doentes com fármacos também são menores. “O gasto com medicação suportada pelos doentes foi abaixo dos 50 euros apenas para 1/3 dos doentes sem tratamentos com biotecnológicos contra mais de 2/3 dos que faziam estes medicamentos”.

Por fim, o impacto no dia-a-dia: “92,5% dos doentes consideravam que a sua doença os impedia muito de fazer actividades do dia-a-dia, porção que passa para os 8,3% após o início do tratamento com biológicos”.

Abbott apresenta resultados de 5 anos de tratamento com HUMIRA® (Adalimumabe) de espondilite anquilosante

Espondilite anquilosante é uma doença autoimune que afeta as grandes articulações, como quadril. Geralmente, se desenvolve entre 17 e 35 anos e é mais frequente em homens do que mulheres (ao contrário da maioria das doenças autoimunes). A doença atinge cerca de 1 por cento da população mundial. Resultados do estudo chamado de ATLAS demonstram o impacto positivo de HUMIRA nos Sinais e sintomas da doença em pacientes com Espondilite Anquilosante.




Abbott Park, Illinois — Resultados de cinco anos de estudo apresentado pela Abbott, durante o ACR (congresso da Associação Americana de Reumatologia, que aconteceu na primeira quinzena de novembro em Chicago, EUA) indicam que o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe) melhora a mobilidade espinhal e a qualidade de vida de pacientes com espondilite anquilosante ativa. A melhora na atividade da doença foi medida por cinco anos, segundo os critérios do Índice de Atividade da Doença Espondilite Anquilosante (“BASDAI”), cuja pontuação foi de 6.0 (+/-2.0) e 1.8 (+/-1.9), respectivamente para a medição realizada no início e depois no quinto ano de estudo. O índice BASDAI é uma composição de medidas da atividade da doença que avaliam a intensidade do cansaço, a dor nas juntas periféricas e da espinha, inchaço localizado e rigidez matinal, com pontuação numa escala de 0 a 10. Quanto maior a pontuação, maior a severidade/atividade da doença.

O ATLAS (Adalimumab Trial Evaluating Long-Term Safety and Efficacy for Ankylosing Spondylitis) é um dos primeiros estudos sobre o inibidor do fator de necrose tumoral (TNF) a avaliar por cinco anos a eficácia e segurança do tratamento de espondilite anquilosante.

A espondilite anquilosante é uma doença autoimune que atinge mais de 1 por cento da população no mundo. A doença afeta as grandes juntas periféricas, como do quadril, e da espinha, e pode ser associada a outras doenças inflamatórias da pele, olhos e intestinos. Geralmente, os sintomas iniciais são sutis e incluem dor e rigidez na região lombar inferior e nádega. Nos casos mais avançados, a espondilite anquilosante pode levar a uma nova formação óssea na espinha, que pode causar uma fusão numa determinada posição fixa. É cerca de três vezes mais frequente em homens do que mulheres.

"A espondilite anquilosante é uma doença que pode ser debilitante e que pode ficar sem diagnóstico correto por mais de dez anos. Por isso, é muito importante que as pessoas com alguns dos seus sintomas procurem um reumatologista para o início o quanto antes do tratamento adequado”, afirmou o médico Philip Mease, chefe da divisão de pesquisa clínica em reumatologia do Hospital Sueco, de Seattle, EUA.

No estudo ATLAS, os pacientes com espondilite anquilosante foram divididos de forma randomizada em dois grupos – por 24 semanas, um grupo recebeu, a cada duas semanas, 40 g de HUMIRA e o outro, placebo. O prazo inicial de 24 semanas do estudo foi ampliado para 5 anos, período em que os pacientes puderam passar para a dose semanal. Dos 125 pacientes que completaram o estudo de cinco anos de tratamento com HUMIRA, 30 (24 por cento) receberam dose semanal. A dose recomendada de HUMIRA para o tratamento de Espondilite Anquilosante é de 40 mg a cada duas semanas, aplicada por injeção subcutânea.

"A segurança e eficácia de HUMIRA tem sido avaliada em seis doenças autoimunes e seu uso em artrite reumatoide tem sido analisado em vários estudos ao longo dos últimos 14 anos”, afirmou o médico John Leonard, vice-presidente sênior de Pesquisa e Desenvolvimento Global da Abbott. “HUMIRA é aprovado para o tratamento de pessoas com espondilite anquilosante desde 2006 e com o estudo ATLAS, HUMIRA é um dos primeiros inibidores de TNF a apresenta cinco anos de dados sobre eficácia em espondilite anquilosante”.

O ATLAS é um estudo multicêntrico de Fase 3, que inclui um total de 315 pacientes com Espondilite Anquilosante ativa, divididos de forma randomizada em dois grupos (208 receberam HUMIRA/107 receberam placebo); dos 315, 311 receberam pelo menos uma dose de HUMIRA. Os resultados mostraram que HUMIRA foi eficaz na redução dos sinais e sintomas da Espondilite Anquilosante ativa, segundo os critérios de Resposta ASAS 20 (um índice que combina vários critérios de medição da atividade geral da doença), incluindo a atividade geral da doença, grau de dor nas costas, inflamação e aspectos funcionais. [www.spondylitis.org ].

HUMIRA (adalimumabe) é um medicamento sob prescrição, usado para redução dos sinais e sintomas de espondilite anquilosante em adultos e outras doenças autoimunes, incluindo artrite reumatoide, artrite psoriásica, psoríase, artrite reumatoide juvenil [incluir todas as indicações aprovadas no Brasil]

Perfil-A Abbott é uma empresa global, da área da saúde, dedicada à descoberta, desenvolvimento, produção e comercialização de produtos farmacêuticos e médicos, incluindo nutricionais, dispositivos médicos e diagnósticos. A empresa emprega aproximadamente 90.000 pessoas e comercializa seus produtos em mais de 130 países.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Mais uma Crise

Queridos amigos, ha 3 meses comecou a aumentar minhas dores que estavam sob controle apareceu dor no calcâneo esquerdo, antepé, tornozelos de ambos pés, punhos e quadril, o infliximab está perdendo a luta contra a EA, falei com o médico da infusão e ele surgerio que fosse esporão mais eu conheço infelizmente o inicio da crise e dai pra cá vei aumentando a intensidade, o INSS me deu alta, minha medica está de licensa maternidade, tudo conspira contra os exames de laboratório estão normais porém as dores estão intensas, tenho um ortopedista agendado pra janeiro e ultrassonografia dos ombros para verificar que ambos estão tendo luxações espontâneas, não vou chorar mais... vai ficar difícil.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Medicamentos biológicos reduzem internamentos

Os doentes que fazem tratamentos com medicamentos biológicos têm menos internamentos, menos cirurgias, menos baixas médicas e mais qualidade de vida, além de gastarem menos dinheiro, revela um estudo inédito.

Desenvolvido pela Plataforma Mais Saúde (PMS), que congrega quatro grupos de doenças auto-imunes, o estudo pretendeu analisar o consumo de medicamentos biológicos (produzidos a partir de células vivas com recurso a métodos de biotecnologia) e o seu impacto na qualidade de vida e custos para o doente.

As principais conclusões apontam para uma redução do número de internamentos e de cirurgias e um menor recurso a baixas médicas para doentes com artrite reumatóide, espondilite anquilosante, psoríase e doença inflamatória do intestino (doença de Crohn e colite ulcerosa).

Existem «diferenças significativas» no controlo da doença entre quem faz terapêutica biológica e quem faz terapia convencional, o que se traduz numa melhor qualidade de vida, além de uma melhoria da atividade funcional dos doentes.

O estudo verificou ainda que «os custos associados a medicação para a doença são inferiores para o grupo dos doentes sob terapia com biológicos», apesar de estes serem medicamentos muito caros, já que os doentes com a doença pouco controlada tendem a ter gastos superiores nas terapias.

Especificamente por doença, na artrite reumatóide os doentes a fazer biotecnológicos foram seis vezes menos operados do que os que não faziam (4% contra 26%), tiveram 11 vezes menos internamentos (4% contra 47%) e recorreram seis vezes menos às urgências (11% contra 72%). 

O número de dias perdidos por baixa foi cinco vezes menor após o início da toma dos medicamentos (11% contra 56%).

Quanto aos gastos suportados pelos doentes, são em média inferiores para os que fazem terapêutica biológica, indica o estudo, exemplificando: 35 por cento dos que faziam terapêutica convencional gastavam mais de cem euros por mês, contra apenas seis por cento dos que faziam terapêutica biológica.

Os resultados são idênticos para a espondilite anquilosante, com um aumento de doentes a reduzir o número de dias de baixa (para menos de cinco dias), de 40,4% (antes dos biológicos) para 81,4% (depois de iniciar a toma).

Ao nível dos gastos, 49,1% destes doentes com terapia biológica gasta menos de 20 euros por mês, ao passo que no tratamento convencional, apenas 28% dos doentes gastam menos de 20 euros.

Na doença inflamatória do intestino, o estudo revelou que antes da terapêutica biológica 52,3% dos doentes faltavam em média mais do que cinco dias por ano ao trabalho, número que diminui para 39,5% com o início desta terapêutica. 

Relativamente à média de dias por ano de baixa, 63,4% dos doentes sem terapêutica biológica ficavam de baixa mais do que cinco dias, número baixa para 35,5% em doentes a fazer terapêutica biológica.

Além disso, 51,7% dos doentes consideravam que a sua doença os impedia de fazer actividades do dia-a-dia, proporção que baixou para 35,5% depois da terapêutica biológica.

Embora de forma menos significativa do que nos outros casos, os doentes de psoríase também passaram a faltar menos ao trabalho e reduziram o número de dias de baixa.

«Verificou-se um aumento da percentagem de doentes que não precisaram de operações, internamentos ou recorrer a serviços de urgências, uma diminuição da ocorrência de faltas e número de dias de baixa, uma diminuição do impedimento de actividades quotidianas (de 33% para 4,3%)», indica o estudo. 

Os dados para o estudo tiveram por base um questionário telefónico a doentes pertencentes a cada uma das associações (ANDAR  artrite reumatóide, ANEA espondilite anquilosante, PSOPortugal ¿psoríase e artrite psoriática e APDII doença de Crohn e colite ulcerosa), tendo sido avaliados mais de 1.580 doentes.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Pacientes com doenças crônicas desconhecem direitos e benefícios

Poucas pessoas conhecem os benefícios para quem tem doenças grave ou crônicas. Isso é um direito do paciente, mas muita gente não é informada. Um exemplo são os pacientes que usam aparelhos elétricos para tratamento em casa. Eles têm desconto de até 60% na conta de luz. Pode requerer o benefício a família que tem renda mensal de até três salários mínimos.

- O saque do fundo de garantia está liberado para quem tem Aids ou câncer;
- O trabalhador cadastrado no PIS que tem qualquer doença grave pode receber o dinheiro;
- Pessoa com invalidez total e permanente, causada por doença, tem direito à quitação da casa própria;
- Doentes graves podem pedir a isenção do Imposto de Renda, do IPI, do IOF e do ICMS.

sábado, 22 de outubro de 2011

Acusados de fingir invalidez para receberem sem trabalhar afirmam terem sido curados por milagre de Deus


Uma investigação feita pela Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina apontou supostas fraudes de ex-servidores públicos que se aposentaram por invalidez, porém nunca conseguiram provar a doença. Os peritos examinaram quase 200 laudos de servidores considerados inválidos, mas que não apontam sintomas.


Entre os investigados está Elpídio Ardigó, que foi afastado por invalidez em 1982 com o diagnóstico de uma doença nos rins. “Não tem cura. Mas para o meu Deus, não tem nada impossível. Agora não te explico o milagre, não dá para explicar, é mistério de Deus”, afirma Elpídio. O médico Nicolau Heuko Filho contesta: “Impossível esta pessoa ter cura sem transplante, isso não existe”. Ontem, 16/10, uma reportagem exibida pelo Fantástico, da Rede Globo, gravou Elpídio com uma câmera escondida, e na conversa, o aposentado admitiu que nunca fez tratamento para a doença.
Outra aposentada, Jandira Rodrigues, que foi afastada por invalidez, também afirma que teve uma recuperação milagrosa. O médico afirma que uma pessoa portadora da doença de Jandira, Espondilite Anquilosante, não consegue caminhar normalmente e que a tendência é piorar. “O portador de espondilite com o tempo vai perdendo a flexibilidade da coluna e da bacia. Com isso, a coluna vai encurvando para a frente e ela vai chegar ao ponto de adotar a posição do esquiador, e com isso ele perde a capacidade da caminhada normal”, afirma Nicolau. Jandira se defende: “Mas eu não piorei da doença. Por que eu não piorei? Eu não posso falar. Porque o que eu tenho é uma coisa minha. É a minha fé”.
Os dois foram afastados do serviço público na mesma época, e agora são investigados por fraude contra a previdência. O inquérito revela que a Assembleia Legislativa de Santa Catarina é a campeã nacional de aposentadorias por invalidez. São 46% do total de pensionistas, mais que o dobro da média brasileira de inválidos no serviço público.
O presidente do Iprev (Instituto de Previdência de Santa Catarina), Adriano Zanotto defende as investigações. “Se ficar comprovado que houve fraude e má fé do beneficiário, terão uma série de consequências. A primeira delas, por parte do Iprev, vai ser cassar o benefício de aposentadoria, nós vamos parar de pagar a aposentadoria”, afirma Zanotto.
E nós portadores dessa doença sabemos o quanto é difícil ser afastados e por obre de canalhas inescrupulosos como esses as coisa tornam cada vez mais difíceis.

Abaixo Assinado para Incorporação Novos Medicamentos Artrite Reumatoide



Ministério da saúde pode recomeçar do zero a incorporação de novos medicamentos para o tratamento da artrite reumatoide, não podemos ver isso acontecer sem fazermos nada!! 
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoAssinada.aspx?pi=Priscila
nós, pacientes Artríticos estamos esperando atualização dos Protocolos Clínicos de Tratamento.. AR não espera, dor não tem hora. Recebi este e-mail e estou repassando do blog Encontrar

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Livro Reumatismo a Caminho da Cura


Ninguém sabe quanto tempo pode durar um segundo de sofrimento.
Graham Greene, escritor inglês (1904-1991)


Uma revolução está em curso. Enfermidades que há pouco mais de duas décadas ofereciam um prognóstico sombrio agora podem ter outro desfecho, mais otimista.

Doenças reumáticas potencialmente incapacitantes, como a artrite reumatoide, capazes de deixar sua vítima imobilizada numa cadeira de rodas, cheia de dores e deformações, hoje podem ser tratadas e detidas. Além de provocar dor, incapacidade física e afastamento do trabalho, sendo causa comum de aposentadoria precoce, ainda pode acarretar deformidades e comprometer órgãos nobres, como rins, coração e pulmões.

Embora a maioria dessas patologias não seja eminentemente fatal, reveste-se de gravidade pela frequência e por seus altos custos pessoais e sociais. Ainda é cedo para falar em cura, mas a ciência caminha nessa direção. Novos e potentes tratamentos estão mudando para melhorar a vida dos pacientes.

Eles colocam a doença em remissão, evitando a destruição articular e suas graves consequências.

Antes, a Medicina dispunha de recursos escassos para lidar com essas ameaças. Os fármacos disponíveis se limitavam a atenuar os sintomas: a dor e inflamação eram contornadas por meio de analgésicos e anti-inflamatórios. Graças ao advento de novas medicações foi possível intervir na evolução da doença. Mesmo nos casos mais graves. Porém, hoje é possível evitar a evolução da doença, a total destruição articular e suas demais consequências. O panorama das artrites começou a mudar com o surgimento de um grupo de drogas conhecido por DMARDs (disease-modifying antirheumatic drugs, drogas antirreumáticas modificadoras da doença) e, atualmente, conta-se também com os medicamentos biológicos.

Neste cenário de progressos nas opções terapêuticas, a médica Evelin Goldenberg, que dentre outros títulos é Doutora em Reumatologia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), escreveu Reumatismo a caminho da cura.

A obra mostra como o diagnóstico precoce e o tratamento bem instituído podem proporcionar ao paciente uma melhor qualidade de vida. De acordo com a autora, "este livro pretende colaborar para suprir uma lacuna. Há evidências de que os pacientes e alguns médicos desconhecem os atuais benefícios dos novos tratamentos. Já disse uma vez e insisto: a educação do paciente, apoiada em dados atualizados e evidências científicas, é o primeiro passo para a recuperação. Por isso, as páginas deste livro discorrem sobre as novas possibilidades de tratamento com o propósito de divulgar informações, esclarecer dúvidas, desfazer mal-entendidos e, principalmente, ajudar os doentes a superarem seus sintomas. Livres de dores e de limitações, eles podem voltar a ser os protagonistas das próprias vidas. Essa convicção inspira meu trabalho".

Inspirada por essa convicção, Dra. Evelin se debruçou em pesquisas, lançou mão de sua experiência clínica, e o resultado você acompanha nos seis capítulos deste livro.

Cuidados para pacientes com Espondilite Anquilosante



* Não se descuide da prática dos exercícios posturais e respiratórios indicados pelo fisioterapeuta. A imobilidade acelera a evolução da doença;
* Opte por uma dieta balanceada que ajude a controlar peso;
* Procure manter a postura correta sempre, qualquer que seja a situação;
* Escolha um colchão firme e sem ondulações para manter a coluna estável, enquanto dorme ou descansa;
* Não se automedique para aliviar a dor ou o desconforto. Procure assistência médica para diagnóstico e tratamento.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Infarmed alerta para embalagens falsificadas do medicamento Remicade®


O Infarmed alerta, em comunicado, para a existência de embalagens falsificadas do medicamento Remicade® (Infliximab), da MSD.



“Foi divulgada pela Agência Irlandesa do Medicamento a existência de 47 embalagens falsificadas do medicamento Remicade®, 100mg, com os lotes 8RMKA81905, validade 05/2011, 07E09103, validade 06/2010, 9RMKA81102, validade 01/2012, 9RMKA84602, validade 06/2012 e 9RMKA84702, validade 09/2012”, pode ler-se no comunicado.

Segundo a Autoridade Nacional do Medicamento, esta situação foi detectada fora do território europeu, na sequência de várias reclamações de utentes do medicamento.

Apesar de não ter sido detectada a existência de medicamentos pertencentes a estes lotes no Brasil, o Infarmed indica que as entidades que tenham adquirido estes lotes do medicamento a não podem proceder à sua venda, dispensa ou administração, devendo comunicar de imediato ao Infarmed. Além disso, os utentes que disponham de medicamentos pertencentes a estes lotes não o devem utilizar, podendo entregar as embalagens em causa na farmácia ou no local de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica.

domingo, 24 de julho de 2011

Novo Estudo Novas Drogas

PARIS e TARRYTOWN, N.Y., 13 de julho de 2011 /PRNewswire/ -- A Sanofi 
(EURONEXT: SAN e NYSE: SNY) e a Regeneron Pharmaceuticals, Inc. 
(NASDAQ: REGN) anunciam hoje os resultados dos estudos Fase 2b sobre 
artrite reumatoide (AR) e espondilite anquilosante (EA) com sarilumab 
(REGN88/SAR153191), novo anticorpo de alta afinidade, totalmente 
humano, administrado subcutaneamente, direcionado para o receptor de 
interleucina-6 (IL-6R).


O estudo MOBILITY Fase 2b sobre artrite reumatoide demonstrou que os 
pacientes tratados com sarilumab em combinação com tratamento padrão 
de EA, metotrexato (MTX), atingiu melhora clinicamente significativa 
nos sinais e sintomas de EA de moderada a grave, comparado com 
pacientes tratados apenas com MTX. O estudo MOBILITY é um estudo com 
306 pacientes, de variação de dose, multinacional, randômico, 
multibraços, duplo-cego, controlado por placebo, que comparou cinco 
regimes de doses diferentes de sarilumab em combinação com MTX a 
placebo mais MTX. O objetivo final primário do estudo era a proporção 
de pacientes que atingiam pelo menos 20% de melhora nos sintomas de 
EA (ACR20) depois de 12 semanas.
 
Para ver o release completo, acesse: 
http://www.prnewswire.com/news-releases/sanofi-and-regeneron-report-positive-phase-2b-trial-results-with-sarilumab-in-rheumatoid-arthritis-125438153.html 


FONTE: Regeneron Pharmaceuticals, Inc.
 

Novo Estudo da EA

Um trabalho publicado na "Nature Genetics" identifica novos genes que estão implicados no desenvolvimento da espondilite anquilosante, bem como confirma o envolvimento de outros genes propostos em estudos anteriores.


A publicação, com a co-autoria de uma equipe portuguesa, permitiu também reconhecer a existência de interações entre dois dos genes, sendo uma das primeiras descrições sobre interação génica nesta e noutras doenças comuns.

Este fato vem contribuir para a confirmação de uma das teorias que tenta explicar a patogénese desta doença reumática inflamatória, a qual pode ser altamente incapacitante pela deterioração dos ligamentos e das junções nos ossos. O trabalho contou com a participação de 43 equipes de investigação, naquilo que se pode considerar um mega esforço internacional para dar resposta à doença.

O estudo apresentado, que utilizou dados de cerca de 4800 doentes e 13500 pessoas não afetadas, juntando informação de dois consórcios internacionais dedicados ao estudo desta doença: o Australo-Anglo-American Spondyloarthritis Consortium e o Wellcome Trust Case Control Consortium 2.

“Este tipo de artrite inflamatória é frequente em populações de origem europeia”, explica Jácome Bruges-Armas , coordenador da equipe do IBMC envolvida no estudo, e “pode afetar cinco em mil pessoas”. Apesar da maior frequência em membros da mesma família e do conhecimento do envolvimento de alguns genes relacionados com o sistema imunológico, sempre foi difícil compreender efetivamente a relação entre a predisposição genética e as manifestações da doença.

O que este estudo também comprova é “a origem multifatorial da doença”, adianta o investigador. De fato foi possível relacionar variantes de três outros genes no desenvolvimento da doença, bem como identificar quatro outras zonas do genoma que parecem exercer também uma forte influência. Uma componente significativa do genoma, está de alguma forma envolvida na cascata de acções que implicam o HLA-B27, ou seja, parece que este último é apenas um elemento final de um enorme circuito metabólico e, por isso, o mais facilmente identificável e relacionável com a doença.

No entanto, é da conjugação da ação dos agora identificados que, em conjunto com o HLA-B27, se poderá determinar com mais exatidão a predisposição de um indivíduo para desenvolver o processo inflamatório que conduz à doença.

Para Jácome Bruges-Armas, “faltava um estudo que permitisse compreender a genética da doença de forma a desenvolver formas de diagnóstico e prevenção mais eficazes”.

sábado, 18 de junho de 2011

Dia de Infusão CIP


Dia 14/06 fiz infusão de remicade no CIP Pacaembú, fui como de costume muito bem atendido por toda equipe recepcionistas meu agradecimento a Vanessa que no dia 11 dia de retirada de minha medicação no ato de entrega negaram devido a minha carta de agendamento estar com a data expirada, liguei e prontamente atendido por Vanessa no CIP em menos de 15 minutos me enviou via e-mail nova carta carimbada e assinada e graças a este ato não perdi meu dia e consegui a medicação, a psicóloga muito simpática, aos técnicos de enfermagem que atende muito bem, a copeira que sempre com uma lindo sorriso mesmo num dia frio e pela manhã já nos traz a impressão de um bom dia e com seu cafézinho, chá, chocolate, biscoitos etc. sempre atende prontamente, ao Dr. Adalberto Nobrega que faz muito tempo não o via se surpreendeu com minha melhora clínica, sempre muito bem atendido pela equipe médica e principalmente pelo Dr Adalberto que incentivou e quando estava eu de moletas dizia que um dia eu estaria correndo acreditei nessa equipe e hoje estou uns 90%, quero deixar aqui o contato  dessa lugar humano de excelente atendimento pré e pós medicação e aqueles que procuram um local pra tomar suas medicações esse eu confio e indico.
CIP - Centro de Infusões Pacaembu
Horário de Funcionamento:
De Segunda-feira a Quinta-feira: das 8:00 as 18:00
As Sexta-feira: 8:00 as 17:00
Email - infusoes@infusoes.com.br

UNIDADE PACAEMBU
Rua Almirante Pereira Guimarães,164 - Pacaembu
Telefone - 11 3875-0880
http://www.infusoes.com.br/


sábado, 11 de junho de 2011

Diário

Hoje fui me consultar com minha reumatologista, diga-se de passagem muito bem atendido pela equipe médica e de atendentes do AME São Luiz, Dra Monica e recepção etc. estou mais ou menos 90% estou tomando omeprazol 20mg, Ácido fólico, predinizona 5mg, MTX 15mg, além de infliximabe 150mg a cada 2 meses, estou dando aulas de natação hidroginástica, reentrei com pedido de passe livre interestadual.

Saude fé


Estes são meus "amigos" e "inimigos"

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Passe Livre


Hoje recebi resposta de meu pedido de Passe Livre Interestadual, com uma negativa devido a minha médica ter colocado o CID da EA e não o CID da deficiência causada pela EA, neste caso foi enviado o formulário para novo requerimento e uma justificativa para que seja retornada ao endereço de origem para facilitar a anexação ao processo, vou novamente a minha reumatologista em 6/6/11 para consulta de rotina e pedí-la que preencha o novo requirimento. no momneto estou uns 85% de saúde percebo que minha vida jamais será a mesma de antes de desenvolver a Espondilite Anquilosante.


 Abraço a todos